▩ Chapter XVIII.

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Boo, you whore! ◕❀

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"Eu me sinto tão envergonhado!" Louis entrou no quarto do alfa e sentou-se na cama puxando a barra da camisa dos Lakers para baixo, tampando as coxas douradas e macias o quanto pode com o pano amarelo. Pondo suas pequenas mãos logo em seguida sobre sua testa, tapando os olhos de uma forma bem preocupada. Os músculos tensos ao que ele se sentia bastante constrangido, e o corpo de uma forma cansada, depois do que fez com Harry pela tarde. Ainda que se sentisse acanhado por ter sido pego no flagra, Louis não conseguia conter um sorriso quando pensava no que tinha feito com o maior, a forma íntima na qual se tocaram, e o evidente desejo entre eles. Tudo o que Louis queria era fazer amor com o seu alfa de uma vez por todas.

Apesar de ter tomado um bom chá da tarde conhecendo e conversando um pouco com Ashton, e os assuntos aleatórios que surgiam na mesa faziam a recente situação se suavizar. Porém agora após o chá quando o alfa e o ômega voltaram para o quarto, o menor ainda se sentia bastante envergonhado pela forma que fora pego no ato mais cedo junto de Harry, podendo até ser um pouco exagerado mas sentindo-se bastante desrespeitoso, principalmente por fazer Anne presenciar aquilo, de qualquer forma ele era um ômega e aquele tipo de comportamento para Louis era totalmente novo, então ser inconveniente e indiscreto daquele modo fez o menor passar o chá todo em silêncio, ainda com a consciência um tanto agitada. Anne poderia ter uma má impressão sobre ele afinal, e tudo o que Louis não queria era isso, que a beta o achasse inconveniente. Porque o ômega nunca fora daquele jeito, até ir para a casa dos Styles, ou melhor, até se relacionar com Harry, Louis costumava ser um ômega tímido e inibido, mas de alguma forma o cacheado deixava Louis tão excitado, dependente e atrevido, cortando corda por corda da inibição do menor.

Harry se aproximou da cama após encostar a porta do quarto, um sorriso que não abandonou seus lábios a tarde toda, o cacheado admirou o menor se jogar na cama, com o tronco sobre a superfície e as pernas penduradas para fora. Os lábios do alfa até poderiam doer pela forma na qual ele sorria sem parar, sorria de adoração e amor ao encarar Louis tão lindamente preocupado e até mesmo a vergonha singela estampada na face do ômega era linda, a forma como as bochechas se coravam de baixo para cima, e os cílios longos piscavam diversas vezes, os olhos azuis estavam focados, o azul gélido porém tão lindo e penetrante, como a imensidão de um mar cristalino. Cada minúsculo detalhe em Louis compunha a perfeição que ele era, como uma linda e delicada flor, até mesmo o cheiro doce ele tinha, não enjoativo, às vezes mais cítrico do que adocicado, porém sempre tão bom entorpecendo o alfa daquela forma, deixando-o refém e dependente daquele ômega. O amor infectando cada uma das células dos dois, tanto o ômega quanto o alfa transbordando paixão.

O cacheado afastou as pernas do menor, segurando as panturrilhas de Louis ao alto e beijando a pele da região, notando o menor fechar os olhos delicadamente e sorrir de uma forma meiga, esvaindo sua preocupação e vergonha lentamente. O maior segurou ainda as pernas pelos tornozelos e beijou os miúdos dedos do pé pequeno do seu ômega, depositando castos e lentos beijos por toda a região, sedo carinhoso e amoroso ao fazer, em seguida voltando a beijar as panturrilhas e escutando uma risadinha angelical vinda do menor que ainda estava deitado de olhos fechados, apreciando o carinho do cacheado. Harry sorriu também e por último beijou a sola dos dois pés do menor, descendo suas mãos grandes pelas coxas douradas, sentindo a maciez sob seus dedos, a pele de veludo e sem pelos, apertando os lados das pernas roliças, a carne abundante entre os dedos compridos, Louis abriu os olhos e o azul fintando o verde, de uma forma equilibrada. Harry amava e desejava tanto Louis que tinha até medo dos próprios sentimentos, de alguma forma, o ômega em questão se tornou tão essencial quanto oxigênio, sem Louis, Harry não era nada, ele era apenas metade de um homem, metade de um coração, e metades jamais compunham um todo, assim como o cacheado precisava do ômega para ser algo.

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