☒ Chapter XXV.

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A moment, a love, a dream, a laugh, a kiss, a cry, our rights, our wrongs ˘̩̩̩˘̩̩̩

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"Por favor me solta!" Louis já murmurava choroso em forma de súplica, com os olhos azuis cheios de lágrimas e saliva inundando sua boca. O ômega tentava relutar e puxar seu braço do aperto agressivo e raivoso em torno de seu braço. O medo tomando-o por inteiro, aos poucos algumas lágrimas quentes de medo vazaram e arrastaram-se pelas bochechas pálidas de Louis. Ele tinha tanto medo do que poderia acontecer.

Stanley ainda o arrastava pelo corredor deserto, puxando com brutalidade Louis pelo braço, fazendo o menor tropeçar nos próprios pés ao tentar frear ou então escapar do aperto agressivo e raivoso em torno de seu braço, porém o outro apenas o levava para frente e os distanciava da saída do colégio, rumo a outro corredor vazio. O ômega sentia seu peito descompassar, as pernas amoleceram e a mão tremia e suava, enquanto ele chorava baixinho e sem som, com medo da forma na qual Stanley o puxava e jogava-o brutalmente para frente, machucando os tornozelos de Louis ao continuar sendo agressivo daquela forma.

O alfa jogou o ômega para frente e bateu o copo de Louis contra a parede e o ômega chorou mais alto soltando um grunhido cortado de dor pela forma na qual seu corpo se chocou com a superfície dura em suas costas. Stanley olhava para Louis com os olhos também azuis dilatados e maléficos, tinha maldade e um toque de psicose e obsessão, não era algo bom. Os dedos do alfa tocaram a bochecha do menor e Louis virou o rosto fugindo do toque mas ganhou em seguia um tapa forte na bochecha pálida e a marca vermelha pode ser vista ali, o ômega chorou baixo novamente, era tanto medo que ele não tinha reação e a voz travou em sua garganta seca e apertada, não conseguindo se mexer ou gritar por ajuda enquanto se sentia intimidado e cheio de medo. Stanley segurou Louis pela cintura e o menor conseguiu pelo menos socar o peito do outro querendo afastar aquele alfa. Sentindo nojo e medo enquanto o outro tentava acariciar sua bochecha.

"Shhhi amor, fique quietinho e eu não serei tão ruim com você, embora eu devesse porque você me traiu sua putinha." A voz tenebrosa se fez presente nos ouvidos de Louis e ele sentiu o outro raspar o nariz em sua bochecha. O ômega fechou os olhos e pensou em Harry, chorando mais alto por não ser seu alfa o tocando daquela forma, as mãos de Stanley escorreram pelas suas ancas, indo em direção a coxa de Louis e o barulho da respiração pesada enquanto o alfa fungava o cheiro de seu pescoço. A barriga do ômega embrulhou e seu corpo parecia mole e dolorido, sentindo repugna e tanto medo, as lágrimas apenas esvaíam seus olhos avermelhados e dilatados, ao que as pequenas mãos de Louis tentavam socar e afastar o peito do outro que passou a beijar lentamente a pele de seu pescoço ainda o pressionando contra a parede gelada e machucar seu corpo frágil pela forma bruta na qual ele era apertado contra.

"Eu não te trai, não temos nada Stanley, po-por favor me deixa ir!" Suplicou com a voz chorosa, e uma fungada escapou de sua garganta ao mesmo tempo. Louis tinha os lábios secos. O ômega mal percebeu quando foi puxado de novo. Agora de forma mais agressivo e pelos fios de cabelo de sua nuca, ele gemeu de dor e um grito sôfregos rasgou sua garganta, Louis fechou os olhos com força e isso não impediu que novas lágrimas quentes e cheias de medo escorressem por seu rosto.

"Por que Louis? Por que deixou ele te tocar? Por que deixou ele atender seu telefone? Por que deixou ele dizer que era seu namorado? Por que passou seu cio com ele? Você é meu! Deveria me deixar te tocar e não ele!" O corpo do menor fora jogado dentro do banheiro masculino, com tanta força e hostilidade que o ômega tropeçou nos próprios pés ao ser lançado para dentro que acabou caindo sentado no chão, batendo o pulso para se segurar e ouvindo um estalo vindo do mesmo, Louis segurou seu pulso dolorido e chorou mais alto negando com a cabeça. O olhar impiedoso de Stanley fazia o ômega se sentir ainda intimidado, cheio de medo ao chorar daquela forma desesperada e menos silenciosa agora, soltando alguns soluços e fungadas pela garganta.

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