1.13 - Quarto do professor ✔

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Você caminhava em direção ao dormitório masculino sendo cuidadosa e torcendo pra não ser pega.

- Tá indo onde? – uma segunda voz chama sua atenção, te assustando a ponto de fazer seu coração acelerar e um grito quase escapar por seus lábios.

- Que susto! – exclama virando pra trás e abrindo um sorriso constrangido – Eu... estou indo na cozinha... – fala a primeira desculpa que aprece em sua mente. Luan arqueia uma sobrancelha e cruza os braços antes de encostar-se na parede de lado.

- E vai fazer o que na cozinha?

- Dançar um samba. – responde revirando os olhos.

- Eita, que reflexo... – ele ri genuinamente e você retribui o riso sem graça.

- Foi mal... – dá de ombros - Mas foram anos, né? – diz rindo – Ainda é confuso eu te tratar bem...

- Eventualmente, vamos nos acostumar... – pisca sorrindo.

- Mas e você, o que faz aqui sozinho? - arqueia a sobrancelha tentando mudar o assunto.

- Não estou sozinhos... – fala fazendo um leve acenar em sua direção, você sorri.

- Mas estava...

- Já estava indo pro meu quarto. – ele sorri – Estava conversando com... enfim. – desvia o assunto – Olha, talvez você não saiba, mas esse caminho dá pro dormitório masculino. – diz ele apontando para o corredor com ironia, você sorri com a língua entre dentes.

- Sério? – indaga olhando para o corredor com um ar confuso.

- Vou deixar no ar... - ergue os braços mostrando inocência, você ri e não responde enquanto Luan dá alguns passos à sua frente – Estou indo pro meu quarto, não quer ir junto? – brinca andando de costas e apontando para trás.

- Proposta tentadora... – brinca com um sorriso – Mas vou ter que recusar.

- Tudo bem... – Luan ri – Mas a proposta está em pé, se quiser dar uma passadinha mais tarde... – pisca um olho com um ar charmoso. Você ri baixo negando com a cabeça.

- Tchau Luan... – diz dando as costas pra ele e seguindo um novo caminho pra disfarçar um pouco.

Quando chega na cozinha percebe que não tinha absolutamente nada pra fazer ali, na verdade, nem tinha certeza se podia estar naquele lugar. Você dá um tempo, toma um gole de agua e parte novamente para seu destino inicial, agora com mais rapidez e cuidado. Quando chega em frente ao quarto do Daniel, você bate na porta com delicadeza pra não fazer muito barulho, se encosta na entrada e espera pacientemente ele abrir.

- Posso ajudar? – Daniel indaga ao abrir a porta com um meio sorriso.

- Acho que estou perdida... – entra no jogo - Talvez o senhor possa me ajudar... - faz uma cara de inocente. O professor franze a testa, você repara o quão bonito ele ficava daquele jeito.

- Pois olha, moça... posso tentar. – sorri com malicia. - Entra aí que a gente conversa... – pisca um olho sorrindo.

- Não sei... – você finge estar com dúvidas – Não te conheço, posso confiar?

O professor abre um sorriso sugestivo, te puxa com um braço fechando a porta com o pé e lhe encostando na mesma logo em seguida.

- Nunca. – diz com um ar safado antes de encostar seus lábios.

- E o que o senhor vai fazer? - pergunta com falsa inocência.

- Você vai gostar... – diz ele te fazendo sorrir. Seus lábios se encostam mais um vez e ambos iniciam outro beijo quente e intenso. Andam até a borda da cama e você empurra o professor até ele cair de costas na mesma.

O acampamento (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora