Capítulo Dois

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Olá leitores. Mais um capítulo deste romance que tenho certeza irá surpreender vocês.

Amanhã tem mais. Beijossss


Capítulo Dois

Os arregalados olhos azuis de Amanda não acreditavam no que acabara de acontecer.

A sua frente estava um homem com o semblante de fúria e no mar sua câmera fotográfica.

— Mas que diabos?! — gritou e correu para dentro do mar pegando sua câmera encharcada e possivelmente destruída. — Olha o que você fez?!

— Por que estava me fotografando?! — o rapaz perguntou não escondendo que estava com raiva.

— O quê?! — ela indagou ainda abalada por ver sua câmera arruinada. Então, seu gênio forte, o que lhe era característico, veio à tona. — Seu idiota! — berrou. — Você destruiu minha câmera e ainda tem coragem de ficar bravo! — Encarou o homem a sua frente.

— Por que estava me fotografando? — o homem repetiu a pergunta.

— Eu não estava fotografando você! Por que eu faria isso? Nem o conheço! — explicou enfurecida.

Olhou para seu bem mais precioso, sua Canon T3i e a vontade de chorar veio com força, porém sua raiva era maior.

— Eu devia chamar a polícia seu estúpido. Como que você joga minha câmera assim no mar?

O rapaz parecia sem saber o que dizer.

— Moça... Eu pensei...

— Estou pouco fodendo para o que você pensou! Seu bastardo! Imbecil! Não sabe o que passei para conseguir comprar essa câmera. E olhe agora, está destruída!

Ainda esbravejando começou a se afastar em direção a sua bolsa que estava no chão, na areia.

— Me desculpe. Eu posso te dar uma nova é só você...

— Vai para o inferno! — gritou se afastando.

Olhou para trás rapidamente notando o homem ainda parado no lugar em que o deixou.

Realmente, se acreditasse em horóscopo deveria estar em seu inferno astral. Primeiro ser ridicularizada pelos professores no concurso, e logo depois de chegar a sua cidade encontrar um estranho que em um surto joga sua câmera no mar. Isso só poderia ser visto como azar ou... um aviso.

Sim. Poderia ser isso. Ela mesma não estava pensando antes do lunático aparecer se deveria ou não desistir da fotografia? Então? Aquilo só poderia ser um aviso.

Abriu a porta de casa devagar e logo sentiu um cheiro de café fresco. Seu pai já estava acordado.

— Pai?

— Aqui, filha, — a voz veio da cozinha.

Se encaminhando para o lugar viu o pai perto da mesa degustando uma xícara de café. Ele virou sua cadeira de rodas na direção dela quando a viu.

— Não vi você chegar ontem, querida.

Ela sorriu, seu mau gênio já totalmente controlado voltando a ser a doce garota que encantava a todos.

— Cheguei tarde, pai — se aproximou beijando Joel no rosto. — Estou louca por seu café.

Colocou a câmera molhada em cima da mesa o que atraiu a atenção do homem.

— O que houve com sua câmera?

Por um momento ela pensou em dizer a ele exatamente o que ocorrera, no entanto achou que não valia a pena.

O Primeiro ForasteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora