O Primeiro Forasteiro

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Queridos e amados leitores. O livro está integral na Amazon desde o dia 18/10. Neste capítulo mostro um pouco do que você poderão ler nos 11 capítulos finais para quem resolver comprar o livro na Amazon. Acho que não irão se arrepender. Tem muita emoção, muito amor e perdão.

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— Meu irmão morreu... — ela disse baixinho.

A dor que ainda era percebida na voz dela era nítida. Tocado, ele a abraçou com força.

— Sinto muito, meu amor.

— Ele era tão especial, Alex. Você iria gostar de tê-lo conhecido. Meu irmão merecia ter ficado neste mundo um pouco mais — relatou chorosa. — Era um bom filho, bom irmão, bom pai.

O forasteiro a consolou desejando poder retirar a dor que a namorada sentia.

— Infelizmente as melhores pessoas partem cedo — murmurou contra os cabelos dela.

Ela enxugou as lágrimas.

— Ele era meu melhor amigo. Afastamos-nos fisicamente quando ele foi para a Geórgia, mas nunca nos separamos. Quando ele se apaixonou pela Emy, me deu uma irmã. Ela estava tão perdida, porque era mãe solteira em uma cidade pequena. E foi quando Henry chegou para cuidar dela e do filho que ele assumiu como dele. Eles eram incríveis. Apaixonados. Então, tudo aconteceu...

— O que aconteceu? Como ele morreu?

— Atropelado — ela fungou.

Um arrepio estranho perpassou o corpo do forasteiro. No mesmo instante, seu telefone celular voltou a tocar, insistentemente. Como se sentisse algum presságio, Alex resolveu atender.

***

— Você não sabe, não é? — O sorriso apareceu no rosto do homem. — O grande e esperto Oliver Hunter, ou Alex Stevens, como você preferir, não sabe que está namorando a irmã do jovem que atropelou e matou.

As palavras entraram na mente de Alex como se fossem ácidos.

— Isso é mentira! — disse incrédulo.

— Não, não é. Sua namorada não teve um irmão que morreu atropelado?

A voz doce de Amanda invadiu a mente do forasteiro:

Meu irmão morreu... atropelado.

Não!, gritou em sua mente. Não podia ser verdade. O destino não faria aquilo com ele. Aquilo só poderia ser mais um artifício sujo do pai para convencê-lo a fazer o que ele desejava.

— Saiam daqui! — gritou enfurecido. — Isso tudo é mentira. Você quer me manipular para que eu faça o que deseja — acusou, apontando o dedo para o pai. — Não vou cair nessa! Sumam daqui! Os dois! — rugiu ainda mais furioso.

— Oliver, se acalme — Geena disse assustada. Nunca havia visto o filho daquela maneira.

— Não adianta fugir da verdade, Oliver. Ela é a irmã do rapaz que atropelou. Não precisa de tanto drama.

A raiva nublou completamente os sentidos do forasteiro que avançou em direção ao pai, o agarrando pelo colarinho da camisa, e fazendo com que ele se levantasse.

— Fora da minha casa! Fora da minha vida! — cuspiu.

Arrastou o homem até a porta, ignorando os clamores da mãe para que soltasse David.

Por sua vez, David parecia não ter ficado alarmado pela agressividade do filho. Já esperava por aquilo.

— Pode me jogar para fora, mas isso não mudará os fatos. Sua vida não é aqui e muito menos com essa garota. O que acha que ela fará quando souber que você foi o responsável pela morte do irmão dela?