Capítulo Doze

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Desculpa o sumiço leitores, mas as provas da faculdade me pegou de jeito essa semana. Para compensar trago 2 capítulos hoje e outros durante a semana. O livro está quase pronto para ser publicado na Amazon. Ainda este mês. Beijos

Capítulo Doze

Já era tarde da noite e Amanda ainda permanecia na casa do forasteiro. Não queria deixá-lo sozinho aquela noite e por isso avisou ao pai que dormiria na casa de Nina. Não gostava de mentir para Joel, na verdade nunca o fazia, mas o pai com certeza não entenderia o motivo de ela passar a noite na casa de Alex.

Ligara também para Peter avisando que Alex estava em casa e que provavelmente não trabalharia nos próximos dias.

Com os avisos efetuados, tentou não ser enxerida e ficar bisbilhotando a vida alheia, mas não resistiu por muito tempo. Percebeu que a casa era muito maior do que julgara por fora. Era tudo muito luxuoso e tinha até uma piscina aquecida e coberta. Contudo por outro lado a casa era vazia, sem emoção, neutra. Não havia nada que desse um conforto familiar. Talvez refletisse a personalidade do dono. Foi em sua incursão pela casa que viu aquilo que a chocou, e que a fez ter certeza que fez o certo em decidir passar a noite ali.

Ao procurar pela academia em que Alex dizia treinar boxe e onde machucara a mão, ela viu em uma parede lascada e com marcas de sangue. Na mesma hora entendeu que não foi por socar um saco de areia que ele se feriu, e sim, por socar a parede. Por que ele faria aquilo? Apenas um grande descontrole emocional poderia fazer um homem socar a parede com a possibilidade de se machucar. Ou... ela não queria nem pensar naquilo, ou talvez ele quisesse se autoinfligir dor.

Olhando para ele que dormia coberto por uma manta que ela achara no outro sofá, pensava no que poderia afligir tanto aquele homem. Cansada, resolveu se acomodar no outro confortável sofá para dormir e julgou que não teria problemas com isso. Aquele sofá era melhor que a cama dela.

Estava quase adormecendo quando ouviu os murmúrios de Alex.

- Não... não, Ryan...

A garota levantou a cabeça devagar e viu que o rapaz dormia, provavelmente sonhava. Aproximou-se e viu que a testa dele brilhava de suor, estava banhado em suor.

Resolveu livrá-lo do cobertor e abrir a camisa para que ficasse mais confortável. Lentamente abriu botão por botão revelando o corpo musculoso de Alex.

- Por favor, se controle Amanda! Ele está doente e inconsciente! - disse a si mesma. - Pode parar com esses pensamentos libertinos.

Mas sua mente não obedecia e lhe mostrava varias cenas, principalmente com ela lambendo a pele do abdômen dele sempre descendo mais até se perder por caminhos lascivos...

- Chega!

Afastou-se, voltando para sua cama improvisada e observando que após livrar o forasteiro das cobertas e camisa ele parecia novamente tranquilo.

A sala se iluminou assim que os primeiros raios de sol despontaram no mar. A casa tinha uma grande parede de vidro voltada justamente na direção do oceano, logo quando amanhecia toda a sala era inundada pela claridade.

Amanda levantou a cabeça espiando que Alex ainda dormia. Tinha encerrado sua missão. Ele passara a noite bem e não precisou de nada. era hora de dar o fora. Todavia a garota queria ficar mais um pouco quem sabe esperar que ele acordasse e talvez até preparar um café da manhã para os dois.

Lá vai você ter fantasias irreais! Ele não te quer! Será que não deixou isso bem claro nas diversas vezes que a rejeitou?

Após uma briga consigo mesmo a razão falou mais alto e sem quase fazer barulho ela pegou a chave do carro, a bolsa e partiu.

O Primeiro ForasteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora