Cap. 2: Clã de Vampiros

343 37 2
                                    

*Pov John*

Estava no quarto a vestir-me quando ouvi algo cair no chão. Vesti a camisa à pressa e corri até à cozinha. Vi Mary caída no chão a com uma ferida grande na barriga. Percebi que tinha caído e que tinha espetado a faca da cozinha em si. Estava a sangrar muito e eu não conseguia estancar a hemorragia. Se saísse para chamar um médico, quando chegasse ela estaria morta. Não sabia o que fazer. Lembrei-me que quando me cortava cicatrizava depressa e tive uma ideia. Levei o meu pulso à minha boca e trinquei-o. Coloquei-o na boca de Mary e deixei escorrer algumas gotas. Pensei que isso a curaria. De repente, Mary parou de respirar. Percebi que estava morta. Empurrei-a contra o meu peito e chorei. Nunca me lembro de ter chorado tanto na vida: nem mesmo quando os meus pais morreram.

De repente, sinto Mary colocar a sua mão na minha cara. Olhei para ela e vi-a abrir os olhos. Percebi que não estava morta. Olhei para a ferida que já tinha cicatrizado. Ela olhou-me nos olhos e vi que estava diferente: os seus olhos verdes eram agora negros. Percebi que, de alguma forma, a tinha transformado naquilo que eu sou: num vampiro.

O tempo foi passando e, à medida que eu ia atacando pessoas quando perdia o controle, ia tranformando-as. Não transformava todas as que atacava: apenas as que pareciam dignas de confiança. Nem todos os que eu escolhia transformar se transformavam em vampiros pois muitos morriam durante o processo. Apenas eu podia transformar as pessoas em criaturas como eu.

Passados cem anos, já tinha um clã de vampiros que confiavam em mim espalhados, não só por Nova Orleães, como por todo o mundo.

ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora