Cap. 14: De volta

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*Pov Mery*
-Afinal, o que se passa aqui!?- gritei eu.

-Isso também gostava de saber.- disse Sean.- Vocês disseram que o mais provável era ela estar morta.

-E nós pensámos mesmo que...- disse Josh.

-Espera lá. Tu conhece-la?- disse eu a Sean.

-Sim.- disse Sean.

-Mais alguma das tuas ex?- disse eu.

-Não, a minha irmã.- disse Sean.

-Uau, isto é só novidades.- disse eu.- E quanto a vocês?- disse eu apontando para John e...bem, John.

-Posso ou não me ter esquecido de mencionar que tenho um irmão gémeo lobisomem.- disse John.

-Lindo! Não tens também um irmão bruxo ou assim?- disse eu a John.- Alguém tem mais irmão para mencionar ou já estão todos?- disse eu.

-Bem. O meu irmão já morreu por isso...- disse o rapaz que eu tinha percebido chamar-se Dean.

-O Timothy morreu?- disse uma rapariga de cabelos loiros e olhos azuis.

-E vocês são?- disse eu apontando para a rapariga e o rapaz que estava ao lado dela.

-Somos o Josh e a Sophie Roberts. Somos alphas do Bryan.- disse o rapaz.

-O Bryan...- disse eu.

-O irmão gémeo lobisomem de John.- disse Sophie.

-...exato! - disse eu.

-O Timothy está mesmo...- disse Bryan.

-Sim...Os caçadores...- disse Dean.

-Lamento.- disse Bryan.

-Obrigado.- disse Dean.

-Por muito que eu gostasse de ficar na lemachice, acho que temos de nos preocupar com a rapariga que se está a esvaiar em sangue na minha cama.- disse eu.

-Porque é que ela não está a curar-se?- disse Bryan.

-Não sei. Alguma sugestão?- disse eu a Sean.

Ele acenou que não mas rapidamente voltou a olhar para mim.

-O projecto 513.- disse ele.

-Não pode ser. Eu não o cheguei a acabar. Os planos estão comigo. Eu trouxe-os quando me vim embora.- disse eu.

-O teu pai tinha tirado cópias dos planos. Ainda não tínhamos feito todos os testes necessários mas já tínhamos acabado a arma.- disse Sean.

-Não...Não, não, não!- disse eu.

-Acho que é a tua vez de te explicares.- disse John.

-Quando eu ainda era caçadora estava a desenvolver uma arma. O objectivo era conseguir matar lobisomens e vampiros impedindo a sua regeneração. É uma espécie de bala que permanece dentro do corpo do lobisomem ou vampiro. Após a cura do corpo onde a bala se aloja, esta explode libertando fragmentos de prata e acónito, destruindo o corpo a partir de dentro.- disse eu.

-Acho que a minha irmã foi atingida por uma. Temos de a tirar.- disse Sean.- Se a bala ainda não tiver explodido, o corpo curar-se-á sozinho.

Corri até à sala e fui buscar a caixa de primeiros socorros. Já no quarto, abri-a e fui tirei uma pinça e o álcool assim como muitas gazes. Despejei algum álcool na pinça e perguntei:

-Alguém tem um isqueiro?- ninguém respondeu.- Um fósforo?

John tirou uma caixa de fósforos do bolso e deu-ma.

Abri a caixa e raspei um fósforo. Quando a chama apareceu, aproximei-a da pinça com álcool e que rapidamente pegou fogo. Esperei que a chama passasse.

-A esterilizar uma pinça? Ela é um lobisomem.- disse Dean.

-Que neste momento não se consegue curar. Quanto menos infecções tiver no corpo melhor.- disse eu entregando a pinça a Sean.

Sean retirou uma bala de prata da ferida da rapariga na cama. Suspirei de alívio quando não vi nenhum furo na bala. Foi então que Sean virou a bala e eu vi um grande buraco nela.

-Bolas!- disse eu.

-Muito bem, se a bala na tivesse explodido ela curava-se...e se ela já tivesse explodido?- disse Bryan.

-Depende.- disse eu.- O antídoto. Já o terminaram?- perguntei a Sean.

-Sim.- respondeu ele. - Mas o teu pai é que o tem. Ele não mo vai entregar.

-Mas a mim vai.- disse eu.- Eu vou voltar à cede.

-Não, não vais.- disse John.- Está fora de questão.

-Não tenho escolha.- disse eu.

-Como sabes que o teu pai não te vai matar?- disse John.

-Não sei.- disse eu saindo para a rua.

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