Lilly:
Assim que ele começou a passar suas mãos pelo meu perfil, meu juízo pareceu dar boas-vindas. O afastei e ele me olhou confuso.
-Não tão fácil, John. Tenha calma.
-Não sou conhecido por ter calma, doçura. Vamos para minha cabine...
-Nada disso. Agora eu vou voltar para festa.
Sai o deixando com uma carranca enorme para trás.
Eu cansei de casos de apenas uma noite. Não que eu esteja realmente procurando algum compromisso sério no momento. Longe disso!
Mas, eu vim para me divertir. É só o primeiro dia e as coisas estão... Aceleradas demais. Não posso afirmar categoricamente que poderei exatamente fugir dos seus encantos, mas, posso dizer com certeza que o momento de algo mais acontecer não é agora.
Voltei para festa e pedi uma tequila. Eu tinha ciência de que John estava bem perto, mas, não ia dar o que ele tanto deseja assim tão rápido e de mão beijada. Sempre amei ser ao menos um pouco cortejada e não mudaria isso agora.
Foi então que, mesmo sem querer, lembrei do Edgar Boyer. Meu ex-noivo.
Nos conhecemos ainda na faculdade. Ele era veterano, quase se formando em relações internacionais e eu ainda no segundo ano de direito. No começo éramos apenas amigos. Até que a atração falou mais alto e acabamos nos envolvendo. No começo era realmente apenas sexo. Ainda ficávamos com outras pessoas, mas, quando estávamos sem ninguém e a carência batia nos encontrávamos. Foi então que ele me pediu em namoro. Não que eu estivesse verdadeiramente apaixonada, mas, sentia algo a mais por ele. Em um ano de namoro ficamos noivos. Nesta fase eu acreditava que ele era o homem da minha vida!
Até aquela noite...
Eu cheguei do trabalho exausta. Edgar estava no meu apartamento por algumas semanas enquanto consertavam um vazamento no seu prédio.
Olhei algumas contas sobre a mesinha de centro e ouvi um gemido.
Cheguei a sorrir. Edgar sempre foi um pervertido de primeira. Não me iria me admirar se ele estivesse assistindo pornô.
Abri a porta do quarto e qualquer sorriso sumiu.
Elizabeth, que eu achava ser minha melhor amiga, estava de quatro sobre a MINHA cama enquanto Edgar adentrava seu corpo duramente.Eu gritei chamando a atenção dos dois, joguei as coisas dele pela janela, os fiz saírem nus do meu apartamento... Foi uma cena digna de filme!
Depois daquele dia eles tentaram falar comigo. Ele para pedir perdão e ela para dizer que eles sempre estiveram juntos e que ela sempre amou me fazer de idiota.
-Vai com calma, Lilly! -A voz de John me trouxe de volta.
Olhei os quatro copos de tequila e respirei fundo. Era sempre assim. Bastava eu lembrar desse maldito episódio em minha vida que eu afundava no álcool!
-O que te fez beber desse modo? -Ele me perguntou.
-Um cara. -Admiti e decidi que era melhor voltar para a minha cabine.
- Uau, ele dever importante pra fazer vc beber assim. -Ele comentou me olhando intensamente e novamente me deixando irritada.
- Não é! Não se meta na minha vida. - Falei encerrando o assunto de vez.
Saiu bufando para a minha cabine.
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John:Que belo rebolado ela tem, ainda mas desse vestido.
Que pena que ela pensou demais e agiu de menos.
Mas ela vai ser minha! Pode apostar!Eu não estava nenhum pouco afim de fechar minha noite sozinho e sem alguma diversão.
Tinha que procurar alguém pra mata o meu desejo não vou fica "na mão" de novo.
Pedi uma boa dose de whisky e fiquei observando o lugar pra ver se encontro alguém interessante.
Vejo uma loira ate bonitinha. Ok, ela era linda, mas, perto do meu alvo ela não passava do bonito. A observei. Tentei ver se ela está acompanhada e vejo que não. Ponto pra mim!
Me a próximo pra puxar conversa.
-Boa noite! -Falei usando meu tom de voz mais sedutor.
-Olá! Melhorou agora minha noite.
Bem, acho que não seria tão difícil encerrar a noite de modo mais... Agradável.
-Sou John. -Falei estendendo a mão num cumprimento.
-Haley. -Ela colocou sua mão na minha.
Depois dessas curtas palavras não falamos muito.
Em um momento estávamos nos olhando no convés e no outro estávamos à caminho da cabine dela que ficava mais perto.
Assim que ela abriu a porta não pensei muito. Apenas permiti que meus instintos comandassem.
A beijei e ela correspondeu de imediato. Suas mãos logo cuidavam da minha camisa e do cinto da calça.
Beijei seu pescoço e grosseiramente tirei seu vestido. Não estava com tempo para roupas complicadas.
A empurrei até a cama aos beijos e a joguei ali olhando seu corpo. Sem dúvida muito gostosa, mas, ainda não era a gostosa que eu queria... Ainda não.
Ela mordeu os lábios me olhando maliciosamente. Coloquei meu corpo sobre o dela deixando minhas mãos vagarem em reconhecimento. Toquei seus seios ainda sobre a lingerie e ela gemeu em minha boca. Ondulei meu corpo ao dela permitindo que ela sentisse o quanto eu estava animado.
As mãos dela finalmente tomaram alguma reação e foram de assalto em meu corpo. Beijei seus lábios e arranquei aquela peça que ela chama de sutiã. Seus seios eram até bonitos. Mas, não eram os que eu...
Para de pensar nisso! -Alertei a mim mesmo e continuei.
Apertei ambos os montes em minhas mãos apreciando a maciez de sua pele.
Haley gemeu e eu rocei minha ereção nela. Estava a ponto de explodir das calças.
Eu sentia a quintura de seu sexo através dos jeans. Desci minha boca aos seus seios e os provei. Mordi seus mamilos colocando um pouco de força e arranquei um gemido dela.
A loira se esfregou em mim e eu decidi que o jogo estava na hora de agilizar.
Tirei meus jeans e logo minha calça. A mulher arfou e eu sorri convencido. Sim, eu poderia me gabar de ser dotado.
Ela riu e do nada me vi sobre a cama. Haley seguiu meu membro em suas mãos e eu gemi. Ao sentir sua língua eu tremi. Era quente e eu estava pulsando. Não demoraria nada. Ela me abocanhou até onde conseguiu e me sugou faminta. Ao menos ela sabia o que fazer.
Antes que eu gozasse a deitei na cama e peguei um preservativo no bolso da calça. Revesti meu membro e logo estava dentro dela. Eu não estava sendo delicado e por sorte ela parecia apreciar isso.
Nossos gemidos nos consumiam assim que aumentei meus movimentos sobre ela. Eu ia fundo em seu interior a fazendo estremecer e gemer alto pedindo por mais.
Pouco me importava se alguém iria ouvir. Eu não estava mesmo preocupado com as pessoas falando. No momento, tudo que buscava era o prazer da liberação.
Entreabri mais suas pernas e aumentei o ritmo dos meus movimentos dentro dela.
Haley gritou gozando e eu não parei. Ao menos não agora.
A virei e ela se segurou sobre a cabeceira. Entrei novamente nela e segurei seus cabelos em minhas mãos. A cada arremetida, minha mente doentia pensava apenas numa outra mulher.
Quando o ápice chegou tive que morder meu lábio para não gritar o nome da Lilly.
Sai dela e assim que acalmamos nossa respiração, notei que ela estava dormindo.
Fraquinha.
Levantei da cama e depois de me vestir sai.
Só espero que ela entenda essa transa como um compromisso.