O Presente Perfeito

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Lilly:

Trabalhei em uma empresa de advogacia durante 4 anos. Eu pedi licença do trabalho porque estava muito puxado. Queria passar mais tempo com meus pais e meus avós. Meu pai é advogado aposentado e minha mãe é médica. Somos da classe média. Minha família resolveu fazer um almoço em família por causa das minhas "férias"...

Estavam todos na minha casa, minha mãe Mari, meu pai Christian, meu avô Robert, minha avó Carmen, meus tios e primos também.

Há ia me esquecendo de me apresentar...

Me chamo Lilian Summers. Mas, todos me chamam de Lilly. Tenho 27 anos. Sou morena clara, cabelos pretos e olhos esverdeados. Eu já tive alguns namorados. Não muitos na verdade e já fui noiva. Porém, atualmente estou solteira. Os motivos...

Bem, acho que pegar meu noivo na MINHA cama com quem pensei ser minha melhor amiga é um ótimo motivo para preferir estar solteira.

No meio do almoço minha avó disse que tinha um presente pra mim. O que não era tanta novidade, já que ela e meu avô sempre estão me dando presentes e me mimando.

Quando abri o envelope arfei e quase cai para trás. Eram duas passagens pra passar quatro semanas num cruzeiro por todas aquelas famosas ilhas gregas!

Acho que ela me deu esse presente por que passei um ano bem pra baixo depois que minha melhor amiga, Elizabeth roubou meu noivo na vésperas do meu casamento. Já se passaram 1 ano e 5 meses e agora já estou mais tranquila.

E algo me diz que essa viagem promete!

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John:

Eu sempre fui cobrado demais. Não sei se por ser filho único, mas, meus pais sempre me viram como aquele que devia dar orgulho para eles.

Claro, eu tive meus momentos de rebeldia. Porém, não foram muitos e os mesmos não duraram muito tempo.

Me chamo John Lian Potter. Tenho 32 anos e, mesmo sendo jovem demais, já sou considerado um dos mais influentes empresários do ramo da tecnologia de NY.

Minha família sempre foi conhecida por ser rica, dar as melhores festas e ter os maiores escândalos. Foram anos que tentaram até que a fama ruim saísse e ficassem apenas as coisas boas.

Como qualquer jovem eu fui a faculdade. Sempre tinha as melhores notas. Até conhecê-lá.

Donna Velásquez era uma linda mexicana que tirava meu juízo. Nos conhecemos quando ela era caloura e eu estava entrando no segundo semestre da faculdade de Relações Internacionais. No começo éramos apenas amigos. Amigos mesmo. Até que a amizade se tornou algo mais. Eu jurei que ela me amava. Achava que finalmente tinha encontrado o amor. Até ela confessar na maior cara-de-pau que estava comigo apenas pelo dinheiro.

Isso me matou. E desde então eu tenho corrido léguas de distância daquilo que todos procuram.

O amor.

Eu não estava aguentando mais. De um lado toda papelada e reuniões que pareciam não ter fim. Do outro, meus pais querendo me casar de qualquer jeito.

Pensando numa fuga, acabei encontrando um anúncio na Internet falando de um cruzeiro de quatro semanas para as tão famosas ilhas gregas. Não pensei duas vezes. Comprei o bilhete e fui preparar minhas malas.

Por algum motivo eu estava mais que empolgado com essa viagem. No fim das contas isso pode ser o melhor pra mim.

Cruzeiro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora