Poesias alheias

Cela espiritual

A cada dia uma pergunta
A cada mês uma resposta
A cada hora um caminho
E todo momento me sinto sozinho

O clichê se torna rotina
O que era bom fica ruim
Tento me desligar do mundo
Quando me sinto assim.

Passos ecoam pesados
Sons estranhos me assustam pelo quarto
Penso no que fazer
Mesmo que só queira correr

A respiração se torna ofegante.
Sou apenas eu contra todo o restante...
O medo percorre minhas veias
E logo vêm a incerteza.

Chorar, orar, dormir?
Correr, pular, pedir?
Há certamente uma indecisão
Não irei clamar por um coração..

Já que a escuridão que me circunda é interpretável.
Estou num lugar jamais antes habitado.
A dor continua aqui
As trevas estão em mim
Será mesmo que devo sorrir?

Hora de acordar do devaneio. ..

1..2....3!!!

Adoro potatto