#Jannet#
Acordei. Olhei para o relógio e atirei-o para o chão. Tinha que ir trabalhar.
Arranjei um emprego em part-time nestas férias. Mas que é um pouco cansativo.
Agora vivo na mansão. Mas sei que não posso ficar aqui para sempre.
Preparei-me, psicologicamente, e seguidamente saltei da cama para me preparar fisicamente para o dia. Este era o meu último dia de trabalho.
Tinha chegado ao café.
Passou o dia. Banal. Com os clientes a passarem-me diante dos olhos. Apressados com a sua vida. Sem querem parar para saborear o ar que respiramos involuntariamente. Ver um simples pássaro a pousar num ramo. Como as pessoas são diferentes.
Cheguei à mansão. Tinha terminado o meu horário de trabalho.
Abri a porta e vejo pétalas de rosa no chão. Eram pétalas falsas, mas o cheiro delas parecia tão real.
-Michael?!- chamei-o com a esperança que me respondesse. Mas não ouvi vivalma.
Deixei que as pétalas me guiassem. Estavam tão bem alinhadas umas com as outras. Desci e subi escadas. Abri e fechei portas. Cheguei finalmente a um pátio. Desceu-me uma lágrimas pelo rosto. Foi a coisa mais bonita que alguém fez por mim. Ele usou as pétalas de forma a que desenhassem o meu rosto, usou a técnica de luz e sombra de formas tão lindas.
Senti um par de braços a rodearem-me a cintura. Virei-me e lá estava ele. A olhar-me com aqueles olhos brilhantes, verdes.
-Parabéns...-disse.
Beijei-o. Pensei que ele se tinha esquecido. Mas mesmo que tivesse, não me sentiria mal por isso.
Ele tinha "reservado" a mansão para nós. Imagino onde a Annie esteja, em casa do Luke.
Fomos jantar.
A sala de jantar já estava preparada. Também não estava é espera que ele cozinhasse. Com certeza que não era o melhor.
Ele puxou-me a cadeira para me sentar e ele sentou-se na outra ponta. Ele tinha vestido um blazer, uma camisa branca mais as suas típicas "skinny jeans" pretas. E eu tinha vestido o uniforme do trabalho, que por acaso tinha que devolver.
-Posso só ir trocar-me?
-Não há necessidade disso. Ficas linda até com um saco do lixo vestido.
Ri-me. Ele é mesmo o amor da minha vida. Tanto pode ser brincalhão como sério nas alturas certas.
Depois do jantar fomos jogar. O resto é história.
Só queria pedir desculpa por não publicar regularmente. Mas, nem sempre tenho inspiração, como qualquer outra pessoa, a vida tem influencia na nossa imaginação. Um beijo e abraço a todos.
PS: Tenho saudades de ler os vossos comentários...