corro
das profundezas da minha mente
tentando escapar do mundo
criado pelo meu eu interior
e viajo em perfeita solidão
sinto a morte a
atravessar-me a alma
o gosto amargo da cicuta
escorre-me pela boca
e o mundo torna-se escuro
separando corpo e alma
uma luz ilumina-me
mas no fundo eu sei
que as trevas habitam em mim