Vampiros, Clã Kratos

Capítulo 1

Minha boca salivava por sangue, os humanos nos temem, mas coitados tão inocentes e mal sabem que muitos de nos éramos humanos como eles.

Era uma cética, não acreditava que criaturas e monstros como nos poderiam existir, até que um dia, uma criatura me deixou ao chão, acreditando que eu morreria, mal sabia ela que havia feito a pior escolha. Deveria ter me matado, mas não. Deixou-me para morrer.

Agora, eu as caço e as dilacero.

Pulei de um enorme edifício, e minhas pernas encontraram o chão perfeitamente. Uma de minhas habilidades como vampira.

Eu pertencia ao um clã, os Kratos. Habilidosos com espadas, temos como habilidade em especial a força e resistência, conseguimos também conjurar poderes.

O clã Kratos tem como hobby dilacerar outros vampiros de outros clãs, por esse motivo estou com eles, mas não demorara em mata-los.

Por enquanto, estou apenas os conhecendo, sei como lutam, como pensam e como vivem.

A riqueza e a luxuria é um dos pontos que mais chamam a atenção dos vampiros.

Nenhum demonstra seus sentimentos, se um de nosso é dilacerado a única coisa que fazemos é levar outro do clã inimigo. Morte por morte.

O sexo é apenas um luxuria deles, ou então uma armadilha a qual os humanos sempre caem.

Eu prefiro ficar sem sangue, do que me sujeitar a isso, mas não nego minha sede e não fico sem sangue por mais de um dia. É algo que precisamos para ficarmos fortes se eu quero mata-los, preciso estar forte e preparada para isso.

-Não! Por favor não me mate. - Um homem gritou.

-Desculpe, mas não posso evitar. - Falei.

O segurei pela gola de sua camisa e finquei meus dentes em sua jugular. O delicioso sabor de seu sangue dominou minha boca, infelizmente não tive escolha a não ser beber todo sangue desse pobre humano que cruzou meu caminho.

Descobri que o governo sabe de nossa existência, mas nos acoberta.

Sempre que encontram um humano dessa forma, dizem que foi atacado por um animal. Não deixava de ser verdade.

Se bebermos sangue de um humano, devemos mata-los, a menos que queremos torna-los escravos.

Avistei de longe Alistair, o líder do nosso clã. Tinha os cabelos loiros que iam até os ombros, os olhos alaranjado, a pele tão pálida como a lua, possuía uma enorme cicatriz que vinha da extremidades de seu rosto e chegava próximo ao seus lábios. Alistair usava um enorme sobretudo preto, onde escondia sua espada.

-Quinn. - Chamou.

-Diga. - Falei enquanto limpava o sangue que sujava o rosto do homem.

- Pare de limpá-lo. Ele já está morto, não há necessidade de sua bondade.

-Eu faço o que eu quiser com ele. - Falei.

Alistair aproximou-se de mim e segurou meus braços.

-Amanhã é noite de lua cheia. Haverá a necessidade de permanecermos em nossa casa.

Assenti e então ele desapareceu.

Quando noite de lua cheia, outras criaturas dominam as ruas. Essas lobisomens que caçam vampiros e que infelizmente parecem ser mais fortes, mas um dia também os enfrentarei.