Proibido pra mim

Sentimental

Cheguei na praia é realmente eu estava me sentimental de mais, Eu não sabia se era por causa de ontem ou por causa da falta que sentia dos meus pais ou pra piorar os casais que iriam a praia pra mostrar afeto em público! ¬¬

Até que vejo alguém se aproximar e sentar perto da minha pessoa.

- Oi, Tudo bem com você ? - disse a pessoa .

Eu conhecia aquela voz, meu corpo estremeceu todo.

- oh.. oi, acho que sim .

- Por que acha ?

- eu s sinto falta dos meus pais, acho que é isso, já faz tanto tempo,quando penso que eles não vão voltar eu fico assim.

- talvez eles voltem, mas não fica assim vamos ali no meu quiosque pra tomar alguma coisa.

- ok.

Fomos nós dois até o quiosque e ele me preparou alguma coisa que eu não sei o nome e ficamos conversando.

- E você o que fez depois da escola ? - eu disse .

- Como eu já tinha dito, eu abri o quiosque deixei o dinheiro dos meus pais e fui viver uma vida nova e agora meu irmão veio pra cá - disse ele guardando umas coisas atrás do balcão e se sentando meu lado. - e você o que pensa em fazer daqui pra frente?.

- Não faço mais planos sabe, parei de criar expectativas, acho que vou terminar a faculdade apenas.

- Já pensou em viver uma vida diferente ? - ele perguntou fuzilando meus olhos .

- ....... Ah não sei, eu já pensei em sair e rodar o mundo, mas como eu perdi todo o dinheiro eu não posso e pra conseguir terei de trabalhar muito .

- Eu posso lhe dar um emprego . - Ele disse batendo palma feito idiota. - Assim você poderia guardar um dinheiro extra.

-Eu aceito, mas eu estudo em tempo integral. - eu disse desanimada.

- Aqui só tem mais movimento a noite, você pode entrar das 4 as 23 , o que acha ? - disse se levantando e estendendo a mão para eu levantar.

- Okay, agora você pode me mostrar as coisas? - eu disse indo em direção ao balcão .

- Não é nada difícil, só uns mistos quentes, umas batidas e cerveja e água de coco. - ele disse me mostrando o cardápio.

-Okay, acho que vai ser bom.- eu disse Alegre.

- Vai sim, quer ir até minha casa para conversar melhor ? - ele disse .

-Sim, assim você me mostra a onde você mora. - disse me levantando e seguindo ele até o carro.

- então vamos. - ele disse abrindo a porta do carro e entrando logo em seguida.

- Achei que você morava nessa praia.

- Não eu moro a uns 30 minutos daqui. - ele disse.

Fizemos o fim do percurso em um silêncio constrangedor, alguém ai quer uma torta de CLIMÃO ?.

- Chegamos. - ele disse descendo do carro e abrindo a porta pra mim.

Aquilo estava longe de uma cabana, era uma casa bastante grande com dois , isso mesmo DOIS carros na garagem e um jardim muito bonito e dava pra ouvir as ondas do mar.

- UAAAAU! sua casa está longe de ser uma cabana. - eu disse colocando as mãos na boca.

- Pois é. - ele disse um pouco tímido. - ALGUÉM EM CASA ? - ele disse gritando.

- Só tem eu. - Disse Hércules com uma voz de sono.

- Que tal irmos para os fundos ? Assim a gente pode ficar lá nos balanços. - ele disse dando uns dos Sorrisos mais lindo.

Eu sentia falta daquele sorriso.

- Vamos sim - eu disse.

Avistei os balanços e sai correndo.

- Porque está me ajudando. - Eu disse olhando bem no fundo dos olhos dele.

- Não sei, Achei que seria bom, sempre gostei de você , e você sabe disso, achei que você iria gostar e perto do mar . - ele disse .

- Eu também gosto de você Apolo.

Ele estava se inclinado para perto de mim para selar os nossos lábios quando de repente, alguém grita!, ele deu um pulo.

- Apolo cadê o café ?! - Hércules gritou.

- Esta no armário. - Apolo disse.

Ai nem teve clima mais pra nada, ficamos conversando e balançando, ele me disse sobre os amores da vida dele e eu disse dos meus .

Toda vez que eu via Apolo eu sentia um monte de borboletas no estômago, mas eu não iria falar isso pra ele.

- Você não quer dormir aqui ? - ele disse olhando o mar.

- Acho que sim, só se eu irmão pervertido ficar longe de mim.

Ele soltou una risada pelo nariz e disse:

- Pode deixar.