Agradecimentos

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É verdade, após dois anos e seis meses, mais de 57 mil visualizações, quase 4000 votos, 171 páginas e muitos comentários, a Evanescente chega ao fim. É triste, acreditem que eu chorei ao escrever o epílogo e andei em negação até o publicar. Após este tempo todo a criar algo tão próximo do meu coração fez com que agora sentisse um enorme vazio, mesmo que tenha outras histórias para publicar. Mas sabem o que preenche esse vazio? Vocês muitas pessoas vieram-me dizer que o que escrevi aqui mudou-lhes a vida e não podia estar mais grata de tal impacto que tive em vocês. Todo o objetivo desta obra foi mudar a perspetiva de alguém e fico eternamente grata a quem me deu a oportunidade de o fazer. (Talvez, só talvez, esteja a chorar enquanto escrevo isto.)

O mais querido de tudo é saber que choraram, riram, adiaram e amaram personagens com a Evanescente. Isso mostra o quão ligados estão à mesma. E, além disso, o facto de dizerem que irão ter saudades minhas porque notaram que há muito de mim aqui... Isso faz-me chorar porque sentem como se estivesse próximas de vocês, como se fosse uma irmã mais velha ou assim.

Todos os comentários queridos, todos os votos, todas as visualizações que tive até hoje, tudo isso foi graças a vocês, que lerem e releram e partilharam com os vossos amigos e amigas. Um enorme obrigada e um grande abraço a cada um pois não há mais nada que possa fazer para mostrar a minha gratidão.

Queria agradecer, também, a todas as pessoas que me deixaram estendida no chão. Isso foi, sem dúvida, o melhor. Meus queridos, obrigada, do fundo do meu coração, por me terem magoado. Permitiram-me aprender, experimentar e ainda me deram ideias para criar ficção. Se algum dia publicar um livro irei agradecer-vos de novo porque foram uma peça muito importante na minha vida.

Acima de tudo obrigada a quem esteve comigo e que não me deixou desistir desta obra. Lembro-me da primeira leitora que me deu apoio e disse para nunca desistir (e isto foi quando a minha escrita era uma valente -----, então, só aí, já diz muito).

Lembrem-se, por favor (e antes de me julgarem), que nunca pretendi que vocês ficassem felizes com o final. Meus amores, a vida não é um filme em que tudo acaba bem e adivinhem? Eu só quis vos mostrar o que a vida realmente é. Se isto fosse um filme o Jayden nunca teria morrido, a Emma seria saudável, ela ficava junto com o Brian, a Karen teria os seus pais consigo, a Madison não teria sido traída, a Stephanie não teria enganado a Emma, ninguém ficaria mal no fim. Mas olhem, isto não é um fim. Até tudo ficar bem, não há um fim. Vai haver confusões na vossa vida inteira (até no afterlife, quem sabe) mas enquanto tu não ficares bem, então o fim ainda está muito longe de acontecer.

Lembrem-se, também, que nada disto foi para favorecer ou embelezar as doenças mentais ou automutilação. Como já disse, não há beleza nessas coisas, só há crueldade e horror. A ideia desta história é mostrar uma perspetiva diferente daquela que é falsamente transmitida aos jovens e adultos. Sim, há doenças mentais e sim, elas podem matar - não de uma vez, mas matam aos poucos. A mente é demasiado valiosa para ser desvalorizada desta maneira. Podem achar-me uma querida, e muita gente chama-me de ingénua, mas eu conto a verdade, a pura realidade, seja cruel ou não. Não estou aqui para passar paninhos quentes a ninguém, não é essa a minha função. Já muita gente me criticou por falar nestes assuntos porque a) não acreditam nas doenças b) não são a favor da automutilação. Meus amores, isto não se trata de ser a favor ou contra. Isto é uma realidade! Parem de pensar que as pessoas só estão doentes porque querem ou se cortam para chamar atenção. Vocês estão completamente errados. A pessoa não esconde os cortes? A pessoa não esconde o facto de tomar antidepressivos ou nem sequer os toma como a Emma fez? Isso é que é chamar atenção? Aprendam a pensar pela vossa cabeça e não pelo que vos dizem. Aprendam a pesquisar daquilo que querem opinar porque assuntos tão delicados como este devem ser tratados com o maior respeito possível. Parem de fazer piadas como "oh vou cortar os meus pulsos". Não tem piada. Como também não tem piada chamar gorda ou magra a alguém porque vocês não percebem o impacto que pequenas palavras têm na mente de alguém.

Espero que nunca se esqueçam de tudo o que escrevi aqui pois muitas destas coisas foi algo que aprendi com a vida e gostaria de saber antes. Sejam felizes, amem, sei lá, façam loucuras, divirtam-se, beijem e abracem, sejam vocês mesmos, ataquem com bondade. Os conselhos que tinha a dar já os dei com todos os capítulos escritos. Não sou uma expert da vida, estou muito longe disso, mas sei algumas coisitas que podem fazer toda a diferença.

Caso precisem de algo, aqui estarei. Sejam felizes.

Até um dia,

rainofwords.


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