Lover's (Romance Gay)

One Last Time

- Se acalme e me explique

- Eles sabem, sabem da minha... preferência. Meu pai me disse coisas horríveis. - Por impulso o abracei, deixei ele chorar tudo que tinha para depois pensarmos em algo.

         Depois de um tempo - leia-se ainda abraçados-, Felipe estava melhor, seus olhos azuis estavam brilhando, cabelos encharcados. Mesmo assim sorria.

- Então, melhor?

- É, um pouco, eu acho. - Sorriu triste.

- Enquanto estava chorando, eu pensei em algo. Acho que é o melhor a se fazer.

- Prossiga.

- O que você acha de passar um tempo na minha casa? Só enquanto as coisas por aqui se acalmam.

- Não sei Vini, tem a sua mãe, não quero dar despesas.

- Não se preocupe com isso, tenho certeza que dona Angelina, irá amar a sua companhia, e também você pode ficar de olho no Roger... - quase falo demais.

- Você quer mesmo eu na mesma casa que você? - Confirmei- então tudo bem, eu aceito. - dei um abraço forte e sussurrei maliciosamente.

- Vai ser ótimas férias, se é que me entende. - mordo sua orelha.

- Agora vamos ao plano.

         O plano era simples, quando seus pais dormissem ele pulava a janela, e se encontrava com a gente

- Eu e Roger- do outro lado da rua.

~ Já em casa

- Por que te ajudaria?

- Porque você é um ótimo irmão e gosta de me ver feliz?

- Ah, é? Conta outra - revirou os olhos.

- Qual é Roh, você está me devendo uma.

- Tudo bem.

- Ah, e ele vai dormir com você. - Dei as costas, deixando ele falar sozinho.

         Quando deu 12:09 PM, recebo uma mensagem do Feh:

12:09: Já estou pronto.
                         Espere na frente da sua casa em 5:00 minutos 12:10.

  Subir as escadas para chamar Roger, dessa vez bati na porta para evitar traumas futuros.

- Vamos? - Ele apenas acenou e seguimos ao nosso destino.

- Ainda não sei por que aceitei resgatar seu namoradinho.

- Porque você me ama, e o Felipe é seu amigo também, esqueceu?
 
          A rua estava calma, bem típico. Felipe estava sentado no meio fio, assim que viu os faróis do Mustang acenou em nossa direção.

- E aí, tudo certo? Oi Roger.

- Oi... Felipe, ou Rapunzel, porque né?

- Não liga pra ele não Feh, ele late mas não morde.

      Já fazia 2 semanas que Felipe estava na casa de seu amado, no começo ele estranhou, mas depois se adaptou. Até já chamava dona Angelina de mãe, que prontamente ofereceu ajuda ao saber do fato decorrido.

         Às vezes Felipe chorava, com saudades de casa de seus pais, mesmo com todo carinho e amor que lhe era dado pela família de Vinicius, a casa da gente sempre vai ser o nosso lar.

- Finalmente a sós, - respirei fundo e encarei Felipe - o que você acha da gente se divertir um pouco?

- Não sei Vini, sua mãe pode voltar a qualquer momento.

- Você pensa de mais, - sentei a trás dele começando alisar suas costas, ora massageando, ora beijando - deveria se entregar mais.

  - Eu juro que quero muito, mas estou morando de favor aqui. Não quero complicar a estadia.

      - Vamos fazer assim, se você resistir eu paro e te deixo em paz.

- Resistir a o quê?

       Mordo sua orelha e sussuro: - A mim.

        Coloco uma música e o jogo na cama, começo tirando a parte de cima, faço movimentos sensuais com o abdômen esticando meus dedos ao cós da minha cueca, que estava à mostra.

      Viro de costa empinando minha bunda em sua direção, e rebolando. Lentamente vou tirando minha calça, olho atentamente seu rosto vidrado nos meus movimentos.

- Você gosta? - soltei, vejo ele afirmar e continuo - Quer tocar?
- S..sim.

- Ótimo - sorrio satisfeito.

      Dou um pulo ficando com as pernas abertas as suas, sinto algo duro pressionando minha bunda - ele está excitado, ótimo- começo rebolar em seu pal ainda com roupas, vendo-o se retorcer de tesão e gemer.

      Quando vou tirar suas calças a campainha toca, na verdade toca desesperadamente.

  - Aff, fica aqui que eu já volto. - Visto minhas calças e desço  já irritado, não poderia ser Roger ou minha mãe pois eles tem a chave.

Abro a porta, na hora tomo um susto, ELA!

- Meu filho! Meu filho! Cadê meu filho?

- Mãe? - Felipe desce da escada, levando um susto também.

- Venha meu filho, vamos pra casa.
     
O quê?