Lover's (Romance Gay)

Speack Now

Quando entrei em casa parece que todas as borboletas do meu estômago ganharam vida, estava com um sorriso de orelha a orelha.

- Viu um passarinho azul querido?

- Vi uma dúzia deles Rose. - disse já largando a mochila em qualquer canto e subindo ao meu quarto, estava tão feliz que se o mundo resolvesse explodir agora, não me importaria.
Porém,  junto com a felicidade veio a dúvida, será que dona Angelina irá me deixar sair? (Sim eu chamo minha mãe de dona Angelina às vezes)  e se deixar com que roupa vou? Será que ele gosta de cabelo jogado de lado? Para trás?

Eram muitas perguntas e zero respostas, resolvi telefonar para a mesma antes de tudo.

- Mãe?

- Fala rápido Vini, o julgamento vai começar em cinco minutos. - resolvi ir rápido e direto.

- Posso sair com o Felipe hoje? - confesso que fiquei esperando um não, minha mãe faz o tipo super-protetora então era de se esperar que ela nega-se.

  - Claro, ele me parece ser gente boa, mas volte cedo que você tem aula amanhã. - Concordei e desliguei a chamada, agora só falta escolher o que vestir,  separei um casaco com capuz azul claro com várias listras por todo o lado, peguei uma camisa preta com detalhes em prata e branco; uma calça jens preta, juntamente com meus vans brancos.

Tomei banho e usei vários cremes que eu nem sabia de sua existência, me sequei e vesti a roupa separada, desci para a sala, fiquei vendo TV até que meu irmão aparece.

-O que vai ter de janta?

   - Não sei, vou jantar fora.- pelo menos eu queria que fosse um jantar.

- Hmm... vou preparar alguma coisa pra min.

- Espera.- ele se virou e me encarou.

- O que ?

- É que eu esqueci de contar que nós fomos convidados para a festa na casa do Felipe no sábado.

- Hmm, só isso? - ele fazia aquela cara dele de quem não liga pra nada.- É . - afirmei, ele saiu para a cozinha me deixando sozinho, quando deu 19:30 Felipe apareceu na frente de casa, confesso que quase cai para trás quando o vi.
Ele estava com uma camisa social verde musgo uma calça jeans justa que aparecia seu volume entre as pernas, seus cabelos estavam arrepiados com uma mistura de moicano com topete, ele ficou me fitando por um tempo que até fiquei vermelho.

-O que foi?

- Se Roger não estivesse nos observando eu juro que te agarrava agora mesmo. - eu meio que dei uma olhada para trás e Roger nos encarava, disfarcei e entrei no carro.

- A onde vamos? - disse curioso.

- Eu estava pensando em um restaurante, mas sou péssimo para escolher.

- Sei um bom, mas, você gosta de comida italiana?

- Ta brincando? Eu amo comida italiana. - ele sorriu e eu pude contemplar seu rosto ligeiramente sexy.

Felipe deixou o carro com o manobrista e logo entramos, o restaurante era bem requintado havia algumas plantas exóticas e um mini lago com uma passarela que o cortava ao meio, sentamos em uma mesa perto do lago onde dava para ver os peixes de espécie Koi, ele pediu o clássico espaguete e eu uma pizza Marguerita.

- Esse lugar é bem legal, podemos vir aqui mais vezes. - ele pegou minha mão e ficou encarando fixo os meus olhos.

- Isso é um próximo convite? - Eu entrei no jogo dele e o encarei também.

- Com certeza. - foi apenas o que ele disse.

Já no caminho de casa ele parou em uma praça onde tinha alguns sorveteiros e vendedores ambulantes,  me comprou algodão doce e ficamos dando voltas pelo parque.

- Quer saber de uma coisa? - ele parou e ficou me fitando.

- O que? - fiquei meio curioso.

- Eu nem te beijei até agora. - nos aproximamos e ficamos face a face.

- Deixe que eu dou um jeito nisso. - iniciei um beijo calmo, que aos poucos foi se intensificando.

A língua dele começou a pedir passagem e eu  cedi, o beijo calmo ficou quente, suas mãos já percorriam por dentro de minha camisa apalpando meus mamilos e as costas, comecei a percorrer com minhas mãos em seu abdômen, descendo e subindo criando uma sensação gostosa, nos aproximamo até o ponto que eu sentisse seu volume roçando contra o meu.

  - Felipe melhor parar mos.

- Por que Vini?

- Estamos em uma praça, por mais que eu queíra muito sou inseguro.

- Eu respeito o seu tempo, então, quer ir para casa?

- Me desculpa.- disse.

- Relaxa, por você espero o tempo que for. - fiquei muito feliz ao ouvir aquilo, o abracei e ficamos grudados por um tempo, ele me deixou em frente de casa e me ficou esperando entrar.

Antes de dormir, passei no quarto de minha mãe e a abracei dando um beijo em seu rosto, entrei em meu quarto me joguei na cama, por um momento fiquei repassando tudo em minha cabeça, relembrando a noite de hoje acabei adormecendo.