Flashlight

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O resto da noite correu lenta, lá para 00:09 horas Demi resolveu comemorar não sei o que é ficaram festando até umas 4 horas. O que resultou em min um mal humor do cão pela manhã , estava sem paciência para absolutamente nada então sai para espairecer.

Tomei um metrô e segui para o Central Park, quando era menor meu pai me levará lá afim de me ensinar futebol americano; mas sempre era a mesma coisa ele ensinava Roger enquanto eu ficava sentado em algumas pedras ora desenhando ora encantado pelas borboletas que voavam delicadamente na primavera - minha estação preferida - .

Aquele lugar nunca mudava, turistas misturados com artistas, crianças correndo alguns casais de mãos dadas, e claro os vendedores ambulantes.

Sentei em um banco que dava de cara com o lago onde tinha alguns gansos e patos, coloco meus fones e aos poucos vou me embalando com a melodia esquecendo de tudo.

- Oi,- que susto Omg.

- Vai me dizer que corre no Park também? - Desvio meu olhar para os patos, ignorando o sujeito suado com os fortes braços amostra.

- È o que parece ne, mas o que faz aqui nesse horário?

- Tentando espairecer....

Sou puxado do banco
- Hey, o que pensa que está fazendo!

- Sei um lugar ótimo, me siga.

- Eu não, vai que você é um maníaco ou psicopata , slá. - Arthur deu um sorriso cético em reprovação.

- Se te consola, podemos ir de metrô. Mas é mais longe.

- Tudo bem...

Em poucos minutos estamos embarcando no metrô, mandei uma mensagem para Ry dizendo que iria atrasar ela rapidamente perguntou Por que?, mas não respondi.

- Tenho certeza que irá adorar, é sua cara.

- Como assim minha cara?

- Você verá!

Ótimo 'Adoro Suspense".

Passou 15...20 minutos e nada ; Quando chegou na última estação que percebi .

Coneyaland
ou seja um parque de diversões

-Aquilo era bem minha cara.

- Como soube?
- O que? - Perguntou.
- Parque de diversões... Eu... Minha cara.. Sabe?
- Ah, eu chutei.
Sorrio - falsidade extrema- mas ele logo, rebate com a mesma intensidade.
- Então, vai ficar olhando ou entrar no parque?
- Vou...
- Ótimo vam... - O interrompo.
Voltar pro ap, não estou com cabeça para parque de diversões.
- Sério? - Ele parecia chateado.
Faço que sim com a cabeça e prossigo. - Se quiser pode voltar comigo.
- Tudo bem... Sabe, não sou psicólogo nem nada, mas acho que você. Está aflito parece que aguarda algo.
- É... Acho que tem razão.
- Então o que está esperando?
O que está esperando? Ninguém nunca me perguntou isso!
- Não sei...
Aquilo me fez pensar, o que eu estou esperando? NADA! Nada me impede de ir atrás do meu amor.
Quanto tempo estou perdendo. Decido que não irei esperar.
- Obrigado Arthur. - O abraço.
- Por nada. - Sorri.
Me despeço e ligo para um táxi que em poucos minutos chega ao aeroporto, comprei passagens e único que iria fazia muita escala.

Demorei umas três horas até desembarcar as 04:30 da tarde, estava faminto e cansado. Procurei por uns conveniência e relaxei profundamente na poltrona de coro, peço um sanduíche e refrigerante. A saudade castigava meu peito tornando a distância angustiante.
Tomo um táxi e sigo a Alameda flores, também conhecido como bairro do meu príncipe.
As ruas eram exatamente iguais de como eu lembrava, mas ainda sim.diferentes, - maldita saudades- essa música tocando na rádio também não ajuda, Ghosttown' Madonna.
Pago o táxi, toco a campainha nada discreta- se é que me entende-, minha "querida" sogra atende a porta. Mas ela parece abatida, na verdade tudo naquela casa parecia triste . Me deu uma agonia.
- Dona Lucy, Felipe está em casa?
- Sim, ele não está recebendo visitas no momento. Mas como é você vou deixar, quem sabe tira essa ideia da cabeça dele. - subi as escadas com uma pulga atrás da orelha, aquilo estava estranho.

Abrir lentamente a porta do seu quarto e meu coração se encheu de alegria foi difícil tentar esconder, remexi um pouco e deitei ao seu lado, na hora ele levanta assustado me assustando também. Olha no meus olhos e diz: - Eles descobriram!

Lover's (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora