Lover's (Romance Gay)

Bônus Pt.II - Work From Home

Minhas mãos suaram tanto que acabaria com a seca do mundo.
- Sorry I can't uderstand you. - recuei um pouco.
- Oh, no problem, I speak english. - Fuuuck, eu não queria nem ver quando o Feh chegar.
- Então, posso me sentar a seu lado? Está uma tarde quente. - disse o moreno em inglês.

- Não sei, um "amigo" meu está ocupando esse lugar aí. - deixei à entender que eu tinha um namorado.
- Oras, eu não sou ciumento - atrevido - até curto um sigilo, - descarado.
Nesse momento o telefone dele começa a tocar.
- Fala gatinha... sim, aliás eu estou já até aqui na praia, que delícia... outro, tchau.- a ligação foi terminada, aparentemente.

- Foi mal gatinho, mas, a namorada ta chegando e eu não quero rolo. - WHAT WELL? - Quem sabe um dia a gente se esbarra por aí. - ele se levantou e mandou um riso safado.

- Vou torcer para que não - pensei alto. - Já fazem vinte e três minutos que meu namorado saíra, onde será que ele está?
Bom, melhor eu pegar um bronze enquanto isso.

→ Mais vinte minutos depois

Senhor onde será que foi parar esse homem? - procuro por Felipe em meio à multidão. - Nossa como eu fui burro, vou rastrear ele pelo aplicativo (como um namorado super normal faria).

No aplicativo dizia quê: ele ainda estava na praia, mas, à cinco quilômetros de distância (até hoje me pergunto como) chamei um táxi, claro.

- São cinco dólares. - dizia o taxista.
Na hora achei super barato, porém, depois eu pesquisei o preço do real equivalente ao dólar e constatei que fui assaltado. O importante que achei meu namorado, suado e jogando bola.
- não tem desculpas Felipe Venture, me deixou esperando quase uma hora. E se eu fosse assaltado, e se eu morresse de fome, e se tivesse um tiroteio? Hein?

- Drama Queen, eu já pedi milhões de desculpas meu amor - beijou meu pescoço - eu fui comprar a comida, só que aí eles me chamaram para jogar e eu sempre quis jogar soccer, - lambeu minha clavícula - ainda mais na praia; no Brasil. - selou nossos lábios.

- Para, assim também não vale, seu bobo. - me fiz de rogado.

- Você não me chama de bobo quando o Junior ganha vida, né? - sorriu maliciosamente.

- Olha você não me provoque - eu estava começando à enlouquecer - porque eu não respondo por mim.

- A é? Pois venha então, minha mini fera - mordeu os lábios inferiores, pronto eu já estava sedento.

Como eu era menor de idade não poderíamos ir ao motel, o que nos restou foi a moradia de Rebeca.

- Calma, acho quê eles estão dormindo, precisamos ser rápidos.

- Se soubesse meu estado não pediria calma. - falei.

- Só você mesmo Vini, agora venha aqui - pressionou sua ereção na minha bunda - ta sentido amor? Eu te amo muito seu marrentinho.

- Porra, não me torture, me fode logo, se mostre o macho que eu escolhi, ou você não é capaz? - ao invés de jogar lenha na fogueira, eu joguei foi gasolina.

- Vai se arrepender de ter dito isso. - foram suas últimas palavras sóbrias.

Mal tive tempo de responder, sou arremessado contra a parede e tenho os shortes rasgados, suas mãos apertam e exploram à área mais sensível do meu corpo.
Posso sentir sua fúria com os dedos que logo me penetram, fazendo soltar gemidos fortes.

- Isso rebola na mão do seu macho, isso vai.

Agora sou jogado na cama, estou completamente nú, Felipe agora começa com usar sua língua, não me aguento e urro, tentando ao máximo suprimir minha vontade de gritar.

- Prepara que agora você é meu. - não tive tempo de respirar, meu namorado enfiou tudo de uma vez. Quase chorei do dor.

- Caladinho, você não queria o macho, pois então. - eu podia sentir todas as veias do seu pênis pulsar dentro de mim.

- Fica de quatro pra mim - deu um tapa na minha bunda - que delícia, porra.

Felipe começou à bombardear minha entrada com sua vara grossa, me levando ao delírio.

- Isso meu macho, foda seu passivo. - me entreguei totalmente àquele momento.

De volta a parede, o gringo ergueu uma de minhas pernas enquanto se debruçava sobre mim, me estocando fortemente, o tesão foi tão grande que atingi o orgasmo. Mas Felipe ainda queria mais.

- Cavalga no seu macho - ordenou, foi impossível não doer.
Das posições essa doeu mais, porém, meu macho mandou.

Aquela transa já se passará de duas horas e finalmente Felipe anunciou que iria gozar, foi um alívio tão bom que assim que ele chegou ao ápice eu praticamente desmaiei, só acordei outro dia quando Rebeca me chamou para mostrar seu namorado.
Quase cai para trás quando vi de quem se tratava, acho que ele me reconheceu também, pois sua feição mudou da água pro vinho, era o moreno da praia.