***Kaira
Era a Amy, mas o que ela fazia aqui? bom isso não sei.
- Amy?
- Kaira?
- Acho melhor sairmos daqui
- Também acho - Amy disse
Saimos dali e ainda não conseguia raciocinar direito, meus pensamentos vagavam soltos pelo passado. Depois de tanto virar pra lá, virar pra cá acabei esbarrando em alguém quando olhei não acreditei era a Prix. Nos olhamos e conversamos somente por olhares, sim nós três seguiriamos juntas. Maravilha (Argh)
***Amy
Andávamos por uma neblina intensa, a cada passo dado o chão fazia um barulho estridente como cacos de vidros, ouvia-se os sussurros das brisas gélidas dizendo ameaças como "morte", "matem-nas" e outras coisas do gênero.
Super amigaveis né.
Quando uma rajada de vento me atinge no peito me fazendo perder o equilibrio e cair no chão, sinto como se estivesse sido atropelada por um caminhão, minha cabeça arde e lateja, minhas mãos queimam como se tivessem jogado acido, Kaira me pega pelos braços e me ajuda a levantar, olho minhas mãos SANTO POSEIDON, elas estão meio queimadas e com cortes profundos, o sangue fresco ainda saindo, sinto algo quente escorrendo por minha cabeça.
- DEUSES AMY - Kaira diz horroriazada quando ve minha situação ela se aproxima mais me afasto
- Estou bem - digo meio gemendo de dor
Que droga porque essas coisas só acontecem comigo?!
Mais Kaira insiste
- Voce não está bem Amy, suas mãos estão todas ferradas e sua cabeça esta sangrando, então não diga que está bem se não é a porra da verdade - ela me repreende -agora me deixe ver suas mãos
Sabia que não adiantaria nada resistir mais, não preciso de ninguém cuidando de mim vivi sozinha todos esses anos sei me cuidar muito bem.
- Já disse que estou bem, droga porque todo mundo me trata como se fosse idiota cara, eu sei me cuidar sozinha vivi desde que tinha cinco anos assim então me deixa, não preciso da sua ajuda - rosno pra Kaira, ela arregala os olhos e levanta as mãos como rendição, olho ao redor em busca de um riacho, mas só o que se via era neblina,
neblina,
espera o que é aquilo a é neblina, olho atentamente e encontro aquilo ao canto quase escondido é um riacho, corro na direção do que vi, sim é um riacho e me sinto aliviada, me aproximando do riacho me ajoelho quando vejo um movimento na água, espera isso não deve ser água. Isso não é mesmo água tem um cheiro estranho, cheira a podridão
- Água - Prix exclama
- Prix espera, tem alguma coisa errada
- Cara, isso é só água - diz sarcasticamente, a olho e ela esta me olhando como se fosse idiota, e fica brincando com seu cabelo
Se controle Amy você é muito mais que isso - me repreendo mentalmente
Fecho os olhos e respiro fundo.
- Então tá não acredita em mim. Vai lá bebe dessa água podre e morre envenenada vai - ela me olha de boca aberta - Não tá duvidando Prix? Vai lá experimenta - digo desafiadoramente, ela abre e fecha a boca me olhando indignada.
Vai bebe sabichona - penso comigo mas ela não sai do lugar.
- Foi o que pensei - sorrio docemente pra ela e ela me fuzila com os olhos, olho para trás e Kaira esta com a mão na boca tentando reprimir um riso, só que seus esforços são em vão, ela cai na gargalhada.
Prix a olha furiosa e finalmente diz essa amigável frase:
- Vão para o tártaro vocês duas - ela cria uma ponte e atravessa
Kaira coloca suas mãos em meus ombros e sinto uma queimação, mais não uma queimação ruim, uma queimação boa, fecho os olhos quando os reabro estou com botas pretas no estilo militar uma calça jeans preta e uma blusa branca de alcinhas e decote V, olho minhas mãos e elas estão perfeitas sem cicatrizes, coloco minha mão em minha cabeça e o sangue se fora assim como o ferimento meus cabelos caiem em cachos macios e sedosos.
- Assim esta bem melhor - Kaira diz com aprovação na voz (eu nunca a tinha visto fazer isso)
- Obrigada - murmuro, ela me ajuda a levantar e Prix diz atrevessando a ponte a nosso encontro
- Vocês vem ou vão ficar jogando conversa fora e terei que chutar o trazeiro das duas - faço uma careta e atravessamos a ponte em silencio
Na metade dela ouço um barulho na água e olho para o riacho "ou sei la o que é isso" e vejo um par de olhos vermelhos me encarando
- Corram - digo, o monstro se preparando para atacar, droga, elas se voltam pra mim e perguntam:
- O que? - em unissono
- CORRAM - grito pra elas, Kaira percebe para onde estou olhando e vê
- Droga - ela diz e começamos a correr, a criatura bate na ponte com seus tentáculos a destruindo
- Mais rápido - Prix alerta
Quando um dos tentáculos me agarra com um aperto esmagador, grito e Kaira ataca cortando os tentáculos da criatura que urra de dor e corremos ate que chegamos a uma floresta de pinheiros altos e uma relva densa, górgonas surgem nos cercando, apanhando nossas armas vamos para a luta cortando a cabeça de uma a transformando em pó dourado, cortando no meio outra ate que terminamos ofegantes com pó dourado por toda parte, as raízes das arvores começam se mover lentamente envolvendo minhas mãos e pés me prendendo, estou indefesa, as raízes continuam a me enrolar espera isso não são raízes são cobras, tento - Deuses - a única coisa que me resta é gritar só que quando a faço elas prendem meu pescoço me sufocando e tampando minha boca e meus olhos, quando sinto as amarras se afrouxando arqueio as costas em busca de ar tossindo, olho pra quem me soltou e me surpreendo, era Prix, ela esta com cortes e as roupas em farrapos olho em volta, onde está a Kaira, me viro para ela que se senta exausta ao meu lado.
- Kaira ? - ela balança a cabeça e diz:
- Eles a levaram tentei ajuda-la mais eram muitos. Sinto muito
Ela me ajuda a levantar, suspiro e seguimos em frente sempre alerta ate chegarmos em uma casa de madeira escura com um gramado fofo cheio de plantas - mortas - e tenho uma sensação de déjà-vu, não, não, não, não pode ser me vem as memorias dos gritos de dor e agonia os risos malignos de divertimento.
- Não. Não. não - tapo meus ouvidos e caiu de joelhos e sinto meus olhos transbordando e as lagrimas escorrendo por minhas bochechas
- Amy o que foi é só uma casa de madeira - Prix diz calmamente, sacudo a cabeça sabendo que ela não é capaz de ouvir os gritos torturantes
- Essa n-não é uma simples casa é a casa onde minha mãe foi torturada e morta na minha frente quando era mais nova - digo apenas em um sussurro baixo de dor,
Prix se abaixa ao meu lado e me abraça tentado me confortar - sério ate eu fiquei surpresa com a reação dela - chorei ate não houver mais lagrimas para se chorar me levanto e olho para Prix respiro profundamente.
Já chega de chorar, esta na hora de exorcizar meus demônios, essa é a hora da minha vingança - digo a mim mesma.
**Apolo
- Pelos Deuses - digo alto demais para que os outros ao meu redor ouçam
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
N\A: Hey pessoal tudo bem? Espero que tenham gostado de coração e até a próxima! Bjss Bre^.^
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Nova Filha de Cronos - Escolhida
FanfictionSinopse: Quando um sacrifício depende de uma pessoa só será que ela lutará? Ou apenas seguirá o outro caminho? Não sei. A muitas coisas que não sei e penso que assim o mundo sera melhor ! O mundo que vivo ja não me faz bem, e a tristeza me afoga po...