repouso

214 15 5
                                    

- olá, sou o doutor Carlos.

-olá doutor sou Hannah mãe da Sofia e está é Tori minha sobrinha.

-e então doutor como ela está?- perguntei após apertar sua mão em comprimento

-ela teve uma leve intoxicação, e alguns hematomas mas já passa bem.

-graças a Deus.obrigada doutor carlos.- tia Hannah suspira aliviada.

-podemos vê- lá? -perguntei

-no momento ela está repousando, porém se quiserem vê- lá...

-queremos.

-claro, me sigam.

Saímos e fomos seguindo o doutor.

Subimos algumas escadas e finalmente chegamos ao quarto 307 lado B.

Assim que entramos no quarto encontramos Sofia deitada em uma cama com lençóis brancos e azul claro. Continuava de olhos fechados, e tinha um aparelho, que parecia ajudá-la a respirar.

-vou deixá-las aços, tenho que ver outros pacientes. A enfermeira Caroline se encontra na sala ao lado, qualquer coisa não hesitem em chama-la. -alertou

-pode deixar doutor. E mais uma vez obrigado por cuidar de minha menininha.

-não por isso. -ele respondam e sai seguindo caminho pelos longos corredores brancos.

Tia Hannah e eu decidimos ao mesmo tempo nos aproximarmos da cama de Sofia.

Tia Hannah tinha um olhar distante e ao mesmo tempo passivo, mas logo isso mudou para algo que me pareceu ser um olhar intrigado.

Eu por outro lado... quando vi Sofia ali deitada, inconsciente e incapaz de respirar sem o auxílio de uma máquina, me partiu o coração. Senti minhas pernas bambearem, e meus olhos marejarem, porém não me permiti chorar, lágrimas era a última coisa do que precisávamos, mas cada vez mais isso parecia impossível.

-ela...-baixei o olhar, sabia que as lágrimas viriam.

Porém fui surpreendido por um longo suspiro de alívio de tia Hannah.

-Graças a Deus- agradeceu sorridente.

Ela deve estar feliz em ver que sua garotinha está VIVA.

-é ótimo ver que ela está bem...

-é.- respondi olhando para Sofia

-e que está acordada.

-é...ei espera como assim? - perguntei após acordar pra realidade.- tia Hannah sorri fracamente.

-francamente Tori. Não está na cara? - olhei para ela mais confusa ainda- conheço Sofia desde que nasceu...ela não é capaz nem de fingir que dorme, sem mexer exageradamente os cílios.

Olhei para Hannah e depois para Sofia, e percebi que na parte de dentro da máquina um sorriso travesso transparecia.

-não acredito...

-pois...pode acreditar...priminha...não vai ser dessa vez que vai se livrar de mim- respondeu Sofia com a voz um pouco falha e abrindo seus olhos.

Essa vaca...

Hannah sorri, porém eu não movo um músculo. Como ela pode ser tão insensível numa hora dessas?

-por que não disse que estava acordada?- pergunta Hannah ao seu lado pegando sua mão.

-Queria ouvir o que falariam de mim enquanto estava inconsciente. -ele afasta um pouco o aparelho em sua boca, permitindo que a ouçamos melhor.

-não acredito Sofia.- fechei a cara para ela

Não era pra ser você!Onde histórias criam vida. Descubra agora