Capitulo 6

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Atrás da grande floresta...

Jasminy

"Me assustei, pois não esperava que ela estivesse lá."

Fui até ela rapidamente e entramos. Confesso que fiquei com medo, ela me viu do lado de fora e eu sabia que ela brigaria com Haper por ter me deixado sair.
Quando entramos lá estava Haper preparando o almoço.

— Olá Haper. — Minha tia agia como sínica.

Olhei para Haper que se assustou ao vê-la, pois minha tia havia mandado que ela não permitisse a minha saída.

— Tia, foi eu quem sai, Haper não tem... — Safira me interrompeu.

— Fique quieta menina! – Respondeu brava.

— Olá Safira. – Respondeu ela um pouco aflita, estava com medo do que minha tia poderia fazer comigo.

— Já pode subir para o seu quarto. Está de castigo para sempre. – Me pus a chorar.

— Sobe querida. — Disse Haper me levando para a escada.

Subi e bati a porta do quarto.

— O que ela estava fazendo lá fora? Ordenei que ela ficasse dentro de casa! — Falou em voz alta.

— Fale baixo antes que a menina escute.

(...)

Do meu quarto eu pude ouvir poucas coisas, apenas escutava os gritos de minha tia com Haper e dizendo algo sobre suposto filho perdido. Fiquei pensando nisso a noite toda, meu olhos pareciam não querer mais parar de chorar, soluços tomavam conta de mim. Me joguei na cama e ,enfim, adormeci.

(...)

No reino de Iléia

Jasper

Estava eu me levantando pela manhã, olho pela janela e está nevando. Aqui no reino de Iléia é muito raro o verão, o inverno predomina. Já pelo contrario é o reino de Izzo, reino que neva muito raramente e faz sol metade do ano.
Fui para a cozinha, sempre encontro George por lá mas achei estranho porque desta vez ele não estava. Olhei para a pequena janela que havia na cozinha e vi George converssando com meu pai, fui lá para saber o que tanto discutiam, mas quando me aproximei já haviam acabado com um "ta bom, veremos o que fazer". Eu percebi que estavam falando de mim, então fui até George saber desse assunto, até que ele estava subindo as escadas em direção ao meu quarto, pois pensou que eu estava dormindo. Cheguei por detrás dele e toquei em seu ombro, o mesmo tomou um susto, sorri e perguntei:

— O que estava conversando com meu pai?

— É muito feio ouvir a conversa dos outros. – Ele respondeu ainda subindo.

— Eu não estava ouvindo, afinal quando eu fui ver já haviam parado de conversar. — Estava subindo junto.

George abriu a porta do meu quarto e mandou eu entrar, me olhou e respirou fundo.

— Você terá que parar de ver aquela plebéia que está se encontrando. – Ele disse um tanto preocupado.

— Meu pai já está sabendo? – Entrei em desespero.

— Não, mas mandou que um soldado lhe perseguisse, se você for ele dirá para seu pai. Ele pediu para que eu o ajudasse a descobrir o porque tanto você sai. Eu disse que iria tentar descobrir, mas você deve colaborar.

— Ela me faz bem, não posso deixar de vê-la. Ela é apenas minha amiga e você pode até ver que eu estou cortejando a princesa como ele queria. Você precisa me ajudar. – Implorei sua ajuda.

A Princesa PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora