3 Temporada Capítulo 3

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- VOCÊ TA AGINDO COMO UMA CRIANÇA VEY! - gritei.
- Deixa ela pai.
- Gaby deixa eu conversa com sua mãe a sos rapidinho. - ela abaixou a cabeça e saiu do quarto.
- vou pra casa da minha mãe. - disse enquanto pegava a bolsa.
- você não vai a lugar algum, quero falar com você. - disse á segurando pelo braço.
- Eu sei que estou errada. - ela abaixou a cabeça e me abraçou.
- você não pode trata-la assim, por mais errada que ela esteja Bru, você lembra quando você tinha a idade dela? você era iqual á ela, tente entende-la.
- Tudo isso é culpa sua! - disse me soltando e sentando na cama.
- por que minha?
- por que esta sempre na boca, se ficasse mais tempo com a gente nada seria assim.
- esse é o meu trabalho você sabe. - me aproximei do rosto dela e fui dando leves beijos perto da boca dela, logo estavamos nos beijando, segurei nas pernas dela e fui a puxando pra cima de mim, aos poucos nossos beijos foram ficando mais quentes e cheio de tesão, enquanto eu a beijava ela passava os dedos lentamente pela minha barriga me fazendo ficar mais exitado do que eu já estava, fui tirando a roupa dela rapidamente e ela tirou a minha, me levantei com ela em meu colo, ela passou as pernas em volta da minha cintura e fez um encaixe perfeito, fui andando até a porta e a encostei na porta e coloquei meu penis dentro dela, segurei na perna direita dela e levantei um pouco e comecei a meter devar, ela gemia um pouco alto e eu tentava abafar seus gemidos tampando a boca dela com minha mão, aos poucos fui aumentando a velocidade e logo estava bombando nela, ficamos assim durante um bom tempo e logo eu gozei dentro dela mesmo.
Bruno narrando:
Sai de casa e fui descendo a favela, peguei o primeiro ônibus que vi e entrei, fiquei durante horas naquele ônibus olhando o tempo passar, vi as pessoas subirem e descerem, algumas com crianças outras com idosos e algumas vendedoras ambulantes, já era tarde mas eu não queria irpra casa, pra onde eu iria? Pra casa não. já sei vou ligar pra minha mãe. - pensei.
- ligando -
- Bruno?
- Ei mãe, tá em casa?
- Sim, meu filho você sumiu!
- Não sumi não, estou indo ae ok?
- Acho melhor não Bruno, o seu padrasto está aqui...
- Depois não reclama quando eu sumir mesmo - desliguei na cara dela, o meu "padrasto" é tipo meu pai, alias é o Fernando amigo do Polegar, ele também me odeia, não sei por que... Mas minha mãe prefere ele do que a mim, foi isso que ela disse quando me "deu" pra Bruna aos 11 Anos, se não fosse pela Bruna nem sei aonde estaria agora.
Gaby narrando:
Já ia dar meia noite e o Bruno ainda não avia chegado.
- Aonde está seu irmão Gaby? - perguntou meu pai.
- Não sei pai, pera ai vou ligar pra ele - peguei meu celular e liguei, mas ele não atendeu -
Eu sabia que meu pai ia ficar furioso se eu falasse que ele não atendeu, então fingi falar com ele.
- Bruno tá aonde? Ok não demora. tchau.
- Oque ele disse? - peguntou novamente.
- ele disse que já vem pai.
- Falow to indo pro baile.
- Dona Bruna deixou?
- ãh? Ela não tem que deixar não, ela não quis ir por que tá passando mal, deixa ela quieta ok Gaby?
- tá. - ele saiu e eu voltei a ligar pro Bruno e ele não atendeu novamente.
Bruna narrando:
Falei pro polegar que estava passando mal e que ia ficar em casa pra eu poder conversa com a Gaby, assim que ele saiu desci.
- posso falar com você? - perguntei e ela respondeu de cabeça baixa que sim, me aproximei dela e sentei do lado dela.
- Desculpa pelas coisas que disse?
- eu não te entendo Bruna...
- Nem eu entendo você Gaby... Mas deveríamos tentar nós entender...
- é podemos tentar. - ela disse de cabeça baixa ainda. Fomos interrompidas com alguém entrando correndo em dentro de casa, olhei pra porta e vi que era o Bruno, ele parecia machucado ou algo assim, ele subiu correndo pro quarto dele, eu e Gaby trocamos rápidos olhares e fomos atrás. Tentei entrar no quarto dele mas estava trancado.
- Bruno abre aqui! - gritei, mas ele não respondeu.
- Bruno o que aconteceu? Abre. - disse a Gaby e na mesma hora ele abriu, ele estava machucado, perto da sobrancelha dele estava cortado e sangrava muito, e sua boca estava cheia de sangue também.
- o que ouve Bruno? perguntei.
- Entrei numa briga de rua.
- pega uns curativos Gaby. - ela foi pegar e eu me sentei ao lado do Bruno.
- O que ouve Bruno? Pode me contar.
- uns meninos amigos do Polegar, ficaram implicando comigo.
- Que amigos? Me fala o nome deles.
- Deixa, já passou.
- nada disso, ninguém vai ficar mexendo com você não. - eu o abracei e ele retribui o abraço com um beijo no meu rosto, a Gaby chegou eu limpei os machucados e fiz um curativo.
Depois que terminei de fazer o curativo, sai do quarto deixando ele sozinho com a Gaby e fui atras desses "caras" o Bruno não e meu filho, mas também não quero ninguém praticando bullying com ele. Cheguei no baile fui direto falar com o Polegar, com certeza ele deve saber de algo!
- O que você está fazendo aqui? - ele perguntou.
- Quem foi os caras que bateram no Bruno?
- Sei lá, alguém bateu nele?
- Sim, tem certeza que não sabe de nada?
- Claro que não, eu não iria deixar...
- Será? Não me surpreenderia se fosse você que tivesse mandando.
- Af Bruna não viaja jáe? Não to sabendo de nada. Fernando chega ae. - o Fernando veio na mesma hora.
- Fala. - disse Fernando.
- Tá sabendo de alguém bater no Bruno?
- Não porra, quer que eu descubro?
- sim e quando descobrir me fala - eu disse, me virando e indo pra casa, não to afim de baile.
Bruno narrando:
Depois que a Bruna saio a Gaby saiu também com uma amiga safada dela, liguei meu computador e entrei no msn a Luiza não estava on então resolvi ligar pra ela.
-ligando-
- Fala Bruninho.
- Tá aonde Luiza?
- Em casa por que?
- Foi pro baile não é?
- Você sabe que não curto isso, tá em casa?
- Sim, to sozinho.
- Hum, posso ir ae?
- Pode. - disse meio gaguejando.
- Ok, 5 minutos eu chego ae.
-ligação finalizada-
Arrumei o quarto correndo, tirei a comida de cima do teclado, guardei uns filmes pornos que tinha ali e arrumei a cama, corri pro banheiro tomei um banho mais que rápido, passei um perfume né, logo alguém abriu a porta do quarto e era ela, ela estava com uma saia curtinha jeans, um all star branco, cabelo amarrado estava linda como sempre.
- Primeira vez que vejo um quarto masculino tão arrumadinho assim. - ela disse enquanto me dava um abraço.
- costuma ir em muitos quartos masculinos? - perguntei desconfiado e ela sorriu sem graça.
- não poxa é modo de falar.
- confesso que fiquei sem graça na hora, mas tentei amenizar com o famoso:
- Eu sei, estava brincando. - falei sem graça, ela se sento na minha cama e eu puxei a cadeira do computador pra perto dela.
- você está linda Luiza. - Disse olhando nos olhos dela, ela abaixo a cabeça e sorriu.
- o que é isso na sua testa Bruno? - disse ainda de cabeça baixa.
- nada demais.
- Você tem que parar de arruma briga aqui na favela, vão acabar te matando vey.
- claro que não, por mais que o Polegar seja um idiota, acho que ele não quer me ver morto... Ou quer?
- Claro que não, você sabe que não, não faz drama.
- Você tem razão. - ela pegou a bolsa dela e ficou procurando algo, mas parecia que ela não estava achando, mas logo ela tiro uma coisa que eu não esperava.
- você fuma?
- só cigarro, quer? - eu não queria, mas naquele momento eu acho que seria bom, eu estava estressado quem sabe isso não me ajudaria, peguei o cigarro da mão dela e coloquei na boca, comecei a fumar, confesso que o cheiro me agradava, e aquilo estava me deixando mais calmo a cada minuto a mais.

- E as namoradas Bruno? - ela me pergunto enquanto se aproximava de mim, ela estava diferente, por um segundo pensei que ela estava afim de mim, as perguntas íntimas a aproximação repentina.
- Não tenho namorada, esse negocio de amor não é comigo.
- Como você sabe? Você nunca amou ou já?
- não. - disse de cabeça baixa.
- E você? Já amou alguém? - completei.
- Na verdade não, ainda não conheci alguém que me faça me sentir nas nuvens, que me dê carinho, que passe a noite me fazendo carinho ou que me busque todos dias na escola.
- Já parou pra pensar que esse alguém pode simplesmente fala um "oi" com você?
- nenhuma mulher é conquistada por um "oi".
- Depende do "oi" , tem muita gente que ama apenas pelo fato de outra pessoa existir.
- você conhece alguém assim? - ela estava bem próxima de mim, me aproximei um pouco dela ficando cara a cara com ela.
- amar não seria a palavra certa. - disse passando minhas mãos pela cintura dela.

A Princesinha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora