3 Temporada Capítulo 5

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Bruna narrando:
Depois que o Bruno foi deitar o Polegar logo chegou.

- Preciso conversar com você - Eu disse assim que ele abriu a porta
- Eu tô cansado pra caralho Bruna, deixa pra depois - Ele falou subindo as escadas
- É serio Polegar - Falei, indo atrás dele
- Fala Bruna, fala - Ele falou deitando na cama
- Não dá mas pra continuar assim
- É não dá mesmo - Ele me olhou serio
- Eu vou embora
- Não, o nosso filho Bruna
- Eu não quero continuar um casamento por causa de um filho, eu aguentei todos esses anos porque eu achei que você mudaria Polegar, mas eu estava errada né, o dono do morro do alemão vai ser sempre um cara idiota, que vive de trair a esposa e mesmo com 3 filhos não toma juizo - Me levantei e peguei uma mala que tinha em cima do guarda-roupas com dificuldade
- Você é surda merda? O meu filho não sai daqui - Ele aumentou o tom de voz
- Abaixe o tom os crianças estão dormindo - Falei pegando minha roupas e jogando na mala
- Eu tô falando serio porra - Ele falou me empurrando e me pressionando contra parede
- Ta me machucando Polegar - Falei tentando me soltar - Eu vou pra casa do meu irmão, quando o MEU filho nascer eu te mando uma foto - ironizei
- Não brinca comigo Bruna, tu sabe muito bem do que eu sou capaz
- Você não é capaz de porra nenhuma seu escroto, me deixa - Falei me soltando e fechando a mala
Por incrível que pareça ele não fez nada, apenas saiu do quarto batendo a porta. Também tô pouco me fudendo pra aquele idiota. Terminei de arrumar minhas malas e liguei do PH

-Inicio da ligação-
- Fala Bruninha - PH falou assim que atendeu
- Eu vou morar aê ok?
- O que o Polegar fez dessa vez?
- Você quer dizer o que ele sempre fez durante todos esses anos? - Ele permaneceu em silencio - Tô chegando
-Final da ligação-

Peguei o carro do Polegar e sai, eu não iria andando com uma mala enorme as 6 horas da manhã né, buzinei e o PH abriu o portão da garagem, coloquei o carro pra dentro e tirei minhas malas

- Leva esse lixo pra ele ok? - Eu disse jogando a chave do carro
- Fica no quarto de hospedes Bruna - Ele gritou e eu já estava quase no final das escadas. Entrei no quarto e me joguei na cama, chorei durante horas.

- Tia? - A Luiza falou entrando no quarto
- Oi - Respondi
- O que a senhora ta fazendo aqui?
- Vou morar aqui com vocês
- Brigou com o tio?
- É briguei com o Polegar durante mais da metade da minha vida, cansei sabe - Ela entendeu que eu estava bem mal e me abraçou só
- Tenho que ir pro colégio tia, fica bem
- Luiza avisa pra o Bruno e a Gaby que eu estou aqui
- Pode deixar - Ela falou saindo do quarto
Bruno narrando:
Ouvi gritos da Bruna e do polegar mas resolvi não me meter, aliás oque eu poderia fazer? Nada. Esperei a hora da escola e fui me arrumar, sai de casa não vi Polegar nem a Gaby fui direto pra escola pensando na Luiza né. Chegando na escola a vi sentada na calçada conversando com umas amigas dela, ela olho pra mim sorriu e abaixou a cabeça, resolvi ir até ela.
- Posso falar com você prima? - ela balançou a cabeça dizendo que sim.
- Nos vemos na sala meninas. - elas deram um sorriso e eu peguei na mão da Luiza, ela estava suando e logo ela soltou minha mão.
- pensou no que conversamos Luiza?
- pensei.
- Oque você decidiu?
- Sabe eu gosto de você, mas não como namorado e sim como primo... - eu a interrompi.
- mas e se eu te conquistar?
- Bruno por favor...
- Poxa Luiza, você tem que me dar essa chance cara. - bateu o sinal e ela se virou e foi andando e eu fui atras.
- Porra velho é assim então? Não quer me ouvir por que você também gosta de mim.
- não é isso vey. - ela disse.
- Cara eu sei que o que você sente por mim não é amor de primo, mani tu sabe que a gente não é e nunca via ser primo, para com isso merda - Falei
- Bruno me deixa cara, porque isso agora? Quer dizer, você nunca me falou nada e agora vem com isso
- Não se faz de boba Luíza, tu sempre soube o que eu senti por ti, tudo começou com aquele nosso selinho naquele jogo da garrafa
- Quando tinha 11 anos, ah qual é Bruno
- Então é assim? - Eu tava me estressando, cara eu sou a melhor pessoa do mundo, mas eu tenho o sangue do escroto do Polegar nas minhas veias, então de vez enquanto isso vem a tona - Quer saber Luíza? Se tu não admite o que sente por mim eu não vou fazer mas nada, cansei de ser esse Bruno compreensivo, tudo tem limite! TUDO!
- Não faz assim Bruno - Ela falou abaixando a cabeça
- Então admite
- Pra sala agora - O idiota do inspetor falou nos interrompendo, eu já tava com de cabeça quente, a Luíza saiu me puxando pra sala

A Princesinha do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora