3 Temporada Capítulo 22

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Bruno Narrando:

Em menos de 10 minutos a Lu chegou em casa, me ajudou a tomar banho e depois tomou o dela, descemos e ficamos lá na sala até a pirralha da Gaby chegar com seu surto de ironia, menina complicada essa, não sabe o que faz da vida ou melhor com que humor fica nela. Mais isso não vem ao caso agora. O Polegar entrou em casa junto com o tio PH, a Luiza lógico que ao perceber a presença dele fechou a cara e o clima ficou tenso, mais não é pra menos né? O Polegar logo falou.
-Eai filhos tão prontos?
-Filhos? Eu disse meio que surpreso com a situação
-Logico moleque quem mais seria?
-Nada não Polegar deixa pra lá.
-então vamos né?
O Polegar me ajudou a entrar no carro, cara ele tava super diferente, acho que a consciência devia estar pesando.
Polegar Narrando:

Marquei de ir à pizzaria com minha família, seria uma boa pra eles se acostumarem com a ideia e ter um pai mudado, chamei o PH pra ele ir me levar em casa e depois voltar
pra boca, entrei em casa e logo o PH saiu, percebi que ele e a Luiza trocou os olharem com ar de morte, depois veio o contra tempo com o Bruno, depois ajudei ele a entrar no carro e seguimos a Pizzaria que não era muito longe do morro e nem tão perto, mais era melhor não dar trela junto com minha família, os PM
poderiam ta nas escondida. Chegamos a pizzaria e conversamos sobre tudo, era
muito bom conhecer mais sobre o Bruno. Os pedidos chegaram e comemos, naquele
momento eu esqueci de tudo, morro, policia, problemas, drogas, eu queria aproveitar cada momento ali como se fosse o único (meiogayisso).
Gaby Narrando:
O Polegar tava no
maior papo com o Bruno, e quem não percebeu isso? Cutuquei a Luíza e disse que
ia ao banheiro, pra deixar os dois mais a vontade, a Lu veio atras de min.
Bruno narrando:
A Lu e a Gaby disse que ia ao banheiro o papo com o Polegar tava bom, ele realmente parecia mudado, era bom ver isso nele alias era bom ver isso no meu pai, se é que eu já devia chama-lo assim, conversa vai e vem quando ele pergunta:
-Ta namorando com a Luíza filho?- ele disse meio que com um sorriso no rosto.
-er Pa..Pa..Pai to sim-eu disse desconfortável e feliz com a
sintuaçao, alias a primeira vez chamando o polegar de pai.
- então meu filho, toda felicidade pra vocês dois. - ele disse sorrindo pra mim.
- valeu pai - eu disse olhando para o mesmo que estava feliz, acho pelo fato de eu chamar
ele de pai mais uma vez. Ficamos conversando
de futebol, enquanto as meninas estavam no banheiro.
Gaby Narrando
Chegamos ao banheiro, eu e a Lu fomos retocar a maquiagem enquanto isso eu perguntava a ela:
- Lu você viu meu pai batendo papo com o Bruninho? disse passando o blush.
- Vi prima, achei esquisito o jeito do tio, mas tomará que
ele fique assim de boa com todos - ela disse se virando pra mim-
-Tomara, que continue assim. - disse guardando as coisas. -
vamos ? - disse indo a direção da porta, ela fez sim com a cabeça, e fomos saindo do banheiro e indo a direção da mesa, quando chegamos o Polegar e o Bruninho estava conversando sobre futebol ¬¬'
- vamos pai ? - disse ficando ao lado em pé.
- vamos, só espera dentro do carro, que vou pagar as coisas que comemos - ele disse se levantando e indo pro caixa,
enquanto eu, Bruninho e a Lu, fomos indo pro carro, ajudei a Lu a colocar o Bruninho dentro do carro, o garoto que pesa, me sentei na frente deixe os pombinhos atráz mesmo, fiquei esperando meu pai. Passaram 3 minutos, e meu pai entra no carro e fomos embora, meu pai saiu cantando pneu. Em menos de
5 minutos estávamos na entrada do morro. Meu pai deixou eu, Bruninho e Lu em
casa e foi pra boca.
Polegar Narrando:
Depois de ir jantar com os meus filhos e com a Lu, podia me sentir em família, só faltava a minha mulher a Bruna. Deixei eles em casa, parti pra boca, fiquei lá até umas 23:00 hrs, fiquei vendo os play comprando
drogas, mas de repente veio em minha mente a Bruna, parecia que algo quisesse que eu fosse ao hospital.
Peguei meu camaro preto e sai cantando pneu, cheguei rapidinho no hospital e fui
procurando já o médico que estava cuidando do caso da Bru, achei ele e ele me
disse que não tinha nenhuma nóticia ainda, que ela ainda está em coma.
Fiquei um pouco no hospital, estava sentindo que a minha Bruna iria acorda a qualquer momento, pedi para o médico se eu podia fica esta noite com a Bruna, ele me liberou, entrei e me sentei no sofá, fiquei olhando pra ela, como pude fazer com a mulher que sempre me amou, nunca me deixou de lado e eu? deixei ela na beira da morte, é Gabriel a gente só aprende da valor mesmo quando a perde,
fiquei lá no meio dos meus pensamentos, até que acabo dormindo.
Bruna Narrando
Acordei, fui abrindo os olhos pouco ao pouco, minha vista não estava boa, percebi que eu
estava em um quarto todo branco, com um sofá de duas pessoas e um lugar do sofá
tinha alguém sentado, não pude ver direito quem era, vi uma mesinha com uma
maquina, olhei em minha volta eu estava cheia de fios, minha visão foi melhorando e pude ver que era o Polegar, lembrei na hora dele me batendo, me puxando pelos cabelos, me xingando, meu bebê ai será que ele sobreviveu? Só me importava o meu bebê e mais nada naquele momento, resolvi chama o Polegar.
- Gabriel. -
disse com voz fraca - Gabriel - falei mais uma vez, vi ele se mexendo, quando ele abriu os olhos e me olhou e balançou a cabeça, levantou num pulo e
segurou minha mão.
- Calma Bruna, não se esforça vou chama o doutor - ele disse saindo deve ter ido chamar o
doutor, depois de alguns minutos o doutor entra com o Polegar.
- Nossa só pode ser um milagre - ele disse me examinando. Polegar só me olhava encostado na porta.
- é . . o que
aconteceu com o meu bebê doutor ? - disse fraca e tentando me senta na cama,
mas o doutor me imperdiu.
- ele está na incubadora, ele está bem nasceu prematuro daqui a 3 semanas ele já tem alta. - ele disse fazendo anotações no caderno que ficava no pé da cama.
- ah, posso vê-lo doutor? - disse olhando pro polegar, que olhou pra mim na mesma hora.
- melhor não
senhorita Bruna, você tem que descançar bastante, nada de esforço, bom vou indo mais tarde eu volto, pra fazer mais alguns exames. - ele disse sando e me deixando com o Polegar naquela sala. O silencio reinava entre a gente, eu estava sim, magoada com ele, não vou pedoar ele nunca mais, por mais que eu ame ele, eu não posso pedoar ele, pois eu sofri durante esse 13 anos que estávamos juntos, fiquei firme e forte ao lado dele, e o que eu recebi? Traições, socos, surras e chutes. -até que ele quebrou o silencio.
- Bruna ? - ele disse chegando mais perto de mim, mas eu não respondi. - Bruna - ele me
chamou mais uma vez.
- que é ? - disse seca e olhando pro outro lado do quarto.
- Bruna, deixa eu falar, por favor não me interrompa, por favor- ele disse virando meu rosto, fazendo que eu olha-se pra ele, eu fiz sim com a cabeça, então ele começou a
falar e segurou a minha mão. - Bom Bruna, sei que você esta mais que magoada, sei também que você pode não me pedoar ou nunca mais vai me pedoar, pelo que eu fiz durante esses 13 anos que estávamos juntos, não te dei valor, eu só te dei desgosto, traição, socos, chutes tudo que uma mulher não merecia, sei que se eu fala que a carne é fraca quando eu te traia e transava com as outras meninas sei que vai ser bobeira, pois sou um cara de pau mesmo, te trai, te machuquei, deixei você a beira da morte, quase matei meu próprio filho, falei que ia
mudar, não mudei, sim era meninas de idade de 17 e 18 anos, pois mulher mesmo, é só você que eu tinha, como a mulher da minha vida, mulher dos meus sonhos, a mãe dos meus filhos, a mulher que sempre esteve ao meu lado sempre, e eu? nunca dei valor que você dizia, aos seus sentimentos, apesar de tudo e não demostrar o que eu sinto por você, eu te amo, pode ser bobagem, mas eu te amo,
percebi que toda vez que agente brigava e você falava, ''se liga Polegar quando
você me perder você vai me da valor'', e você estava certa, só comecei a te da valor depois que percebi a burrada que eu fiz com você dias atráz. Meu mundo caiu quando a Gaby falou que só um podia sobreviver ou era você ou o bebê, meu mundo desabou, levei um soco no coração, ao ouvi isso. Estou aqui, pedindo que me perdoe, pois só assim, vou poder viver em paz e com a consciência menos pesada, quero que você vivar sua vida, sem mim, sem todo o perigo que você correu ao meu lado, sem sofrimento. Eu peço a Deus pra cuidar da sua vida, pra você pode sair daqui logo e cuidar dos nosso filhos, e viver feliz longe de mim, mas saiba que sempre te amei e sempre vou te amar. - ele disse abaixando a cabeça, e eu ? já estava chorando, queria pedoar ele, mas não queria me machucar de novo, sofri demais ao lado dele, mas eu amo ele, apesar de tudo, tudo mesmo.
Me esforcei um pouco e levantei seu rosto com a minha outra mão que esta livre, olhei bem do fundo do seus olhos, estava decidida a pedoar ele, pra mim pode viver em paz e feliz.
-Gabriel, durante o tempo que a gente passou juntos, foi ótimo pra mim, aprendi a cresce, e amadureci, admito sofri demais quando as pessoas do morro fofocava que você me traia todos os dias, doía muito, mas eu me manti forte porque ? Porque eu te amei, e ainda te amo, mas se agora a gente não está junto, é que o destino não preparou mais nada pra gente, quero
que siga também sua vida, como você seguir a minha com o meu bebê, a Gaby e o Bruninho, vou arranjar um emprego termina os estudos, e ter uma vida tranquila, ficar
longe de tudo que ficava em minha volta, sempre que quiser, você pode visitar
seus filhos, e a gente ? A gente vai continua uma relação boa como amigos, por mais que eu te ame, eu não quero me machucar denovo , sofri, cai, levantei, cai de novo e levantei inúmeras vezes, mas não da mais pra gente fica junto. -
dei uma pausa e respirei fundo e continuei a falar - Eu vou te pedoar sim, quero ver você sendo feliz, com uma pessoa que possa te mudar realmente, tanto por fora como por dentro Gabriel - quando terminei de fala reparei no Gabriel, sim
ele estava chorando, era a primeira vez depois de muitos anos que ele chorou, a
ultima vez foi quando todos pensávamos que a Sophia morreu. - Por favor Gabriel
não chore, não consigo te ver assim chorando, por favor pare.
Polegar narrando:
Depois que eu ouvi a minha Bruna dizendo que me
perdou, fiquei feliz, mas ao mesmo tempo triste, ela não queria mais nada mesmo
comigo, sim eu estava chorando, por perde a mulher da minha vida, pode ser gay,
mas chorei mesmo.
- Bruna, vou ali liga pro pessoal avisar que você acordou, fica ai - disse soltando a sua mão do meu rosto e soltando a sua outra mão que eu estava segurando e saindo daquele quarto. Olhei as horas do meu nextel e vi
que era 3 da manhã, mas mesmo assim resolvi ligar e avisa:
Liguei pra Gaby, no 3 toque ela atendeu.
Inicio:
- Alô - ela disse sonolenta dava pra percebe.
- Gaby, sou eu Polegar, só estou avisando que a sua mãe
acordou estou aqui com ela no hospital, avisa o Bruninho disse e estava limpando
as lagrimas.
- quê? Minha mãe acordou, pai me espera ai no hospital que vou ai, ta - ela disse desligando o nextel na minha cara, mas de boa , resolvi liga pro PH. No 4 toque ele atendeu
Inicio
- O QUE VOCÊ QUER POLEGAR - ele disse furioso
- só estou avisando que a Bruna acordou e eu estou
aqui no hospital - disse enquanto me sentava no banco.
- O QUE? O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AI NO HOSPITAL? FOI PRA MATA DE UMA VEZ A MINHA IRMÃ É PORRA ?- ele gritou no outro lado da linha.
- vtnc PH, estou aqui pra cuida da minha MULHER beleza! -
disse furioso.
- DESDE QUANDO A BRUNA É SUA MULHER? HEIM DESDE DE QUANDO? VOCÊ NUNCA CUIDOU DELA, SEMPRE A TRAIU, BATEU NELA, VOCÊ NÃO É DIGNO A CHAMAR A MINHA IRMÃ DE SUA MULHER - ele disse se
alterando mais ainda e
delisgou o nextel na minha cara memo.
Não voltei mais pro quarto, não ia conseguir fica lá
vendo a Bruna, ainda pálida, cheia de fios, fiquei sentado esperando a Gaby, e assim dito ela chegou e se aproximou de mim.
- Pai cadê a minha mãe? - ela disse enquanto eu a abraçava.
- sua mãe esta no quarto Gaby, vai lá vou fica aqui- disse me soltando dela e ela foi lá vê a Bruna.

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