imaginado

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-Serio?
Disse Eleonor

-oque?
Batendo os braços perguntou Rebeca

-POW
Disse Eleonor rindo.

-É o som que uma arma faz.

-Não tenho certeza disso.

Então riram as duas juntas baixinho enquanto o retardado ainda gritava do fundo da sala.

-Quem dera dar um tiro nele.
Disse Eleonor.

-Você não teria coragem!
Disse Rebeca.

A aula toda acabou em filmes.
O sinal toca anunciando o fim.
As duas eperam todos sairem e saem logo que a sala fica vazia.
Seguiram caminho então,Rebeca morava ali perto da escola desde o ano passado quando teve que se mudar.Eleonor seguiu seu caminho.
-EI
Disse a pessoa que cutucou seu ombro,os dedos palidos com aneis de caveira deixavam obvio quem era.

-Oi Eduardo
Disse ela rispidamente sentindo o estomago contrair e o peito apertar.

-Me desculpe.
Disse Eduardo baixando a cabeça fazendo os cabelos escuros levemente frisados baixar fracamente em direção a testa,movendo a perna circularmente.

-Não.A...a..
Em panico.
O sol do meio dia acompanhou o andar dos dois silenciados.
Mas ambos queriam tempo e por isso foram por outra rua.Cuja qual levava a uma ponte,e como marcado pelo momento uma garota perdeu os fones e quase caiu e um garoto a salvou,talvez o destino os predestinou.Mas o vento que levou o fone desta garota a cair e o garoto a salva-la deixando seu livro cair,esse mesmo vento soprou nos ouvidos de Eduardo e Eleonor uma canção enquanto os raios do sol de meio dia iluminavam os ruivos cabelos de Eleonor e encandeciam os olhos de Eduardo.
Os labios dos ja conhecidos se tocaram enquanto os dois estranhos apaixonados se distanciaaram quem sabe para abrir asas de um novo amor tambem.

-desculpa
-desculpa
Disseram ambos ao mesmo tempo,rosto no rosto os olhos se encarando os labios sorrindo.

-não se desculpe.
-não foi nada
Primeiro Eleonor,e depois Eduardo.
-na verdade foi tudo.
Completou Eduardo.
Ambos então se fexaram em um abraço.

DAS CINZASOnde histórias criam vida. Descubra agora