CAPÍTULO #4

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Passamos o resto do dia passeando,  pois o próximo seria a trabalho.
[NO DIA SEGUINTE]
[7:40 a.m]
- Aaahhhhh!!!!!!!!!!
- O que diabos você está fazendo?? - Eu perguntei,  ainda com os olhos fechados,  me referindo a Olive
- S-s-se eu fosse v-você, e-e-eu abria os olhos - ela disse com a voz trêmula, parecia que a qualquer momento iria chorar.
Eu abri os olhos,  lentamente,  e não vi nada.
- Olive, do que você ta falando,  menina?? - perguntei, dessa vez preocupada.
- Se olha no espelho- ela disse com uma careta assustada. Ela se afastou de mim e fechou os ouvidos.
Eu andei até o espelho com os olhos fechados,  pronta para ver uma aranha na minha cabeça,  ou eu estar com um buraco em cada bochecha.
Eu paro em frente ao espelho, e lentamente abro os olhos.

-Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhh!!!!! Como,isso foi acontecer??!?!?!!?!

Eu estava careca.  Só haviam alguns tufos de cabelo ainda. E o pior é que eu não tenho nem ideia de quem possa ter feito isso. Tem o Patrick. Mas ele não faria isso. Acabamos de nos conhecer!! A Olive, pelo o que eu vi,  estava mais impressionada do que eu. Existem três opções possíveis. Ou o Patrick me odeia por eu não ser fã do pai e fez isso, o que seria pouco provável,  ou eu sou sonâmbula, o que pode ser possível mas ainda assim acho que eu já teria notado se fosse sonâmbula,  ou...  As coisas realmente acontecem por aqui. Foi só chegar que BUM ccoisas acontecem. Quando o avião passou a fronteira,  de Richmond e Londres, o avião chaqualhou, como se tivesse calafrios.
- Meg... Você ta bem?? - Olive disse apreensiva, enterrompendo minha linha de raciocínio.
- E-e-eu....  Acho que eu to. Sabe, o que mais me impressiona,  é que isso aconteceu do nada. Acho que essa cidade tem mesmo alguma coisa de errado.
- Eu vou procurar alguma coisa pra disfarçar isso,  e quando eu voltar, esteja vestida, pra gente tomar o café,  por que ninguém é de ferro,  e depois começamos a pesquisa,  ok??
- Ok...
Olive saiu e eu tomei um banho. Me vesti e fui ler um pouco. Em questão de minutos,  Olive estava de volta, com as mãos nas costas.
- Amiga,  eu tenho uma notícia boa, e outra ruim. Qual você quer primeiro?
- Aí vem.....A boa.
- A boa é que eu achei a peruca, e a ruim é que não tinha ruiva...
- E você comprou de que cor??
- Loira.
- Ah, então ta tudo bem. Uma hora ou outra eu acabaria voltando a loirice, mesmo....  Mas aonde ela está?
- Aqui na minha mão. - Ela disse estendendo as mãos e revelando uma caixa.
Ela me entregou a caixa e eu abri. Era uma peruca loira, bem realista com franja.  Não combina comigo,  mas é melhor que ser careca.
- Obrigada amiga, vamos??
- Vamos!  - ela respondeu enganchando o braço no meu e se dirigindo ao carro,  onde encontramos Patrick lendo o jornal no banco do motorista.
- Bom dia, meninas, onde vamos agora?
- Na Starbucks.
- Então entrem. Em qual delas?
- Tem diferença?
- Na verdade, não,  mas uma é perto da London Eye,  e a outra é perto do trem.
- Perto do trem!! - eu gritei lembrando do favor que o cuttel pedira  como condição para eu poder vir fazer a pesquisa.
- Nossa, amiga, pra que tanta afobação??
- Ahh...Nada, não, é....nada!!
- Por que ficou estranha de repente?? Já sei!!!!  Tem alguma coisa a ver com aquele envelope do Mark, não tem??
- Tem... - digo me rendendo - a gente pode ir??? - falo já com raiva.
- Pode - Patrick disse com os olhos arregalados ligando o carro.

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Foi isso gente linda epero q tenham gostado,  beijinhos doces

A MALDIÇÃO DO ESPELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora