Olá meninas (os),
como segunda é dia das crianças resolvi adiantar o capítulo de amanhã para hoje já que ele está pronto.
Só que ele não está revisado. Não passou ainda por nossa beta e revisora, então por favorzinho não se assustem com os errinhos.rs
Agora chega de blá blá blá e vamos ao capítulo. Espero que gostem.
Beijos
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— Terra chamando Leo! — Nick cutucou-me rindo. — Onde anda sua cabeça primo?
Em uma certa loirinha que vinha ocupando minha mente a cada segundo do meu dia, desde que a vi pela primeira vez. Pensei, mas não lhe respondi.
Eu estava morrendo de saudade da minha princesa. Não via a hora de chegar amanhã para poder vê-la ou tentar pelo menos, já que seu irmão ficava na cola dela todas as vezes que ela ia para São Paulo.
Esses dias aqui no Rio foram desesperadores para mim, mesmo tendo ficado feliz de passar um tempo com minha pequena e a Nick.
Desde que as duas voltaram para o Brasil, sempre arrumava um jeito de vir visitá-las ou levá-las para passar alguns dias comigo em Campinas, mas nos últimos meses, desde que meu pai anunciou sua aposentadoria, o trabalho acabou aumentando bastante e não foi possível ver muito a minha afilhada como antes.
— O que você disse? Estava um pouco distraído.
— Aposto que sua mente estava em São Paulo, ou melhor, o seu coração. — Riu.
Nick sabia dos meus sentimentos em relação a Duda. Chegou a brigar comigo quando disse que não podia rolar nada entre nós por causa da nossa diferença de idade.
" — Até parece que você é um velho raquítico. — Bufou. — Ela é linda. Pelo o que a Manu me contou é um doce de garota. Deixa de ser idiota. Vai acabar perdendo a oportunidade de viver um lindo amor.
— Olha só quem fala. A garota que se fechou para o amor depois do Louis. — Assim que as palavras saíram da minha boca me arrependi. — Desculpe-me Nick, eu sou um idiota.
— Tudo bem, você tem razão. Por isso mesmo, não feche a porta para a felicidade. Não faça igual a mim. "
— Eu acho que tem uma certa garotinha querendo um pouco da sua atenção. — Falou rindo enquanto beijava o rosto da filha.
Não resisti e acabei rindo também. Julie estava com seu famoso biquinho de brava me olhando com um olhar sério.
— Para de rir dindo. — Brigou. — Estou falando e você nem está me escutando. — Sua voz soou chorosa.
Juju era muito ligada a mim. Ela me via como uma figura paterna.
— Oh meu amor me desculpe. — Beijei sua cabecinha. — O que você disse?
Ela começou a contar-me, toda empolgada, sobre sua nova escola, sua professora e seus coleguinhas como se não tivesse brava comigo alguns segundos atrás. E eu como um verdadeiro padrinho babão fiquei prestando atenção em tudo que dizia.
Juju era uma criança muito esperta para sua idade. Ela tinha cinco aninhos, mas algumas vezes parecia mais velha.
Quando Nick me contou que estava grávida e que o infeliz não quis saber nada delas, minha vontade foi pegar o primeiro voo para Paris e acabar com a raça do cretino.