#SEMREVISÃO
Antes de começar só queria dizer uma coisa: Estou completamente apaixonada por esses dois. Leo e Duda estão cada dia mais fofos juntos.
Eu adorei o capítulo de hoje. Tomara que vocês gostem também.
Bjus e boa leitura.
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Não resisti a carinha de pidão do meu namorado e acabei aceitando ficar um pouquinho com ele em seu quarto mesmo com medo de seus pais nos pegassem juntos.
Seus braços haviam se tornado meu lugar favorito. Eu me sentia completamente protegida e amada. Sei que parece meio clichê dizer isso, mas não tinha outro lugar no mundo que eu queria estar nesse momento.
Eu amei o Leo não por ele ser muito gato e ter um corpo de dar inveja em qualquer homem, e sim pelo seu jeito educado e doce de ser. Não era atoa que eu o havia apelidado de príncipe. Eu sabia que se as coisas esquentassem entre nós ele pararia assim que eu pedisse.
— Desistiu meu amor? — Fui desperta dos meus devaneios pelos arrepios provados em meu corpo pela sua voz rouca.
— Não! Apenas estou impressionada com o tamanho desse lugar. Se não fosse por esses instrumentos musicais e essa TV com home theater eu diria que estávamos em uma suíte de hotel. — Fiquei espantada o quão grande era seu quarto. Além da sua cama king size havia também um sofá e um frigobar.
— Boba! — Deu um suave beijo em meus lábios. — Nem é tão grande assim.
Leo me puxou mais para perto de si, capturou minha boca e me beijando com paixão.
No calor do momento acabei esbarrando em seu aparelho de som e ligando-o enchendo o ambiente com a voz de Ed Sheeran. Afastei-me do Leo e tentei desligá-lo antes que seus pais brigassem conosco pelo barulho.
— Princesa, não precisa ficar com essa carinha. Aqui tem isolamento acústico. — Apertou o controle interrompendo Kiss me.
— Sério? — Assentiu.
— Minha mãe teve essa ideia depois que o Cadu e eu resolvemos formar uma banda quando éramos ainda adolescentes. Segundo ela fazíamos muito barulho e estávamos incomodando ela e meu pai com nossos ensaios.
Fiquei admirada. Meu irmão iria amar esse quarto na época que começou o Boys in Fire, na verdade, quem iria amar mesmo seria o meu avô que vivia reclamando do barulho que ele, o Tavinho e o Tony faziam na nossa garagem. Como eu era muito pequena nem ligava só queria ficar vendo-os ensaiar e fingir que fazia parte da banda. Quem diria que aquele barulho todo acabaria se transformando em uma das bandas de mais sucesso do mundo?
— Que tal assistirmos um filme? Ainda está muito cedo para dormirmos. — Entrelaçou nossos dedos e me puxou em direção ao sofá.
— Por mim tudo bem, mas filme pede pipoca. — Sorri.
— Tudo o que você quiser meu amor. Vou lá embaixo fazer uma bacia enorme. — Beijou minha testa e me entregou o controle da TV.
Enquanto o Leo foi buscar a pipoca fiquei zapeando pelos canais até que me deparei com A nova cinderela. Era uma comédia romântica com Hilary Duff e Chad Michael Murray que a Mille vivia comentando comigo e eu ainda não tinha visto.
Não demorou muito para o Leo entrar no quarto com uma enorme bacia de pipoca e duas latinhas de refrigerante. Levantei rindo do seu malabarismo e corri para ajudá-lo.