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A pior parte do amor é a ilusão, é pensar que você também ama, é se entregar segamente, é pensar que tem borboletas no estômago quando não as tem; eu senti tudo isso, mas era algo que minha carência estava fantasiando, eu pensei que eu o amava, e de certa forma o amei, mas ao longo de toda esta trajetória eu pude perceber que não existe definição para o amor pelo simples fato de ele ser múltiplo, eclético; ou seja de todas as formas. Interprete como quiser.

Paulo era seu nome, atraente admito, e apesar de ser boa pessoa até hoje não sei dizer se ele possuía a mesma beleza por dentro. As vezes sinto falta dele admito, não sei bem do que, mas sinto falta, penso as vezes que sinto falta da atenção que ele me dava, apesar de Paulo ter suas milhares de falhas ele também tinha suas qualidades devo admitir, e uma delas era a atenção que ele me dava, e embora me custasse caro depois, ter aquela atenção era especial para mim. Vocês devem se perguntar qual o preço, acreditem para muitos não seria nada mas para mim era muito, pois só eu sabia o que aqueles olhos azuis acinzentados escondiam e só eu sabia o quanto aquilo me doeria depois. Sim eu o amei, e ele foi capaz de me fazer parar de pensar no Vinicius, mas eu não achei a felicidade nele, embora eu tenha quase me obrigado a achar a felicidade nele nunca consegui, aquilo não me descia garganta a baixo e nosso relacionamento era um tanto exótico, sem cor ou vida.
Eu nunca entendi o fato de eu não ser o suficiente, eu já quis ser o suficiente, e eu já havia tentado, mas eu não conseguia, para ele as coisas sempre estavam 100% bem embora que para mim as coisas nunca estiveram 100%, nunca me conformei com a rotina e um namoro forçado. Eu sei eu sei, eu já disse muito e não expliquei nada, mas é que para mim é difícil falar deste namoro em especial, porque? As pessoas dizem que minhas histórias sempre me deixam como vítima e que eu jamais devo falar mal de alguém que já me fez sorrir, mas aí eu penso; que pessoas hipócritas, por acaso uma delas passou na pele o que eu passei? Se você não viveu minha vida desde o começo não de sua opinião se não for solicitada.

O conformismo me inoja, pois o meu ideal se baseia em eu me alto superar a cada dia, não me importo com a opinião alheia pois não são eles que vivem minha vida, mediante a isso não vejo porque aceitar opiniões que só me fazem mal, ou que me farão tomar decisões que em nada me beneficiam, a minha vida toda procurei viver momentos eternos e não momentos passageiros, então se você entrar na minha vida e se tornar especial saiba que você será eterno para mim, por mais que um dia você vá embora, porque se você for eu saberei que você não está me abandonando e sim seguindo o curso de sua própria vida.

Voltando ao Paulo, onde foi que eu parei mesmo? A sim, deixe me começar desde o início, prometo dizer aqui cada detalhe, cada momento. Eu conheci Paulo logo após eu começar a frequentar uma escola em especial, não viramos amigos logo de cara, eu não gostei dele, sem contar que ele tinha namorada. Paulo devo ser sincera, não era tão bonito; mas isso não o impedia de ter toda a sua pinta de garanhao, mesmo que na minha opinião a única forma de garanhao que eu via era em forma de cavalo, pois uma pessoa mal educada como aquele boa coisa n deveria sair. Eu não me arrependo de um dia ter conhecido o Paulo, nem de ter feito amizade com ele ou de simplesmente de um dia ter beijado aqueles lábios carnudos, o que eu realmente me arrependo foi do que eu descobri depois, ou melhor, do que eu destruí.

ElizabethOnde histórias criam vida. Descubra agora