10 Sheriff Stilinski

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Demorei três séculos, EU SEI!!!
Mas gente, eu tava com um bloqueio tão horrível pra escrever, q eu n quero nem entrar em detalhes.
Eu ia escrever a história da mãe dela, no caso a Natalie, com a pai dela, e qual o motivo da ligação tão forte entre eles e o Xerife, mas percebi que o cap ficaria MAIOR DO QUE JÁ ESTÁ.
Ou seja, ENORME.
E ia virar uma confusão danada.
Ent, por agora é só!
Espero que estejam gostando!!!

O vento quente e ao mesmo tempo, por incrível que pareça, refrescante, batia em meu rosto, fazendo meus cabelos vermelho-fogo voarem para todos os lados, e me causando uma sensação, mesmo que curta, de liberdade.
Não conseguia expulsar a tão esperada carta de minha cabeça. O pensamento era como uma praga.
Fecho o vidro, desanimada, lembrando que a liberdade ainda está longe de mim, se é que ela realmente existe.
Olhava para frente, encarando a estrada, na esperança de chegar em casa o mais rápido possível, desejando mentalmente, que o xerife acelerasse.
       "Então, porque não pegou a carona que a senhora Chase vive lhe oferendo? Ela não te ofereceu hoje?"
O xerife quebrou o silêncio me fazendo tal pergunta. A senhora Chase era a mãe de Anna. Meu deus, agora até eu estou a chamar-lhe desse jeito?!
       "Realmente queria andar um pouco."
Sorri, sem graça, falando a mesma frase pela bilionésima vez.
      "Hum."
Ele respondeu, pensativo. Logo fez outra pergunta:
      "Então, como sua mãe está?"
Havia um tom de preocupação real em sua voz. Ele estava sério.
      "Ela tá bem. Bem melhor na verdade."
Ele sorriu.
      "Que bom. E você. Como você está?"
Seu sorriso desapareceu, e sua voz tinha um tom de preocupação um pouco mais tenso.
       "Também estou bem."
'Eu estou bem' acrescentei mentalmente, tentando convencer-me de tal fato.
       "Ainda se sente mal? Ainda vê coisas?"
       "Não, não mais."
Sorri. De certa forma não estava mentindo. Eu andava sonhando com coisas, e não vendo-as.
Estava tendo pesadelos.
"Que bom que as coisas vão bem."
Ele sorriu.
"Alguma outra boa notícia para me dar, Cabelos de Fogo?"
Sorri. Aquele velho apelido...
Conheço o Xerife desde que me entendo por gente.
Ele fazia questão de estar sempre por perto, em todos os momentos.
Quando comecei a ter problemas, a primeira pessoa com quem falei foi com ele, não com minha mãe, por incrível que pareça.
Além claro, de ele ser o Xerife de nossa pequena cidade.
Vale destacar tal fato.
Penso um pouco na resposta que poderia dar-lhe.
      "Hum... Apenas a chagada do meu aniversário."
      "Sim claro, dia 23 de março."
      "Se lembra da data?"
     "Claro! Jamais vou esquecer!"
Ele sorriu, um sorriso fofo e orgulhoso, enquanto eu exibia um sorriso maior do que a cara, toda feliz, me sentindo importante, especial.
Você deve estar se perguntando de onde eu tirei tanta intimidade com o Xerife da cidade.
É uma longa história, e talvez, se eu soubesse contá-la da maneira certa, direitinho, eu a contasse para você. Mas nem eu mesma sei.
Conheço o senhor Stilinski desde que me entendo por gente.
       "Chegamos!"
Ele para o carro na lateral da rua, em frente à minha casa.
Junto minhas coisas.
       "Obrigada Xerife Stilinski. Quer entrar? Almoçar talvez?"
Sorrio, já perdendo os movimentos de como esticar a cara para sorrir.
      "De nada querida. Hum. Talvez não seja uma boa ideia. Quem sabe na próxima? Ok? Se precisar de qualquer coisa me liga tá? Sabe onde me encontrar!"
Ele me pisca o olho, enquanto abre um sorriso. Sua cara fica meio engraçada, mas de um jeito fofo.
       "Tudo bem então, pode deixar! Quando quiser vir também, é sempre bem vindo, tenho certeza!"
Ele liga o carro, acena para mim, e dá partida, seguindo pela rua. Eu aceno de volta, e observo o carro "diminuindo", sendo engolido estrada a dentro.
Caminho na direção da porta de casa, pego a chave no bolso e abro a porta.
        "Mãe? Mãe, cheguei!"
Digo, entrando dentro de casa, e subindo as escadas, exausta.
       "Filha! Estou aqui em baixo! Vem almoçar!"
Largo minhas coisas no quarto, lavo as mãos, faço um coque no meu cabelo, e troco minha calça jeans por um short.
       "Chegou alguma coisa para mim pelo correio hoje?"
Grito.
       "Não querida, ainda nada".
Ela já sabe do que estou falando.
Desço as escadas, faminta e desapontada, mas antes de me dirigir à cozinha, me dirijo à mesa da sala, olhando as cartas espalhadas que se encontram em cima dela, na teimosia e esperança, mesmo que tola, de encontrar A Carta.
Nada.
Suspiro e me dirijo à cozinha.
Quem sabe amanhã?
....

A Carta. Será que esse ano ela vai mesmo receber essa tal carta?
Se não, porque será?
Seu aniversário está próximo.
Ela estava planejando essa festa com a mãe dela havia meses.
Será que vai dar tudo certo?
...

Complicated family (Teen Wolf)Onde histórias criam vida. Descubra agora