11 Shopping?

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Me perdoem por demorar um século pra postar.
Aproveitem e boa leitura!
(Lembrando que na história ainda é terça feira, e q a festa da protagonista q é no dia 23 de março está chegando!!!! Ainda temos muita coisa pela frente!!! Queremos respostas!!!! Enfim, espero q gostem!!!!)

Após almoçar com a minha mãe, comecei a pensar no que havíamos conversado durante o almoço.
Ela me disse como andam as coisas e preparativos para minha festa, e me perguntou como eu estou (eu sei que ela estava tratando do mesmo assunto que o Xerife havia falado comigo mais cedo), e eu disse que estava tudo bem, e que estou bem animada com a festa.
Já tínhamos enviado os convites, e escolhido o local, a decoração, a comida que iríamos servir, os garçons, tudo.
Finalmente 16.
Só faltava o vestido perfeito e o sapato perfeito.
Peguei minhas coisas, sentei na cama e comecei a fazer o dever.
Até que não estava tão difícil.
Perdi a paciência com algumas tarefas, e respondi qualquer coisa, mesmo sabendo que não podia fazê-lo.
Peguei o livro de ciências, planejando já começar a estudar para a prova, quando olhei no relógio e vi a hora.
Quase 18 horas. Caraca!
"Mãe!"
Gritei.
"Mãe e o shopping?"
Nenhuma resposta.
Havíamos combinado de olhar algumas lojas no shopping, para ver se encontrávamos alguma coisa, algum vestido e/ou sapatos para eu vestir em minha festa. Mas havia me esquecido da hora, e minha mãe provavelmente também se esqueceu.
Levantei-me, e fui andando até o seu quarto.
"Mãe?"
Bati na porta de leve, mas ela se abriu e revelou minha mãe, deitada na cama, com os olhos fechados.
Sorri, e me aproximei em passos lentos.
A coberta cobria todo o seu corpo, até o pescoço. Achei estranho. Minha mãe nunca, nunca se cobre até o pescoço.
Olhei para seu rosto, sua pele estava branca, e os lábios muito claros.
Puxei a coberta para baixo devagar, com a respiração acelerada.
Não. Não, eu não estou vendo isso. Não estou. Isso não é real.
O sangue escorria pelos braços de minha mãe, vindo de cortes dos quais eu não conseguia ver a origem.
Gritei.
Os olhos encharcados por lágrimas quentes que pareciam queimar o meu rosto.
Sacudia minha mãe, chamando por ela, totalmente desesperada.
Saí correndo do quarto, peguei meu celular, e liguei para o xerife.
Tudo pareceu passar mais rápido, e em câmera lenta, os dois ao mesmo tempo.
E em um flash eu estava dentro de um carro de polícia, com a cabeça de minha mãe no colo, em outro estava correndo pelos corredores do hospital, com xerife com minha mãe nos braços, em outro estava sendo detida por uma enfermeira de correr por corredores hospital a dentro, e em outro eu estava de pé na recepção, sendo abraçada de lado pelo xerife. Chorando quase um rio. Ele tentava me consolar, e eu chorava de raiva, medo e confusão.
Não que algo parecido nunca houvesse acontecido. É só que ainda me apavora.
O fato de um dia poder encontrar minha mãe morta pelos corredores de casa, ou de eu mesma nunca conseguir acordar de um pesadelo.
Talvez o medo fosse inevitável, e eu não possa fazer nada sobre tal fato.
     "Shiu. Vai ficar tudo bem."
Repetia o xerife, tentando consolar-me.
     "Olha, eu vou buscar algo para você comer, tá bem? Não saia daqui."
     "Não xerife."
Limpei minhas lágrimas, funguei e respirei fundo.
      "O senhor deve estar cansado dessas situações, e deve ter trabalho a fazer. Obrigada por atender a minha ligação, e de nos trazer até aqui."
Forcei um sorriso.
     "Querida,"
Ele colocou a mão no meu ombro.
     "Está tudo bem, e eu não vou te deixar aqui sozinha."
Seus olhos, e sua voz eram firmes, e eu soube, a partir daquele momento, que não haveria argumento que pudesse mudar a sua mente, então apenas assenti e agradeci com um 'obrigada'.
Ele saiu, indo nos buscar algo para comer, e eu encarei a moça da recepção, e o corredor que dava acesso às salas de dentro do hospital, cogitando a ideia de sair correndo à procura de minha mãe.
Mas lembrei-me que era uma ideia estúpida e que poderia me trazer apenas problemas, e antipatia das pessoas , mesmo sabendo que todo mundo já conhecia as pobrezinhas mentalmente perturbadas, que perderam/foram abandonadas por um pai/marido, e um irmão/filho.
Bufei.
Eu só queria que fôssemos mais normais, com menos problemas e perturbações.
...

Vish
E agora?
Pq será q a mãe dela se cortou?
Será que foi a mãe dela que fez isso consigo mesma?
Se sim, vcs acham q a protagonista a perdoará?
Pq?
E a festa?
Continuará de pé?

Complicated family (Teen Wolf)Onde histórias criam vida. Descubra agora