O ataque!

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Quando cheguei em nossa morada logo fui falar com Cindy, ela precisava tomar uma atitude, mas para minha surpresa ela também achava que devíamos ficar, pois toda essa construção havia dado muito trabalho. Fiquei muito nervosa por me acharem maluca, resolvi descançar um pouco em meu quarto, mesmo estando de dia. Acordo com o barulho da porta batendo, já estava de noite, caminho para fecha-lá mas percebo que tudo estava bem trancado e não ventava, então não haveria chances da porta estar batendo.
Continuo andando pelos corredores, chego na cozinha e olho pela janela, percebo um exército de pessoas com um pano preto que cobria seus rostos, como se fossem verdadeiros bandidos. Me abaixo rapidamente para não me perceberem, devagar vou chegando até o quarto de Logan para avisá-lo.
-Logan!-digo bem baixinho.
-O que foi?-ele diz com voz de sono.
-Um exército de pessoas mascaradas estão prontas para atacar, avise os outros!
-Certeza?-disse desconfiado.
-Acha que eu viria até aqui, quase me arrastando pelo chão para ser mentira?
-Já entendi, estou indo.-ele levanta da cama e vai acordando, e avisando os outros aos poucos, todos estavam prontos para fugir pela porta dos fundos, até que cercam a casa. Grito bem alto para todos correrem, com nossas mochilas nas costas tentamos fugir, luto com alguns deles para escapar e ajudar os outros, vejo que Ryan um dos integrantes do grupo cai com um tiro que pega bem em seu coração.
Peguei a mão de Miley que estava paralizada, e corri muito, Cindy liderava e dizia a todos para seguirem ela. Muitos ficaram para trás, tentamos lutar para salvá-los, mas não conseguimos, nossa corrida parecia não ter fim.
O tempo estava nublado, logo iria chover, nos abrigamos em uma caverna que encontramos na floresta, até a chuva passar.
-Gente se acalmem! Agora me diz quem sobreviveu, e está aqui...?-Cindy perguntava.
-Eu...-Logan diz, levantando a mão.
-Eu.-Maxon repete assustado.
-Eu!-Miley diz já chorando.
-E...eu.-digo cabisbaixa.
Cindy se senta e começa a chorar sem parar, tudo parecia desmoronar para ela. Sento ao seu lado, colocando minha mão sobre suas costas na esperança de acalma-la.
-Está tudo bem.-digo baixinho em seu ouvido.
-Não está Lucy, devia ter te escutado, assim haveria mais sobreviventes, ou...todos eles.-ela diz ainda chorando.
-Não é sua culpa Cindy, apenas pensou que era o melhor a se fazer naquele momento, líderes também erram.
-Nunca devia ter sido a Líder!
-Mas foi! Uma líder nunca desiste quando seu povo, mesmo sendo pequeno, precisa dele. Agora é a sua vez de mostrar que se preocupa de verdade!
-...-ela me dá um enorme abraço, me agradecendo por estar do seu lado.
Cindy logo decidiu que iríamos sair dali o quanto antes até estar bem longe dessas pessoas. No outro dia começamos com a caminhada novamente, só parávamos para comer e dormir.

O diário de LucyOnde histórias criam vida. Descubra agora