Small Bump (AU!MUKE) *mpreg*

Capítulo 19

(Agradecimento especial para a Lare que ajudou a escrever essa primeira parte. Amo você, laresz)

Michael acordou ao sentir Luke se remexendo na cama. O loiro já estava assim por algum tempo e gemia em alguns momentos. Michael não aguentando mais aquilo, finalmente abre os olhos e se vira para o namorado.

— Ei, anjo. O que está acontecendo?

— Na-Nada. — gagueja, se encolhendo mais na cama.

— Não mente, anjo. Você está se remexendo aí e fica suspirando. — Michael se apóia nos cotovelos, deixando sua cabeça bem próxima ao pescoço de Luke e respirando fundo. — Olhe pra mim, anjo. Diga-me o que está acontecendo.

— Não.

— Anjo, por favor. — Luke continou negando, então Michael decidiu acabar com aquilo de uma vez e virou o de olhos azuis contra sua vontade. Luke tinha a face corada, com seus fios colando em sua testa por causa do calor e uma ereção no meio de suas pernas. — Oh! Isso explica algumas coisas.

— Não, Mike... Me deixa... — tentou se soltar e com as bochechas rubras de vergonha.

— Oh, anjo, não posso deixá-lo desse jeito. — Michael sussurrou, deixando o loiro arrepiado.

— Mike, não é nada... Volte a dormir. — o de olhos azuis tentou se virar mas o colorido o impediu, segurando seus pulsos com uma das mãos.

— Só irei dormir quando te fizer vem, anjo. — distribuiu beijos por seu pescoço. — Me deixe cuidar de você, sim? — o loiro sem mais forças suspirou e encarou o esverdeado, atacando seus lábios.

   Michael por cima de Luke começou a se mexer causando uma fricção entre os membros de ambos, fazendo o loiro soltar um gemido. Mike desceu seus lábios para o pescoço mordiscando e chupando e começou a descer a bermuda do mesmo e largando no chão. Michael foi descendo os beijos para o peito do loiro até a barriga fazendo Luke rir com as cócegas. Ao retirar a boxer revelou o membro duro de Luke, melado com o pré gozo deixando Michael com a boca salivando.

- Você está tão duro, anjo. - Michael falou com a voz rouca.

- Mi... mike - Luke gemeu, sendo tomado pelo prazer quando a boca de Michael encostou em seu pau. - Oh... por favor... Michael... - o loiro estava falando coisas totalmente sem nexo.

- Me diga o que quer meu amor e eu darei - olhou intensamente para o loiro fazendo movimentos de vai e vem lambendo e chupando a glande sentindo já o de olhos azuis se contrair.

- Michael.... eu vou.... oh deus! -falou enquanto liberava todo seu líquido na boca do colorido.

Michael retirou o membro de Luke de sua boca e foi até o banheiro, voltando de lá com um pano. Limpou o loiro, que já se encontrava sonolento.

- Agora durma, Anjo. - sussurrou, dando um beijo na testa de Luke.

- Não, eu quero te ajudar... - apontou para a ereção de Michael, que estava escondida pelo tecido do calção.

- Relaxa, amor. Eu resolvo isso em um instante. - piscou, e cobriu o grávido. - Agora descanse.

- Tudo bem... - bocejou, se aconchegando entre as cobertas. - Boa noite.

- Boa noite, anjo. - Michael sorriu, se sentindo em paz ao ver seu pequeno amado dormir. Em seguida foi até o banheiro e se livrou de sua ereção com ajuda de sua mão.

[...]

No dia seguinte ao descer para o café da manhã, receberam a notícia de que iriam fazer compras para os bebês com suas mães e depois iriam arrumar o cantinho dos bebês no quarto do grávido.

Michael gostaria de poder comprar uma casa e morar com Luke. Gostaria de poder ser independente e se sustentar sozinho, porém ainda não estava em condições de realizar tal ato. Seu salário não era muito, não iria conseguir pagar um aluguel e mais as contas. Então por enquanto teria que aceitar a ajuda de sua mãe e de sua sogra, teria que aceitar o fato que por alguns meses iria morar longe se seus bebês e namorado.

No shopping as avós estavam enlouquecidas, querendo comprar tudo o que viam pela frente. Queriam apenas o melhor para seus netos. Luke e Michael apenas iam mais atrás, vendo as mães sorridentes e comentarem sobre as coisas que teriam que comprar ou o que era importante. Vez ou outra perguntavam a opinião do casal, que tentava entrar em um senso do que queriam. Claro que os dois tinham opiniões diferentes, o que causava extensos debates. Enquanto Luke queria algo mais simples, Michael queria modernidade. Eram pequenas coisas que faziam os dois ficarem por longos minutos se olhando e debatendo em pensamentos. Aquilo assustava as duas mulheres mais velhas. Aquele sintonia que os dois tinham era assustadora. Entretanto, Michael sempre perdia essas discussões. Luke podia ser muito intenso e assustador quando queria.

- Queridos, agora podemos ver os berços. O que acham? - pergunta a mãe de Luke.

- Tudo bem. - respondeu o casal em uníssono.

Ao entrarem na loja, foram bombardeados de perguntas por uma vendedora. Luke não havia gostado daquele garota, que sorria demais para Michael, e tocava direto em seu braço. O loiro fazia questão de não esconder sua antipatia pela vendedora. Michael olhava para o namorado com a sobrancelha arqueada, não entendo o que estava acontecendo.

- O que acham deste aqui? É um dos mais bonitos da loja.  - a vendedora apontou para um berço, que realmente era muito bonito, mas Luke não iria aceitar uma sugestão daquela que estava dando encima de seu homem. Não mesmo.

- É realmente bonito. - Michael concordou com um largo sorriso. - O que achou, Lukey?

- Bonitinho, mas não acho que seja adequado para os nossos filhos. - respondeu, fazendo questão de dar ênfase no "nossos".

- O que? Qual é, Lukey! Ele é perfeito. - Michael não entendia o porquê do namorado estar agindo daquela forma.

- Eu não achei.

- Qual é? Ele é lindo, não ocupa muito espaço. Perfeito para ficar no seu quarto.

- Eu não quero esse. - bufou, e saiu dali pisando duro. Michael estava sendo ridículo.

- O que deu nele? - Michael perguntou, realmente confuso pela forma que o grávido agiu.

- Vou falar com ele. - Liz diz, sorrindo e indo atrás do filho.

- Vamos dar uma olhada nos outros, sim? - a mãe de Clifford falou, enroscando o braço no do filho. - Deve ser os hormônios.

- É, deve ser isso. - forçou um sorriso.

Michael se afastou de sua mãe e da vendedora, tentando encontrar alguma coisa que fosse agradável tanto para ele, tanto para Luke. Mas era difícil.

Depois de alguns minutos, sentiu braços rodeando sua cintura e um beijo em sua nuca.

- Desculpa? - a voz de Luke não passava mais de um sussurro.

- Por que agiu daquele jeito? - pergunta, segurando as mãos de Luke contra as suas.

- Ciúme.

- O que? Por que? - Michael se virou. Não estava entendendo, ele não fez nada para que Luke ficasse com ciúmes, certo? Pelo menos era o que achava.

- Eu fiquei com ciúmes daquela vendedora oferecida. - resmungou, enterrando a cabeça no peito de Michael, que o envolveu em seus braços. - Ela estava se jogando pra cima de você. Não gostei disso.

- Ela o que? - Michael não havia percebido as intenções da vendedora. - Eu estava tão centrado em achar o berço para nossos bebês, algo que agradasse nós dois. Nem percebi.

- Você é tão perfeito. - gemeu manhoso, apertando Clifford com os braços. - Eu te amo. Me desculpa?

- Ei, tudo bem. - pousou seus lábios na testa do loiro. - Eu te amo, estou com você e não te trocaria por nada, e nem ninguém. Vocês são tudo pra mim.

- Você é muito pra mim. - Luke ficou nas pontas dos pés e começou a distribuir vários selinhos pelo rosto do namorado, sussurrando vários "eu te amo" no meio.

- Eu sou seu. E isso ninguém pode mudar.