Capítulo 25

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Agradecimento especial para a jonno que sempre me ajuda nas fics e ajudou nesse capítulo.

Ouviu a porta se abrir e passos calmos pelo cômodo, segundos depois o colchão afunda ao seu lado. Sem nenhuma vontade abriu os olhos e viu Calum sorrindo fracamente.

— Ei, Hemmings. — saudou, fazendo um leve carinho nos fios loiros de Luke. — Como você está?

— Bem, eu acho. — resmungou. — E você?

— Bem, bem.

— E como ele está?

— Triste. Muito triste. — Luke apenas resmungou algo, fazendo Calum balançar a cabeça. — Você tem que entender ele. Você mais do que ninguém deveria apoiá-lo.

— Entender? Apoiar? — se sentou, passando a mão nos cabelos. — Ele vai me abandonar, Calum.

— Ele não vai te  abandonar, Luke. Tenta colocar na sua cabeça que a vida do Michael é você e os bebês. Ele nunca vai abandonar vocês, tudo o que ele tá fazendo é pra vocês. — Calum junta suas mãos com a de Luke. — Ele não iria deixar vocês por dois meses se não achasse que isso é a coisa certa para se fazer. Michael só quer o melhor pra família dele. É tão errado querer o melhor para aqueles que se ama?

— Ele só está fazendo isso para não precisar da ajuda de ninguém.

— E você o condena por isso? — Calum nega com a cabeça. — Você acha errado querer independência? Olha, Michael sempre teve independência. Sempre. A única coisa que ele é dependente, é de você. Sempre foi. — suspirou  vendo os olhos azuis brilharem com lágrimas. — Michael amadureceu muito depois que descobriu que seria pai. Aprendeu a pensar nos filhos antes de qualquer coisa. Ele lidou maravilhosamente bem com a descoberta da paternidade. Se fosse comigo? Eu teria pirado pra caramba, Luke. Mas o Mike? Ele lidou tão bem com tudo. Ele ama esses bebês mais do que tudo. Então você realmente acha que ele vai abandonar vocês?

— Eu não sei...

— Tudo na vida do Clifford gira entorno de você e dos gêmeos. Tudo. — sorriu ao lembrar do amigo falando dos bebês. — Os olhos dele brilham quando ele fala de vocês. O sorriso idiota que ele abre ao falar o quanto está ansioso para segurar os filhos. Ele não se importa de mostrar o amor que sente por vocês. É um amor tão lindo, tão puro. — puxou Luke para um abraço, quando o mesmo começou a chorar. — Ele não está sendo egoísta, ele não vai abandonar vocês. Michael só está fazendo o que acha certo. E aproveitando para realizar um sonho. Tenta entender, por favor? Ele precisa do seu apoio.

— Eu... Eu vou...

— Você quer que eu o chame aqui?

— Não precisa. Vou descansar um pouco e depois ir até a casa dele.

— Tem certeza?

— Sim. — abriu um sorriso fraco e apertou Calum com seus braços. — Obrigado por vir até aqui e dizer essas coisas.

— Não precisa agradecer. Eu só quero que vocês fiquem bem.

— Eu também.

[...]
Michael acorda com o barulho de seu despertador, resmunga enquanto procura o telefone no meio da bagunça de cobertas. Quando acha desliga e joga o celular no chão sem força. Se levanta enquanto boceja e vai até o banheiro. Ele não estava mais trabalhando na loja de música, havia conversado com seu chefe - que lhe desejou boa sorte e com a promessa de que se caso não desse certo as coisas em Los Angeles, Michael teria o emprego de volta quando estivesse de volta -, desde então ficava em casa, resolvendo questões sobre a viagem e esperando por uma ligação de Luke. Estava morrendo de saudades do loiro e dos bebês. Seu maior medo era de ir viajar sem se despedir de Luke.

Small Bump (AU!MUKE) *mpreg*Onde histórias criam vida. Descubra agora