Thery's POV
"THERY." uma voz familiar grita. Estou deitada em um canteiro. Levanto-me lentamente e encontro a Anna a correr para o lago.
"Vamos Thery, levanta daí." ela grita entusiasmada. Me levanto e corro até o lago.
"Não entra aí." aviso-a. Ela me olha confusa.
"Está tudo bem." sua mão gelada agarra a minha. "Vamos juntas."
Ela sorri."Não podemos Anna." tento largar sua mão mas não consigo.
"Podemos. Confie em mim." ela pula para o lago sem soltar a minha mão e vou junto com ela.
A água está gelada e ouço as risadas da Anna.
"Foi divertido não foi?" ela sorri.
"Sim." rimos.
"Devia ter feito isso comigo anos atrás." seu sorriso forma-se numa linha dura.
"Eu... Me perdoa?" ela sorri.
"É claro." sorrimos. Começamos a nadar de um lado para o outro e a água está realmente muito boa. Minutos depois apenas com o som das nossas risadas, Anna diz.
"Me desculpa Thery, mas..." num ato involuntário, sinto algo me empurrando para baixo. Tento subir para a superfície, mais é mais forte do que eu. Meus pulmões já estão sem ar. Minhas forças desapareceram.
"Você me matou."
...
Meus olhos abre-se lentamente, levo meus dedos para esfregar meus olhos para ter uma visão melhor. Passo a mão pela testa e quando olho, está molhada. Meus pesadelos já viraram rotina a muito tempo. Suspiro. Sons de malas a se arrastarem no corredor chama a minha atenção. Corro para o corredor e vejo meu pai levando algumas malas lá pra baixo.
"Bom dia filha." ele diz com um sorriso nos lábios.
"Bom dia." Eles estão pensando em viajar? "Onde vão?" dou alguns passos até ele.
"NÓS vamos visitar sua tia Alice." ele diz dando ênfase em nós. Espera aí... Mas a tia Alice mora no Michigan.
"Mas ela não mora no Michigan?" não quero passar meu aniversário lá.
"Sim. Por isso que vamos passar uma dias lá." ele explica.
"Pai. Não quero ir." ele solta as malas e depois me olha.
"Mas... É para o seu aniversário." molho os lábios. O problema é que eu não queria fazer nada nesse aniversário, ainda mais ficar no Michigan que faz frio pra caralho com a minha tia Alice. Vai ser terrível.
"Eu não quero ir... Quero ficar." faço beicinho.
"Vai ficar sozinha com o Zayn no seu aniversário de dezoito anos?" meu pai cruza os braços e depois me olha.
"Sim."
"Vai fazer uma festa? Se for fazer..." rio.
"Claro que não. Sou uma filha exemplar." ele me abraça.
"Ok... Então vou te dar logo o presente de aniversário." meu pai retira uma sacola de dentro da mala e depois me dá. "Feliz aniversário." sorri.
Abro a sacola e logo reconheço a pequena caixa que tem nela. É um IPhone. Pulo nos seus braços beijando seu rosto inteiro.
"Obrigada. Obrigada. Obrigada." estou pedindo um novo celular faz muito tempo.
"De nada. Bem, o nosso vôo é daqui uma hora, vamos indo, juízo. Tem certeza que quer ficar?" Melhor passar meu aniversário sozinha do que no Michigan.
"Tenho. Beijo. Te amo pai." ajudo-o a descer com as malas. E minha mãe apareceu na sala me observando.
"Cadê suas malas Therise?" ela caminha até nós de braços cruzados.
"Não vou mãe."
"É claro que vai, não vai ficar sozinha aqui."
"Não vou ficar sozinha, vou ficar com o Zayn." ela ri ironicamente.
"O que vocês vão fazer? Uma festa?"
"Não mãe." bufo. Porquê minha mãe não é compreensível como meu pai?
"É o que me parece. Yasser, diz pra ela ir conosco."
"Deixa ela Trisha. Se ela quer ficar deixa." sorrio. Minha mãe bufa de raiva e depois sai.
"Valeu pai. Boa viajem, liga quando chegarem." dou um beijo na sua bochecha.
"Juízo. Não se esqueça de ir buscar o Zayn no hospital hoje. Cuidado com meu carro." ele diz.
Minutos depois eles já pegaram o táxi para o aeroporto. Me arrumei para ir ao hospital buscar o Zayn. Comi uma pedaço de torta e fui para o carro. Não sou uma má motorista, apesar de ter sido reprovada quatro vezes no teste antes de finalmente ser aprovada. A primeira vez, foi um acidente, bati num carro, mas foi porquê o instrutor estava me atrapalhando a dirigir. A segunda não sei porquê, acho que foi porquê quase atropelei uma garota, mas ela estava no meio da rua. A terceira porquê atendi o celular no meio do teste, mas quem nunca fez isso enquanto dirigia? A quarta foi a pior, passei do limite de velocidade e depois bati numa caixa de correio. A instrutora estava sem cinto de segurança e bateu o nariz com tudo no painel do carro. Ri muito. A culpa foi dela, ninguém mandou ficar sem cinto de segurança. Mas depois disso tudo, finalmente fui aprovada.
Cheguei no hospital e o carro do meu pai ainda está inteiro, graças a Deus. O Zayn e a Karen estavam me esperando na entrada e quando estacionei nenhum deles entraram.
"Entra gente."
"Não vou entrar nesse carro com você dirigindo." Karen diz e o Zayn ri.
"Nem eu maninha." bufo.
"Entra logo se não eu arrasto vocês até aqui."
"Deixa que eu dirijo Thery." Karen diz.
"Não. Eu vou dirigir, entra logo." eles finalmente entraram e a Karen veio comigo na frente e Zayn atrás.
"Vai com calma Thery, pelo amor de Deus." Saímos do estacionamento e paramos no semáfro.
"Relaxa." asseguro-os. Tem um cara careca do nosso lado com um carro conversível. Escutando rock pesado. Todos olhamos e ele manda um beijo pra mim. Rio.
O sinal fica verde e acelero."Otário." Zayn bufa. Antes que eu possa fazer a ultrapassagem. O carro do careca passa que nem uma bala do nosso lado, cantando os pneus. Assusto-me e a Karen grita.
"Essa foi por pouco."
"Therise, existe retrovisor pra quê?" Zayn diz ironicamente.
"Eu esqueci, tá legal?" dirijo normalmente.
Chegamos em casa vivos, e até que não fui tão mal assim.
"Cadê o papai e a mamãe?" Zayn senta com dificuldade no sofá e passa seu braço em volta do pescoço da Karen.
"Foram pra casa da tia Alice." sento-me e ligo a TV. Está passando Madagascar.
"No Michigan?"
"É." Karen sorri como se tivesse algo em mente e lança um olhar para o Zayn. Segundos depois os dois agarram nos celulares.
"Ganhei um IPhone." digo entusiasmada.
"Que ótimo." os dois respondem juntos sem tirar os olhos do ecrã.
Meu aniversário vai ser uma bosta.
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Once in a Lifetime | L.P fanfiction |
Fiksi PenggemarEle era apenas mais uma pessoa em milhões de outras no mundo. Mas eu fiz dele um amigo. E agora ele é único. Apesar de ter deixado a minha vida um pouco de lado, e me afundei nos livros, criando amigos imaginários que agora são pó em minhas mãos, c...