Natal

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Marcelo era um homem que preferia comemorar o natal sozinho, viajando de carro pelo seu país, passando pelas menores e mais desconhecidas cidades.
No final da tarde, ele pegou uma rodovia assim que saiu de uma cidadezinha no interior do Paraná; já estava tarde, mais algumas horas e a noite chegaria. Nesta rodovia ele parou em um posto de gasolina para reabastecer. Entrou numa lojinha de conveniências e lá passou um bom tempo, até que o frentista pediu que saísse porque ja eram 21:00 e era véspera de Natal.
Antes de se retirar, Marcelo foi até o banheiro que ficava atrás da loja, um local escuro e com um odor horrível. Lá, enquanto urinava, ele escutou um gemido de dor. Marcelo se aproximou então de uma pequena janela e pode de lá ver debaixo de uma árvore uma garotinha de aproxiamadamente 6 anos. Ela era ruiva e pálida; tão rubro quanto seu cabelo era o sangue que sujava todo o local, pois estava sendo espancada por um homem encapuzado. Ele batia e com uma adaga riscava a garotinha, no chão havia um pentagrama com uma vela em cada ponta.
Marcelo ficou inconformado, ligou para a polícia e deu a localização; uma viatura estava à caminho. Porém ele percebeu que a garotinha não aguentaria nem mais 1 minuto sob aquela tortura. Marcelo resolveu interferir: catou uma pedra, se aproximou por trás do homem e acertou sua nuca, fazendo-o cair desmaiado. Tirou as amarras da garota e a levou até seu carro; depois de colocar a garota no banco de trás ele entrou no automóvel. A menina estava sentindo muita dor e tentava estancar o sangue. Marcelo desceu do carro foi até a mala e deu uma camisa para a menina. Quando fechou sua porta o maníaco investiu contra a porta, Marcelo cantou pneus e saiu dali.
Depois de ter saído, perguntou a menina: "o que aquele homem queria de você?" A menina disse: " roubar o meu presente de natal" e tirando a mão do bolso puxou um anel de ouro com um rubi na ponta.
Marcelo estava dirigindo muito rapido para não correr o risco do maníaco alcança-los. Para quebrar aquele clima ele perguntou: "qual o seu nome?" A garotinha respondeu que tinha muitos nomes. Sem entender Marcelo perguntou: " como assim?" Ela disse que depende da época e da pessoa que está chamando. Então disse ele: "como você prefere que eu te chame?" A menina respondeu com uma voz grossa como a de um homem adulto:"Legião".
Duas horas depois uma viatura chegou e viu a ruiva sentada na rodovia olhando para os destroços do carro de Marcelo que encontrava-se capotado e totalmente destruido. O policial colocou a menina no carro e começou a dirigir, no caminho ela mostrou seu anel ao policia, e sendo amiygavel o policial falou: "lindo seu anel, realmente incrível, mas me diga: qual é o seu nome?"

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