A cadeira de balanço

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Alguns dias atrás minha avó foi diagnóstico com um problema nos joelhos, fazendo assim com que ela não pudesse andar muito. Eu sabia que ela ficaria muito abalada porque além de não ter amigas ou passatempos gostava muito de andar em volta da lagoa, que fica perto de minha casa.
Para fazer com que ela se alegrasse fui com ela em um bazar quebse localizava a algumas quadras de minha casa. Levei ela lá em uma cadeira de rodas, para q evitasse esforço desnecessário. Fiquei o caminho inteiro conversando com ela. A final, eu amava minha avó, ela poderia não significar nada para algumas pessoas, mas é uma pessoa que sempre esteve ao meu lado.
Chegando lá nos deparamos com uma senhora, já de muita idade, sentada na frente do portão da casa, que estava aberto. Eu e minha vó começamos a procurar coisas interessantes, minha vó logo achou algumas coisas que ela queria muito: um jogo de xícaras, vestidos, um casaco e uma antiga cadeira de balanço.
Depois de juntar todos os objetos nos dirigimos a senhora, quando minha vó foi pagar eu a impedi e me prontifiquei a pagar, deu num total de R$700,00
Eu combinei de voltar mais tarde para levar a cadeira de balanço, ja que eu não poderia carregar tudo junto. Depois de deixar minha avó em casa junto com seus presentes fui até aquela casa. Quando cheguei era por volta de 16:30, ja não havia ninguém ali, apenas aquela mesma mulher. Quando fui acompanhado dela buscar a cadeira ela me disse algumas palavras estranhas: "haec sella, in maledictione reputabitur". Não entendi oq ela estava dizendo, mas me deu calafrios, mas ignorei já que aquela velha parecia louca.
Durante o caminho eu me machuquei muito, já quen cadeira era pesada e não havia jeito confortável de carrega-la.
Quando cheguei lá minha vó me pediu para que eu a colocasse no canto da sala, assim eu fiz, minha vó adorou! Passou o resto do dia naquela cadeira, se balançando. Dois dias se passaram e eu estava notando minha vó cada vez mais diferente, ela estava o tempo todo de cara fechada, de mal com Deus e o mundo. Reclamava de tudo e estava a cada dia deixando de ser aquela meiga senhora que ela sempre foi.
Um dia estava no meu computador jogando pokemon tcg online e eu me lembrei do que aquela velha do bazar disse, e fui pesquisar. A tradução é: "a cadeira é maldita" ou algo do tipo. Eu tive um calafrio no mesmo momento em que li aquilo. isso explica tudo, pensei, mas isso é ainda pior do queneu imaginava.
Acordei de madrugada, 03:00, estava morrendo de sede. Fui beber água, caminhei peo corredor escuro(morro de medo de escuro) e cheguei na cozinha. Enquanto bebia água eu escutava rangidos vindo da sala, fiqui curioso e com medo, mas fui olhar. La estava, a cadeira, de costas para mim, num movimento de ida e volta. Ela estava mexendo sozinha! Mas como? Me aproximei então para ver oq estava causando o movimento. Meu coração parou quando vi um velha num tom cinza transparente, com uma faca na mão. Apavorado corri para o meu quarto, peguei um terço e comecei a rezar.
No dia seguinte à noite eu fui até aquela cadeira e joguei água benta, quando a água atingiu a cadeira ela virou sangue. Eu comecei a chorar, entrei em pânico. Eu decidi destrui-la. Fui até a cozinha e peguei álcool e fósforos. Tirei a cadeira de dentro da sala e coloquei no quintal, joguei o álcool e quando ia acender, senti um calor na barriga e nas costas, esse calor se transformou em enorme dor quando eu vi que uma faca havia me atravessado, virei-me em estado de choque e vi minha vó, minha tão amada vó. Seu rosto foi a última coisa que vi antes de dar meu ultimo suspiro, meu último sopro de vida.

(Baseado no meu relato)

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