Capítulo 8

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Cinco dias que a garota havia desaparecido, e o que nós estávamos fazendo era procura-la, por mais que eu soubesse que ela está morta.

- Onde vão? - Aproximei dos rapazes que estavam vendo um mapa.

- Vamos sair em busca da Sophia. - Respirei fundo, eu não atreveria a dizer qualquer coisa a eles.

- Onde irão? - Olhei o mapa enquanto Rick me explicava.

- É bom que todos saiam com parceiros, não queremos que nada aconteça a ninguém.

- Eu posso ir?

- Claro, é sempre bom ter uma ajuda, acho que Daryl vai querer sair também, acho melhor os dois irem juntos. - Rick entregou-me uma arma.

- Tudo bem, mas não preciso, tenho a minha. - devolvi. Andei até a barraca.

Encontrei Daryl arrumando algumas coisas.

- Oi.

- Oi. Onde estava?

- Fui ali com Rick e os outros, estão formando grupos para sair a procura da menina. - Fui guardando minhas armas. - Eles disseram que você vai comigo.

- É, não gosto muito de companhia nas minhas buscas. - O olhei séria. - Mas sendo você passa.

Saímos a pé, a qualquer momento algum dos mordedores poderia aparecer. E ficar atento era o melhor a se fazer.

- Cris vamos olhar ali. - Seguimos até uma barraca. - Qualquer coisa você sai correndo.

- Correr? - Não acredito que ele mandou eu fazer isso.

- Estou brincando, mas fique atenta. - Ele sorriu, entrou na barraca. - Não tinha nada lá.

- Era de se imaginar. Onde vamos agora?

- Seguimos até um riacho que tem aqui próximo, lá tem muitos lugares para ela esconder-se.

Seguimos o caminho que ele falou, enquanto eu procurava por um lado Daryl procurou pelo o outro.

- Sophia. - chamei. - Ah o que eu estou fazendo essa garota está morta. - Suspirei.

Voltei para o local combinado.

- Acho que devemos parar de procurar por ela.

- O quê? - Ele parou me olhando sério.

- Me diz, você acha que uma garota de 12 anos sobreviveria nessas condições?

- Sim, acho que sobreviveria, você não sabe o que fala. - ele continuou andando.

- Não sei o que falo? Essa foi boa. - Dei uma risada debochada. - Já que ela está por aí...

- Cala a boca. - Ele gritou.

- Ok. - Andei pelo o lado contrário.

- Onde está indo? - Ele parou.

- Indo procurar a garota. - Debochei. - E não venha atrás de mim e muito menos siga meu rastro. - Voltei a virar e segui mas adentro da floresta.

Eu tenho que me controlar e não deixar a raiva subir a minha cabeça, mas fazer o quê se tudo ultimamente me irrita.

- Psiu. - Parei ao ouvir. - Cris. - Virei e de onde vinha.

- Quem está falando? Apareça logo.

Olhei para cima e lá estava ela, realmente eu estava errada.

- Sophia. - Sorri. Ela desceu e me abraçou. - como você conseguiu?

- Eu não sei, mas me tira daqui quero voltar para a minha mãe.

- Eu vou levar você. - Sorri, e fomos juntas de volta a fazenda.

Já estava escurecendo quando chegamos a fazenda, o nosso acampamento estava bem perto, Sophia estava animada.

- Oi gente. - Dei um sorriso e Carol correu até a filha.

- Obrigada por achar minha filha. - Ela abraçou a menina.

- Vê se agora toma mas cuidado com ela. - Disse rispidamente e passei direto indo a barraca.

Só queria relaxar e dormir, peguei umas roupas e fui tomar um banho aquele dia foi cheio demais.
Voltei para a barraca s Daryl estava lá sentado.

- Você disse que ela estava morta e quem a encontrou foi você .

- É né. - Suspirei, deixei algumas coisas pela minha bolsa.

- Foi mal ter mandado você calar a boca. - Baixei até ele é dei-lhe um beijo.

- Melhor não dizer nada, não quero mas brigar com você. - Sorri.

- Eu também não.

Nos deitamos e logo peguei no sono, só queria esquecer os problemas.

Love Is Not Dead || Daryl Dixon ||Onde histórias criam vida. Descubra agora