Love Is Not Dead || Daryl Dixon ||

Capítulo 33

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Cris

Meu Deus, pensei que Michonne tivesse liquidado aquele louco mas nós nos enganamos. Agora a prisão se foi, não sei onde os outros estão, e muito menos para onde vou parar. Aqui está eu e Mica mas uma vez sozinhas andando por esse lugar.

- Posso te fazer uma pergunta? - Ela sorriu para mim.

- Claro que pode.

- Se encontrarmos o Daryl, vocês dois vão se casar... eu sei que não tem mais isso, mais vocês dois...

- Sim Mica, nós vamos nos casar. - Passei a mão em seus cabelos.

- Você tinha irmãos? - Ela continuou me olhando enquanto andava.

- Cuidado para não tropeçar. - Falei. - Sim, eu tinha irmãos. James e Katherine, só que ela gostava que a chamassem de Kat.

- Eu não tive irmãos. Meus pais não queriam, eu já incomodava mesmo estando assim desse tamanho. - Senti um pouco de raiva dos pais de Mica.

- Mais não precisa pensar neles e muito menos nas coisas que eles diziam ou faziam com você.

- É por isso que amo você. - A abracei de lado.

- Também amo você Mica. - Sorri. - Olha ali tem um carro, podemos passar a noite lá. E se ele ainda funcionar podemos ir até aquele lugar que você viu.

Tentei ver se o carro funcionava, mais nada aconteceu. Ele serviria apenas para passar a noite. Eu e Mica entramos no porta-malas do carro, assim quem sabe dormiriamos mas tranquilas.

Os raios do sol batiam em meus olhos, tive uma noite decente, acho que precisava dessa noite.

Não estava a ouvir barulhos dos zumbis, então não devem estar por aqui, saí do porta-malas com Mica, continuamos nossa caminhada.

Acho que percorremos mais de 5km, nós estávamos cansadas, ainda bem que havia uma pequena casinha ali perto.

- Você acha que devemos ficar ali? - Perguntei para ela.

- Sim, podemos dar uma ajeitada nas portas e ficaremos seguras pelo menos até amanhã.

- Você tem toda a razão. - Falei.

Andamos até a mesma e ouvimos um barulho vindo de lá.

- Quero que fique aqui. - Puxei uma arma. - Se qualquer coisa se mexer não hesite atire. - entreguei-lhe a arma e puxei um rifle que restou da guerra na prisão.

Me direcionei a cabana velha, os barulhos ficavam mais altos e as vozes mais conhecidas, apesar de uma não me lembrar ninguém.

Abri a porta e vi um homem apontando uma arma pequena para Carol e Tyreese.

- Deixe a arma no chão e ponha as mãos na cabeça. - Ordenei. Ele apenas levantou os braços. - Eu disse para deixar a arma no chão. AGORA! - Gritei.

Ele fez e se virou para mim.

- Você não tem coragem de atirar, é que nem os outros. Gareth sempre tem razão.

- Cala a sua boca. - Continuei com ele na mira. - Quem é Gareth? Seu líder?

Ele apenas deu uma risada.

- Sua idiota, você será a próxima a morrer.

Dei um tiro em sua perna.

- Disse para calar sua boca. - Me aproximei e peguei sua arma. - Carol, Mica está lá fora, pode ficar com ela.

- Claro. - Ela saiu.

- Agora me diz. Esse tal Gareth é seu líder?

- Vai para o inferno. - Ele cuspiu.

- Ia dizer a mesma coisa. - Destravei e atirei em sua cabeça.

Ty, e eu saímos da cabana.

- Acho que eles pegaram os outros. - Carol falou. - Esse pessoal desse Terminus são loucos.

- Quantos loucos já não apareceram na nossa frente? - Perguntei meio irônica. - Devemos ir até lá, se estiverem em perigo precisamos ajudar.

- Ty você fica com as meninas até voltarmos.

- Claro, Mica está bem treinada, acho que atira melhor do que eu. - Ela sorriu para ele.

- Obrigada Ty. - Falei. - Meu amor quero que obedeça o Ty, se algo ameaçar vocês, atire para valer.

- Tudo bem mãe. - Senti uma felicidade enorme ao ouvir isso. Beijei sua testa.

- Cuide-se e cuide deles.

Eu e Carol saímos em direção ao tal Terminus.