Capítulo 26

1.1K 77 4
                                    

'~
Cris

- Ah, você quer ovos mexidos ou panquecas para o café da manhã. - Sorri ao ver Daryl sentado, a olhar para mim.

- O que você fizer está de bom tamanho. - Ele sorriu. Levantou e foi até mim que estava em pé. - Sabe que te amo. - senti seus lábios em meu pescoço.

- Também amo você. - Virei para beija-lo, mais sua face inteira havia mudado, o rosto esquelético pronto para me atacar...

****

- Ei, ela está mal ! - Aquela voz irreconhecível ecoava em meus ouvidos. - Venham! Ela precisa de ajuda.

Aquela febre estava me matando, a fome também me consumia.

- Merle, tire-a daqui. - Olhei e de relance vi Philip me olhando.

Fui erguida, depressa.

- Onde... Onde você está me levando. - Minha voz estava mais fraca.

- É melhor você ficar caladinha. - Apenas ouvi isso antes de apagar.

Acordei e olhei em volta. Minhas forças tinham ido embora. Mais eu estava em um lugar diferente.

- Alô, tem alguém aí? - Chamei.

Ouvi uns passos e olhei para a porta.

- Ainda bem que você acordou. - A mulher morena falou.

- Onde eu estou? - Tentei me sentar, mais vi que não iria conseguir.

- Não faça esforço querida. Você pelo visto passou dias sem comer.

- Claro, tem uma semana que estou aprisionada. - Disse baixo.

- Sorte o Governador ter encontrado você. - Fiquei surpresa com o que ela disse.

- Ele disse que me encontrou? - Repeti.

- Sim, você estava com muita febre. Pegue precisa comer um pouco.

Ela colocou o prato em cima de uma bandeja de madeira improvisada. Me ajudou a sentar.

- Obrigada. - Falei.

A porta novamente se abriu e tive a visão de Merle.

- Stevens, me deixe a sós com ela. - Ela o obedeceu e saiu. - Ora, vejo que você já está bem. - Ele sorriu.

- Como vocês podem mentir, dizendo que me encontraram. Vocês são uns perfeitos...

- Opa, calma, calma. Não precisa se alterar bonitinha. - Merle puxou uma cadeira e sentou a minha frente.

- Onde eu estou Merle?

- Woodbury!

- Woodbury? - Repeti um pouco sem acreditar. - Que lugar é esse?

- Vou te contar. Não porque você é minha cunhada, mais porque sou uma pessoa legal. - Ele deu um sorriso de lado. - Antes de você e a Michonne fugirem do nosso acampamento, eu o Governador e Martinez estávamos de olho em um local. Nós só precisávamos reforçar os muros da frente e do fim. Conseguimos o que precisávamos e construímos um lar para todos.

- Só que vocês são uns loucos homicidas. - Falei.

- Não chega à isso, querida Cris. - Ele levantou. - Só que você precisa colaborar conosco.

- Nunca vou dizer onde os outros estão. Seu imbecil, Philip vai matar o Daryl.

- Você não sabe o que está dizendo. - Ele saiu da sala bravo.

Não vou dizer nada à eles, nem que me torturem até morrer, mais não direi nada.

Love Is Not Dead || Daryl Dixon ||Onde histórias criam vida. Descubra agora