'~
Cris- Ah, você quer ovos mexidos ou panquecas para o café da manhã. - Sorri ao ver Daryl sentado, a olhar para mim.
- O que você fizer está de bom tamanho. - Ele sorriu. Levantou e foi até mim que estava em pé. - Sabe que te amo. - senti seus lábios em meu pescoço.
- Também amo você. - Virei para beija-lo, mais sua face inteira havia mudado, o rosto esquelético pronto para me atacar...
****
- Ei, ela está mal ! - Aquela voz irreconhecível ecoava em meus ouvidos. - Venham! Ela precisa de ajuda.
Aquela febre estava me matando, a fome também me consumia.
- Merle, tire-a daqui. - Olhei e de relance vi Philip me olhando.
Fui erguida, depressa.
- Onde... Onde você está me levando. - Minha voz estava mais fraca.
- É melhor você ficar caladinha. - Apenas ouvi isso antes de apagar.
Acordei e olhei em volta. Minhas forças tinham ido embora. Mais eu estava em um lugar diferente.
- Alô, tem alguém aí? - Chamei.
Ouvi uns passos e olhei para a porta.
- Ainda bem que você acordou. - A mulher morena falou.
- Onde eu estou? - Tentei me sentar, mais vi que não iria conseguir.
- Não faça esforço querida. Você pelo visto passou dias sem comer.
- Claro, tem uma semana que estou aprisionada. - Disse baixo.
- Sorte o Governador ter encontrado você. - Fiquei surpresa com o que ela disse.
- Ele disse que me encontrou? - Repeti.
- Sim, você estava com muita febre. Pegue precisa comer um pouco.
Ela colocou o prato em cima de uma bandeja de madeira improvisada. Me ajudou a sentar.
- Obrigada. - Falei.
A porta novamente se abriu e tive a visão de Merle.
- Stevens, me deixe a sós com ela. - Ela o obedeceu e saiu. - Ora, vejo que você já está bem. - Ele sorriu.
- Como vocês podem mentir, dizendo que me encontraram. Vocês são uns perfeitos...
- Opa, calma, calma. Não precisa se alterar bonitinha. - Merle puxou uma cadeira e sentou a minha frente.
- Onde eu estou Merle?
- Woodbury!
- Woodbury? - Repeti um pouco sem acreditar. - Que lugar é esse?
- Vou te contar. Não porque você é minha cunhada, mais porque sou uma pessoa legal. - Ele deu um sorriso de lado. - Antes de você e a Michonne fugirem do nosso acampamento, eu o Governador e Martinez estávamos de olho em um local. Nós só precisávamos reforçar os muros da frente e do fim. Conseguimos o que precisávamos e construímos um lar para todos.
- Só que vocês são uns loucos homicidas. - Falei.
- Não chega à isso, querida Cris. - Ele levantou. - Só que você precisa colaborar conosco.
- Nunca vou dizer onde os outros estão. Seu imbecil, Philip vai matar o Daryl.
- Você não sabe o que está dizendo. - Ele saiu da sala bravo.
Não vou dizer nada à eles, nem que me torturem até morrer, mais não direi nada.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Love Is Not Dead || Daryl Dixon ||
FanfictionDaryl não imaginaria que em meio ao apocalipse voltaria a encontrar a sua antiga paixão. Encontros e desencontros fazem com que os dois percebam que o que sentiram a anos atrás ainda esteja do mesmo jeito. > Plágio é crime'