NOVIDADES PARA O INDIOZINHO
QUEBRA DE TEXTO
Professora, agora organize com suas crianças, um stand de utensílios usados pelos índios para uma exposição na sua escola. Caracterize suas crianças de indiozinhos e faça uma fogueira de papel laminado. Chame os pais das crianças para acompanhar o desenvolvimento do trabalho.
Estava quase anoitecendo quando os dois índios chegaram à aldeia. E para surpresa deles, a índia mãe tinha uma novidade para Poti. Contou ela que estava muito aflita com na falta do membira, ela abriu o cofrinho que Potí possuía. Mandou alguém comprar um livro cheinho de letras para seu filho!
Ele ficou tão alegre que mal acreditara no presente que ganhara e disse -" Um livro"?
O pequeno não acreditava no que estava ouvindo e ficou muito alegre com o presente da sua mãe, ele sabia que o pouco que tinha no cofrinho não dava para comprar absolutamente nada.
Era um dia de sorte para o indiozinho, porque neste dia, seu pai o dispensou da pesca e ele pôde ficar em casa folheando o seu livro, procurando se adaptar com as palavras que para ele ainda não tinham vida. Seus olhinhos curiosos percorriam por todas as escritas e com o seu dedo indicador apontava para as letras ainda desconhecidas. A notícia corria depressa, pois os índios pequenos da aldeia souberam que Poti agora era respeitável, ele iria aprender a fala dos homens brancos e isto seria uma conquista para os pequenos nativos.Assim, os seus amiguinhos foram conhecer o bonito livro de historias que Poti ganhara e todos se aproximaram do indígena para ver de perto as letras.Alguns deles já conheciam e sabiam ler vagarosamente, outros, porém não queriam ouvir falar de ler e nem tão pouco escrever.
Á noite foi uma grande festa naquela choupana. Com muita destreza e apoio dos vizinhos que sabiam ler, Poti começou a apreciar algumas sílabas. A indígena mãe ficara feliz porque sabia o quanto seu filho se esforçava para instruir-se. O pai sabendo disso ficou fascinado pelo esforço do membirinha, mas não fez nenhum comentário sobre isso. Poti estava muito contente e sabia que um dia ele conseguiria muito mais. E assim o curumim se adestrava sem parar, ia treinando, onde podia ele escrevia o nome de todos que ele conhecia. O indiozinho tinha conseguido realizar seu sonho, agora ele sabia ler e escrever, isto o deixava com maior vontade de ser um aluno, isso o deixava orgulhoso. Ele sentia desejo de aprender tudo, ainda queria fazer continhas, conhecer os números e falar bonito como aqueles brancos, ou quem sabe, até formar-se. O que ele queria mesmo era que seus pais, se vangloriassem dele. O indiozinho agora queria somente freqüentar a escola e sair de sua aldeia, fardado com uma sacola de livros, pronto para viver seus sonhos, desafiando uma gama de informações que nem passava pela alegoria daquele indiozinho.
QUEBRA DE TEXTO professora, trabalhe com os termos mais difíceis encontrados no texto. Explore a ortografia. Sugere-se um ditado de palavras para melhor assimilação, trabalhando no contexto e no desenrolar dos fatos.
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o indiozinho que queria aprender a ler
AdventureNuma forma lúdica, a autora conta-nos a historia de um pequeno índio que desejava aprender a ler. No desenrolar dos fatos ela desperta nas crianças o gosto pelo saber, sejam elas de qualquer nacionalidade, raça ou cor.o É uma...