Capítulo 2

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Após sua saída, estava outra vez sozinho.
Sentia que havia sido desafiado, e ninguém fazia isso com Alfonso Herrera, porque todos sabiam a autoridade e o poder contido naquele nome e primeiramente naquela pessoa.Já Anahi, era uma garota simples, morava em um apartamento num pequeno bairro de Chicago.
Não tinha muitos amigos, somente duas que eram simplesmente irmãs para ela, Dulce e Maite.
O pior é que ela, não sabia muito bem com quem lidaria, então não estava muito preocupada, porém, não por muito tempo.
Depois de algumas horas, já estava em casa. Havia algumas crianças brincando perto do portão da portaria do prédio, uma delas saira correndo ao seu encontro quando estava prestes a entrar.

- Tia Any!

- Sofhia! - Abraça a pequena garotinha de cabelos lisos e castanhos, que sorri em seguida.

- Minha mãe disse que eu vou ficar com você no fim de semana. - Diz, brincando com o cabelo de Anahi.

- Ótimo! Estava com saudades.

- Eu também.

- Sofhia, vem! As meninas estão te esperando! - Uma voz surge e Sofhia volta a brincar com seus amigos.

- Tchau tia Any! - A abraça novamente.

- Tchau pequena. - Dá um beijo estalado em sua bochecha direita.

Anahi levava jeito com crianças.
As amava.
Sofhia era filha de sua vizinha. Sempre que Maria, mãe de Sofhia ia em algum jantar ou em algum evento e chegava tarde em casa, deixava sua filha com ela. E as duas se davam muito bem. Anahi subiu os 3 andares exausta, abriu a porta de seu apartamento, e se jogou na cama.
Estava feliz por ter encontrado trabalho, depois dessa manhã corrida precisava de alguns minutos de descanso. Já Alfonso, continuara a trabalhar.

- Sim, os talões de cheques já estão preenchidos.
Fala a uma mulher, ao telefone.

- Irmão?
Alice, sua irmã mais nova, entrando na sala.

- Só um momento. Sim?

- Posso falar com você?

- Só vou terminar de falar ao telefone, sente-se ai.

- Está bem.

A família de Alfonso, não era muito grande.
Não era o irmão mais velho, pois o mais velho era Ricky.
Eram em 4, Alfonso, Alice, Ricky, Christopher e Raphael.
Alfonso se dedicava muito a família, por na maioria das vezes, eram os que o conhecia e o entendia melhor que qualquer outra pessoa.

- Bem, o que é tão importante pra você vir aqui na minha sala?

- Nossa, falando assim até parece que eu nem entro aqui.

- Tem razão.Mas o que queria falar comigo?

- Mamãe disse se este fim de semana vai dar para todos nós irmos jantar com ela em um restaurante aqui por perto.

- Claro, o que eu não faço pela dona Keyt.
Sorri de canto, ajeitando as mangas do paletó.

- Então você vai?

- Vou sim.

- Vou avisar a ela.
Se levanta.

- Mande lembranças e diga que estou com saudades.

- Pode deixar! Agora vou indo porque tenho alguns trabalhos pendentes, até logo Alfonso.
Se aproxima, o abraça e sai em seguida.

O dia era corrido para todos. Alfonso, só parava de trabalhar a noite quando ia embora da empresa. Após preencher os documentos, estar em reuniões, fechar contrato e coisas do tipo, estava livre.
Como não tinha nada para fazer, chamou Mathias para conversar um pouco.

- Dei o cargo a ela.

- Pensei que não daria.

- Mas não dei somente pelo trabalho, espero vingança!

- Alfonso, está certo disso?

- Pelo amor Mathias, nunca estive tão certo!

- Se você diz, só não faça nada muito bruto que nem você fez com aquele homem do casino, ela é uma dama só para você não esquecer.

- Eu sei disso, uma dama muito bonita por falar nisso.
Fala, se lembrando do semblante de Anahi no momento que estava raivosa e sorri.

- Tenho que concordar contigo.

- Veremos, até o final do dia eu penso no que vou fazer. Ela começará amanhã as 7:00 horas.

- Coisa boa eu sei que não virá de você.
Se levanta.

- Você me conhece, meu amigo.
Passa a mão sobre a barba e toma um gole de café.

- Quero só ver. Vou indo, se precisar de algo.
Alfonso assente e Mathias sai em seguida.

Alfonso precisava conhecer Anahi melhor, para saber o qus faria.
Deixaria isso para mais tarde, mas não iria esquecer, vingança para ele era serviço, porém, todos sabem que ele nunca brinca em serviço então a coisa seria, digamos, forte. Depois de uma meia hora, Anahi havia acordado, levantou e foi direto ao banho.
Tinha que estar ótima amanhã, porque o serviço começaria.
Precisava conversar com Maria, tinha que avisar sobre o novo trabalho e organizar sua agenda, pois agora, não teria tempo para nada. Enquanto as horas passavam, limpou a casa, ligou para seu pai e quando menos esperava, anoiteceu.

- Já são 8:00 horas Maite, preciso desligar. Tenho que dormir cedo, porque amanhã meu dia será longo.

- Está bem amiga, te desejo sorte e qualquer coisa me liga.

- Obrigada por tudo e mande lembranças para sua mãe.

- Claro, e por falar nela, ela também está com saudades.

- Eu também estou com muitas saudades de vocês, mas logo nos vemos.

- Assim espero. Até logo Anahi, tenha uma boa noite.

- Igualmente!
Desliga o telefone em seguida.

Nada a deixava mais feliz do que falar com as pessoas que ela mais amava. Isso era bom para ela, se sentia um pouco sozinha.
Comeu um simples lanche com um copo de suco e se deitou.
Amanhã, de fato seria um dia longo, e ela nem esperava o que estava por vir ao longo do tempo ....

Verdes y Azuis - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora