A idéia não era 100% boa, mas segundo Alex o grifo nos levaria até seu dono que era José Laranjeira, mas de qualquer forma montar uma criatura voadora que mal conhecemos e voar em busca de um homem que existiu há décadas atrás não parece ser a melhor forma de começar o dia.
Eram 7:45 da manhã agora, preparamos algumas coisas para a viagem com o grifo, Kimberlyn levava uma bolsa com relógio, um mapa da região e alguns biscoitos e água. Alex levava uma mochila com coisas que iríamos precisar, como lanternas, celular, e o livro que estava com Albertos no momento. Estávamos todos na sala agora exceto o grifo que cochilava na varanda. Combinamos que iríamos eu, Kimberlyn e Alex, Albertos ficaria tomando conta de Alicia.
- Kelvis Martson e Alexander Martson se eu morrer mato vocês dois – disse Kimberlyn rindo, eu Alex também rimos
- e se ele estiver vivo – disse Altamir – como estará?
- ele não vai estar vivo – respondeu Kimberlyn
- BIEEEAR – Aestas rugiu
- acho que ele quer que nós nos apressemos – falou Alex
- bem então vamos logo – respondi
Kimberlyn pegou a bolsa do sofá e Alex pôs a mochila nas costas.
- vão, vão – disse Albertos arrastando o livro até nos – levem e entreguem a ele
Eu peguei o livro e coloquei em minha bainha (que também servia de mochila) junto com a espada.
- esses fones são horríveis – disse Alicia me devolvendo os fones de ouvido
- não são tão ruins – a repreendi
- BIEEEAR – denovo
- ta vamos logo – disse Kimberlyn sem paciência
Encaixei o fone no meu celular e coloquei tudo no bolso da calça. Alex e Kimberlyn se adiantaram logo para a varanda, e eu fui logo atrás deles. Alex montou no grifo que pareceu nem se importar e logo depois acariciou as penas de sua cabeça.
- vamos gente – disse Alex – ele é bonzinho
Kimberlyn montou atrás de Alex e eu logo atrás dela. Alex ficou na sela e eu Kimberlyn no corpo do animal, pra ser sincero era macio, parecia pelúcia.
O grifo andou um pouco até a grama, ele andava como se o nosso peso encima dele fosse nulo.
- vamos la Aes... – tentou falar Alex, mas antes que ele terminasse a frase o grifo saltou.
O grifo deu um salto e depois bateu as asas, tudo isso numa velocidade assombrosa, e em questão de segundos já estávamos no ar. Era maravilhoso e assustador ao mesmo tempo, devíamos estar na altura da arvore dos elfos, ou seja, muito alto e Aestas não parava de subir, passamos por algumas nuvens ainda subindo.
- uhuuuul – gritei
- vamos morrer - gritou Kimberlyn na minha frente
Então o grifo desceu aos poucos até não estarmos mais tão alto, o vento mesmo assim era forte e era necessário manter a boca fechada para não entrar insetos, mesmo assim era legal.
O grifo Aestas desceu até cerca de 25 metros e foi voando nessa altura a uns 150km por hora, rapidamente não víamos mas nossa casa só o bosque abaixo de nos, e Aestas continuava. Passamos por lagos, rios, cachoeiras. Eu via muitas coisas la embaixo, alguns goblins, outros bichos que pareciam sapos, e até morcegos gigantes pendurados em arvores.
Aestas chegou a uma parte do bosque que era uma parte normal, com arvores, mato e etc. e acima de nos havia uma densa nuvem branca, como se fosse chover, mas era branca e não se movia, e ficava muito próxima do chão, muito próxima mesmo.
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As aventuras dos Martson's
FantasiE se você descobrisse que existem seres fantásticos vivendo entre nós, no caso de Kelvis Martson, que ao se mudar para uma nova casa num interior descobre a existência de um outro mundo maravilhosamente belo.junto com seus irmãos ira descobrir o qu...