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Era mais um dia comum, e eu esperava meu namorado, Pedro. Que estava prestes á chegar. Mais desde já, eu já sabia que seria um dia como os outros, sem mais surpresas ou qualquer coisa do tipo.
Pra falar a verdade, fazia bastante tempo que eu não sentia aquela famosa "magia" de ter alguém ao lado. Mas sabe quando você se contenta só pelo fato de ter alguém? Então... Mas apesar de tudo, ele fazia meu coração bater.
Pedro logo chegou. Um cara alto, magro moreno e com muitas tatuagens; e é claro, seus dreaklocks na altura dos ombros que ele tanto amava.
Ele veio me cumprimentar com um abraço demorado e um longo beijo, que me passaram naquele momento, todo o carinho que ambos sentiam um pelo outro...
- Eu estava morrendo de saudade, minha flor... Pareceu uma eternidade. - Disse ele
Nós morávamos muito longe um do outro, e isso, definitivamente, era um fator que complicava um pouco as coisas, mas já namorávamos a dois anos e meio, e isso já era caso quase superado.
- Também senti a sua falta, amor. Está com fome? - Disse eu. Sabia que a "viagem" tinha sido longa e precisava cuidar dele, afinal de contas, ele veio de longe pra me ver.
- Ai, Lis. Acertou em cheio, tô morrendo de fome.
Subimos a rua e fomos para a minha casa. Era por volta de umas quatro da tarde e enquanto eu lavava a massa do macarrão, conversávamos sobre como tinha sido a semana do outro. Era um sábado e ele iria embora na segunda de manhã. E excecionalmente, fomos dormir cedo, pois tinhamos combinado de fazer uma trilha logo pela manhã seguinte.
Então, logo fomos nos deitar e olhamos um para o outro até os olhos se fecharem.

Um amor de outras vidasOnde histórias criam vida. Descubra agora