Capítulo trinta e um - Missão Cumprida

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Amores da Lu, fiquem calmos que esse ainda não é o final. Ainda teremos o último capítulo + um epílogo bem grandão. =)

Mas nesse muita coisa já se resolve (ou não! rs). Espero que gostem. E aguardo comentários para deixar a autora aqui feliz! <3 rs

Beijocas e bos leitura!

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O dedo indicador posou sobre o interruptor da campainha e apertou, insistentemente, até que, enfim, a porta foi aberta. O jovem que a atendeu não demonstrou surpresa por vê-la ali, nem raiva por ser acordado às sete da manhã em seu primeiro dia das férias anuais do serviço. Apenas deu espaço para que a menina adentrasse em seu apartamento como um furacão.

- Eu odeio ela! Odeio, odeio, odeio! - Ela gritava, parecendo revoltada.

Hayato achou graça, mas se esforçou para não rir, numa forma de evitar ferir os sentimentos da adolescente. No entanto, sabia que, com apenas treze anos de idade, Hikari era muito nova para nutrir tanto ódio quanto alegava sentir por sua própria mãe.

- O que houve dessa vez? - Ele perguntou, paciente.

Como de costume, Hikari jogou-se no sofá da sala, e, também como ocorria sempre, Hayato se aproximou, indo se sentar na mesa de centro, diante da garota.

- Houve que ela me odeia e sempre faz tudo, tudo pra me prejudicar!

- E como sua mãe quer lhe "prejudicar" dessa vez?

Pegando fôlego, Hikari disparou suas explicações:

- Minhas amigas e eu combinamos de ir juntas a uma praia no fim de semana. Sachi-chan já foi até lá com os pais e disse que o pôr do sol de lá é lindo de morrer. Aliás, lindos de morrer, segundo ela, também são os gatinhos que jogam vôlei lá todo fim de tarde. Mas eu nem quero ir só por causa deles, é pelo pôr do sol. Pelos gatinhos também, claro, mas existem gatinhos em Tóquio. O pôr do sol é que nunca se consegue ver por causa desse monte de prédios que tem por aqui. E adivinhe só o que aconteceu?

- Sofie não te deixou ir? - Ele indagou num tom de palpite, embora tivesse certeza de que era o que havia ocorrido.

- Ela não me deixou ir! - Hikari praticamente gritou, furiosa. - Você acredita numa coisa dessas?

- E por que ela não te deixou ir?

- Só porque é próximo ao local onde se localiza a barreira.

- "Só"?

Hikari fez bico e cruzou os braços, irritada. Ela própria não conseguia entender por que ainda perdia tempo procurando por Toshihiko naqueles mo­mentos. Afinal, ele sempre defendia Sofie.

- A barreira está fechada. O que acham? Que um youkai pode surgir lá do nada e me sequestrar? Aliás, nem sei porque fariam isso. Eu nem despertei minha energia. Pra eles, sou apenas uma garota normal.

- Um dia você vai entender.

A forma séria com que ele dissera fez Hikari ficar intrigada. Contudo, deixou aquilo de lado quando o rapaz completou:

- Além do mais, você é muito nova para viajar sozinha com amigas.

- Eu já tenho treze anos! Não sou mais criança!

- Vamos fazer o seguinte? Vou falar com sua mãe e me oferecer para levar você e suas amigas nesse fim de semana. Talvez assim ela deixe.

O rosto de Hikari se transformou, dando lugar a um grande e animado sorriso. Empolgada, ela se levantou num pulo.

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