História de uma assassina

Tibet

Hoje fazem 5 meses que Miguel partiu,deste então ele não entrou em contato com ninguém,nem mesmo comigo,penso enquanto me acomodo melhor no avião.Pois é você leu direito a-v-i-ã-o.

Não entendeu né pois então é o seguinte:

Hoje de manhã fui chamada até a sala de Dom Affonso,assim que cheguei lá ele me disse que eu estava precisando de férias e por isso ia me mandar passar um tempo em uma vila muito pequena que fica no topo no Himalaia,isso mesmo Dom Affonso me mandou para o Tibet,vê se pode isso.

Eu até tentei negar,dizendo que eu estava bem,mas ele não se convenceu,disse que se eu não descansasse acabaria matando alguém,isso só porque mandei um dos seguranças para o hospital ontem a noite,mas juro que oi merecido,ele me chamou de vadia,pouco depois a ambulância veio busca-lo.

Não consegui demover a ideia de Affonso portanto logo estava a caminho do aeroporto,pois é nem minha mala pude fazer,Dom Affonso mandou que ela fosse feita por uma das empregadas e colocada no carro enquanto ele conversava comigo,como vocês viram ele não me deu nem a escolha,só tive tempo de pegar algumas coisas no meu quarto e o próprio Dom Affonso me levou até o aeroporto.

O sol já tinha se posto a muito tempo quando o avião finalmente aterrizou,fui uma das últimas a sair ,logo peguei minha bagagem e fui em direção a saída para procurar um táxi,mas assim que saí dei de cara com um carro a minha espera e um motorista com uma plaqueta com meu nome,logo entrei no carro e ele o pôs em movimento.

Depois de cerca de uma hora finalmente chegamos ao hotel onde eu iria passar a noite,uma vez que,segundo o motorista Hiro,eu partiria no amanhecer do dia.Teria uma longa caminhada de três dias montanha acima até chegar a essa aldeia onde passaria os meus próximos 2 meses.

Como estava cansada,apenas tomei um longo banho e caí na cama,acordei no dia seguinte com Hiro batendo na minha porta,olhei no relógio e vi que eram 4 horas da manhã,saí da cama e abri a porta para o mesmo,uma bandeja com um café da manhã que me pareceu ótimo.

Dei passagem a ele e fui tomar meu banho,pouco depois tomei o café e partimos,minha mochila para a caminhada já estava pronta e Hiro disse que minha outra mala estaria a minha espera quando eu chegasse na aldeia,não entendi isso muito bem,mas decidi não perguntar.

As 5 horas da manhã partimos do hotel e fomos até a base de uma montanha,de onde partiria a expedição até a aldeia.Era um grupo de 20 pessoas,das quais 5 eram guias e os demais visitantes que ficariam pelo caminho em outras aldeias,somente eu e mais dois iriamos até o fim da trilha ou seja até o topo da montanha.

Partimos quando os primeiros raios de sol surgiram no horizonte.