O Vizinhoo, Luan Santana 1

Parto Do Breno -48

Havia se passado uma semana. Daqui a dois dias será meu parto. E fico feliz em saber que logo terei meu filho em meus braços. Mesmo por tudo ter acontecido derrepente. Eu não me imaginava mãe com quase 21 anos. Meus planos eram me mudar para São Paulo e lá fazer uma faculdade, como sempre sonhei. Depois que me formasse eu veria o que iria fazer. Mas tudo aconteceu tão derrepente, eu descobri que estava grávida, sem planejar, com meu amigo, o qual eu era e acho que ainda sou apaixonada. Minha vida deu realmente uma volta. Os planos que eu tinha ainda existem, mais eu só poderei seguir com eles depois que tudo se acertar de certa forma. "Toc Toc", foi o som da minha porta. Deve ser minha mãe.

- Pode entrar mãe.-gritei.

Karen: Como sabia que era eu?- disse entrando.

Isabella: Sei lá. - dei de ombros.

Karen: Vamos descer? O jantar já está pronto.-sentou na cama.

Isabella: Me ajuda a levantar, por favor.- estendi minha mão. Ela logo pegou-a me ajudando a sentar na cama.- Eu não estou com fome, mãe.-diz careta.- Minha barriga está doendo um pouco, mais eu estou contando o tempo de intervalo da dor. Não é uma contração.

Karen: tem certeza?-perguntou preocupada.- Se você sentir essas dores novamente, não fica quieta, pode ser que esteja começando.- me disse.

Isabella:Mas meu parto está marcado para daqui a dois dias.-questionei.

Karen: Mas os bebês são apressados, eles podem nascer alguns dias antes. Você mesma nasceu uma semana antes do dia marcado.-sorri acolhedora.

Isabella: Agora eu fiquei com mais medo.- aolhei.- Como foi quando a senhora me ganhou?-perguntei.
-

Karen: Ah, eu fiquei muito nervosa, confesso! Na hora do parto doeu bastante.-fiz careta- MAS, depois que você saiu...

Isabella: Não precisa contar mais.- a interrompi, com uma cara de medo.
-

Karen:Não, deixa eu contar.-me olhou fingindo estar brava- Depois que eu ouvi seu choro, foi como se aquela dor tivesse valido a pena. Eu chorei, sorri. E quando te vi pela primeira vez, eu percebi que nada mais importava para mim. Eu tinha alguém para amar e que me amasse. Eu vi que naquela hora eu tinha alguém para me importar, alguém que sem pensar duas vezes eu mataria e morreria por ela. Alguém que hoje é um orgulho para mim, que de certa forma acelerou o ciclo de vida, agora vai se tornar uma mãe, uma mulher de verdade. E eu quero aproveitar esse momento para te dizer que, no começo é sempre ruim, que as vezes você vai querer chorar por não saber o que fazer, vai sorrir porque conseguiu fazer o que deveria fazer e de forma correta. Mas depois, depois tudo melhora. A nossa vida é assim. Ser MÃE é isso. Você vai chorare sorrir com o Breno. Você vai ensinar e aprender com ele. É uma coisa mágica.- eu já estava chorando, e em meio as lágrimas a abracei forte.

isabella: Obrigada mãe. Eu tenho medo de não conseguir ser para o Breno, metade do que a senhora é para mim. Ao mesmo temo em que eu estou segura de que consigo, eu me enfraqueco e não tenho noção alguma de como fazer isso.-solucei.

Karen: Eu estou aqui para isso.- segurou minha cabeça entre suas mãos.. Eu quero e vou te ajudar. E eu tenho certeza de que você será uma excelente mãe para o Breno. Ele vai se orgulhar e muito de você. EU me orgulho de você. Por ter enfrentado tudo de cabeça erguida, sem fraquejar. Você é uma pessoa independente, tem suas próprias coisas . Você é uma menina-mulher de fibra. A minha menina-mulher de fibra.-sorriu, sorri de volta- Vai dar tudo certo, é só ter fé e determinação. O resto a gente conquista e enfrenta de cabeça erguida. Como você sempre fez.

Isabella: Obrigada. Obrigada por tudo. Eu te amo.

: Será que posso me juntar as duas mulheres da minha vida?- disse meu pai. Ele havia chegado derrepente no quarto.(Ops O nome do pai dela n é Denis, Ele vai se chamar "Max")

Isabella: Claro, pai. Não precisa nem perguntar.-sorri- Senta aqui com a gente.- bati no lado vazio da cama. Ele logo veio até nós.- Eu quero aproveitar esse momento e lhe agradecer, pai.-peguei em sua mão- Lhe agradecer por todo o apoio. Agradecer por não me julgar e por não me abandonar. -sorri emocionada, dinovo.

Max: Que pai eu seria se te abandonasse !? Eu quem tenho que te agradecer por me dar um netinho. Daqui a pouco ele vai estar conosco aqui em casa.-sorriu.

Isabella: Com certeza, pai. Mãe, eu não estou muito bem, não vôo jantar. Mas quero fazer um pedido.-sorri.

Pode dizer.-disseram juntos.

Isabella: Fiquem comigo aqui até eu pegar no sono? Como nos velhos tempos.- perguntei envergonhada. Os dois gargalharam.

Pode deixar, meu amor. A gente fica com você.-disse minha mãe.

isabella: Obrigada.- me ajeitei nacama com cuidado e eles ficaram junto comigo no quarto, até eu dormir.

Estava dormindo quando comecei a sentir umas dores na barriga.

Meu Deus, filho.-coloquei a mão na barriga- Por favor, não nasça agora.- me sentei na cama com um pouco de dificuldade, acendi o abajur e peguei meu celular no criado mudo. Quando olhei as horas eram 03:00 da manhã.- AAI. Meus Deus vai nascer agora. Não é possível. MÃE.-gritei. Alguns minutos depois a vi entrando com tudo no quarto.

Karen:O que foi?-disse ofegante.

Isabella: Vai nascer ago.. AAI. Vai nascer agora.-ela arregalou os olhos.

Karen: Vem, levanta.- me ajudou.- Eu preciso que você troque de roupa, eu vou chamar seu pai.

Isabella: Tudo bem. Não precisa ficar tão preocupada.-a acalmei.- As dores ainda estão leves, eu acho.- disse para acalmá-lá, mais a verdade era que sim, estava doendo.
-

Karen: Tudo bem. Vai lá, troca de roupa e eu vou me trocar também.-ia saindo mais agritei.

Isabella : Eu preciso avisar o Luan, mãe. Por favor, liga para ele.-ela assentiu rápido e correu para o quarto. Fui me arrumar também.