Breno Doente 73

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(Isabela Narração)

Estava na faculdade. Havia conseguido fazer o trabalho e acho que o professor gostou da minha ideia.


Quando a aula havia acabado comecei a sair da sala e senti meu celular vibrando. Era minha mãe.

- Oi, mãe. Está tudo bem?-Atendi e perguntei.

Karen: Oi, filha. Você já saiu da faculdade?-perguntou.

Isabella: Estou saindo agora. Por quê?-procurei a chave do meu carro na bolsa.

Karen: O Breno...

Isabella: O que tem o Breno?-a interrompi preocupada.

Karen: Calma. Ele ficou com febre derrepente e não come nada. Eu esperei você sair da faculdade para não te atrapalhar.-suspirou.

Isabella: A senhora deveria ter me ligado, mãe. O meu filho é mais importante que uma aula. Por favor.-fechei os olhos nervosa- Eu estou indo para casa. Arruma ele que eu vou levá-lo no hospital.

Karen: Tudo bem. Mas não venha correndo. Cuidado no trânsito. Ele só está com uma febre. Não precisa correr.-concordei com a cabeça. Mesmo sabendo que ela não conseguiria ver.

Isabella: Tá bom. Pode deixar. Arruma ele por favor, mãe.-Desliguei.

Eu fiquei preocupada com o Breno. Ele nunca foi de ficar assim. E eu vou fazer de tudo para que ele fique bem. Eu faço tudo pelo meu filho. Agora eu consigo entender exatamente o que minha mãe sentia.

Fui para o estacionamento da faculdade e peguei meu carro. Fui o mais rápido que pude para casa. Quando cheguei lá, Breno estava no colo da minha mãe, quietinho. Quando o vi meu coração se apertou, sempre me acostumei vê-lo brincando, feliz. Quando ele me viu, logo começou a chorar, pedindo meu colo.

- Oh, meu amor.-o peguei.- Você está dodói?-beijei sua testa e percebi que ela estava realmente quente.- Mãe, pega a bolsa dele lá no quarto. Os documentos dele estão na bolsa.-ela concordou e foi até o quarto do Breno pegar sua bolsa. Fiquei o ninando até que ele parasse de chorar e ficasse com a cabeça deitada em meu colo. Eu odeio o ver assim. Me sinto uma imprestável por não fazer nada para que ele ficasse melhor.

Karen: Vamos, filha?-ela apareceu com a bolsa. Peguei minha bolsa e fomos até meu carro. Quando ia colocar o Breno na cadeirinha ele começou a chorar. Pois não queria sair do meu colo. Respirei fundo.- Me dá aqui a chave. Eu vou dirigindo e você senta com ele no colo atrás. Não tem problema.-concordei. E logo fomos em direção ao hospital.

(...)

- Ele está com a garganta ruim, e o resfriado repentino nele foi o que causou a febre.-disse a Dra. Beatriz. Ela desde o começo acompanha o crescimento e a saúde do Breno. Apenas concordei.

Ele estava chorando bastante.

Dr. Ele ainda é novinho, então tudo para ele multiplica. Ele fica mais quieto, não come provavelmente.-concordei. Ela o examinou e o encaminhou para que tomasse soro.

Quando o vi deitado na maca, quietinho tomando soro. Meu coração se apertou e comecei a chorar baixinho. É tão ruim vê-lo. assim.

Karen: Filha.-a olhei.- Não chora, querida. Ele vai ficar bem. É só a garganta.-assento a abraçando e segurando a mão do Breno.- Liga para o Luan e avisa para ele. Se não depois ele vai ficar chatiado por você não ter avisado.-a encarei.

Isabella: Fala com ele, por favor? Não quero ter que falar com ele, não agora.-ela assentiu e saiu da sala indo ligar para o Luan.

Fiquei sentada ao lado do Breno que agora dormia. Ele deveria ter ficado bastante cansado. Coitado do meu filho. Peguei meu celular e fui no meu instagram.

O Vizinhoo, Luan Santana 1Onde histórias criam vida. Descubra agora